Nome da Atividade
PRÉ-HISTÓRIA BRASILEIRA I
CÓDIGO
1670023
Carga Horária
68 horas
Tipo de Atividade
DISCIPLINA
Periodicidade
Semestral
Unidade responsável
CARGA HORÁRIA TEÓRICA
4
FREQUÊNCIA APROVAÇÃO
75%
CARGA HORÁRIA OBRIGATÓRIA
4
CRÉDITOS
4

Ementa

Estudo e discussão do processo de ocupação pré-histórica do Brasil abordando as diversas teorias e renovação do conhecimento científico na área, relacionando os modelos explicativos para as sociedades regionais aos seus fundamentos epistemológicos na teoria arqueológica (identificação e caracterização das escolas arqueológicas e suas influências).

Objetivos

Objetivo Geral:

Discussão crítica da história da arqueologia brasileira.

Conteúdo Programático

1 – História da Arqueologia Brasileira – formação e desenvolvimento
2 – A ocupação inicial do território e suas implicações na discussão internacional do povoamento da América
3 – As sociedades caçadoras coletoras e pescadoras do Holoceno antigo e médio
4 – Sedentarismo, agricultura, complexificação social
5 – O contato com os conquistadores europeus

Bibliografia

Bibliografia Básica:

  • Andrade LIMA, Tânia. A arqueologia na construção da identidade nacional: uma disciplina no fio da navalha. Canindé, Xingó, 2007, 9:11-24.
  • ARAÚJO, Astolfo. 2004 A variabilidade cultural no período Paleoíndio no Brasil (11.000 – 8.000 AP): algumas hipóteses. Revista do CEPA, 28 (39), 2004: 111-130.
  • BARRETO, Cristina. 1999/2000 A construção de um passado pré-colonial: uma breve história da arqueologia no Brasil. Revista da USP, 44 (1): 32-51.
  • BROCHADO, José Proença. 1989 A Expansão dos Tupi e da Cerâmica da Tradição Polícroma Amazônica. Revista Dédalo, 27:65-82.
  • DEBLASIS, Paulo; Andreas Kneip; Rita Scheel-Ybert; Paulo César Giannini; Maria Dulce Gaspar. SAMBAQUIS E PAISAGEM Dinâmica natural e arqueologia regional no litoral do sul do Brasil. ARQUEOLOGÍA SURAMERICANA/ARQUEOLOGIA SUL-AMERICANA 3,1, enero/janeiro 2007.
  • DIAS, A.S.. Novas perguntas para um velho problema: escolhas tecnológicas como índices para o estudo de fronteiras e identidades sociais no registro arqueológico. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Ciências Humanas, Belém, v. 2, n. 1, p. 59-76, jan-abr. 2007.
  • DIAS, Adriana S. 1995 Um Projeto para a Arqueologia Brasileira: Breve Histórico da Implementação do PRONAPA. Revista do CEPA, 19 (22): 25-39.
  • ETCHEVARNE, Carlos. 1999/2000. A ocupação humana no nordeste brasileiro antes da colonização portuguesa. Revista da USP, 44 (1):112-141.
  • FERREIRA, Lúcio Menezes; NOELLI, Francisco S. A Persistência da Teoria da Degeneração e do Colonialismo nos Fundamentos da Arqueologia Brasileira. História, Ciências, Saúde: Manguinhos, (14): 4, 1239-1264, 2007.
  • GOMES, D. Cerâmica Arqueológica da Amazônia. São Paulo: EDUSP.
  • ORGE, M.; PROUS, A. & RIBEIRO, L. Brasil Rupestre – arte pré-histórica brasileira. Brasília: Curitiba: Petrobrás: Ministério da Cultura: Editora Zencrane, 2007.
  • Lessa, Andrea, Scherer, Luciane Z. O outro lado do paraíso: novos dados e reflexões sobre violência entre pescadores-coletores pré-coloniais. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo, 18: 89-100, 2008.
  • MARTIN, G. 1997. Pré-História do Nordeste do Brasil. Recife: Editora Universitária/UFPE (2a. edição).
  • MENDONÇA DE SOUZA, A. 1991 História da Arqueologia Brasileira. Pesquisas-Antropologia, 46
  • MORALES, W. F.; MOI, F. P. (Orgs.). Cenários Regionais em Arqueologia Brasileira. São Paulo/Porto Seguro: Annablume; ACERVO - Centro de Referência em Patrimônio e Pesquisa, 2009.
  • NEVES, Eduardo G. 1999/2000 O velho e o novo na arqueologia amazônica. Revista da USP, 44 (1): 86-111.
  • NEVES, W. A.; PILÓ, Luis Beethoven. O Povo de Luzia. 1. ed. São Paulo: Editora Globo, 2008.
  • NOELLI, Francisco. 1996 As Hipóteses sobre o Centro de Origem e as Rotas de Expansão dos Tupi. Revista de Antropologia da USP, 39: 7-54.
  • OLIVEIRA, Jorge Eremites & VIANA, Sibeli. 1999/2000. O Centro-oeste antes de Cabral. Revista da USP, 44 (1):142-189
  • ROBRAHN-GONZALEZ, Érika 1996. Os grupos ceramistas pré-coloniais do Centro-oeste Brasileiro. Revista do MAE/USP, 6: 83-121.
  • SCHAAN, Denise P. Uma janela para a história pré-colonial da Amazônia: olhando além – e apesar – das fases e tradições. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Ciências Humanas, Belém, v. 2, n. 1, p. 77-89, jan-abr. 2007.
  • SCHMITZ, P. I.; BARBOSA, A. S., JACOBUS, A. L., RIBEIRO, M. B. – 1989. Arqueologia nos cerrados do Brasil central, Serranópolis. Pesquisas 44.
  • SCHMITZ, P. I.; BARBOSA, A; MIRANDA, A. 1996. Arqueologia nos Cerrados do Brasil Central: sudoeste da Bahia e leste de Goiás – O Projeto Serra Geral. Pesquisas, Série Antropologia. São Leopoldo, Instituto Anchietano de Pesquisas, n. 52.
  • TENÓRIO, Maria Cristina. Pré-história da Terra Brasilis. Rio de Janeiro: UFRJ, 1999.
  • TOCCHETTO, F. B. 1998. A cerâmica do Guarani missioneiro como símbolo de identidade étnica. In: KERN, A. A. (Org.) Arqueologia Histórica Missioneira. Porto Alegre: EDIPUCRS, pp. 151-176.

Bibliografia Complementar:

  • DEBLASIS, Paulo, Suzanne K. Fish, Maria Dulce Gaspar e Paul R. Fish, 1998. Some references for the discussion of complexity among the sambaqui moundbuilders from the southern shores of Brasil. Revista de Arqueologia Americana 15:75-105.
  • FRANCHETTO, B. & HECKENBERGER, M. (Ed.) Os Povos do Alto Xingu: História e Cultura. Rio de Janeiro, UFRJ. 21-62 pp.
  • GASPAR, Madu. 2000 Sambaqui: arqueologia do litoral brasileiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. 89 pp.
  • PROUS, A. Arqueologia Brasileira. Brasília: UNB. 145-198 pp.
  • SOUZA, C.R. de G.; SUGUIO, K.; OLIVEIRA, A.M. dos S.; DE OLIVEIRA, P.E. Quaternário do Brasil. Ribeirão Preto, Holos Editora, 2005.
  • VIVEIROS DE CASTRO, E.“Perpectivismo e multinaturalismo na Amazônia indígena”. In A inconstância da alma selvagem. São Paulo: Cosac & Naify, 2002.

Disciplinas Equivalentes

Disciplina Curso
PRÉ-HISTÓRIA BRASILEIRA I Antropologia - Hab. em Antropologia Social (Bacharelado)
PRÉ-HISTÓRIA BRASILEIRA I Antropologia - Hab. em Arqueologia (Bacharelado)

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