Nome da Atividade
MEDICINA DE COMUNIDADE
CÓDIGO
0450005
Carga Horária
204 horas
Tipo de Atividade
DISCIPLINA
Periodicidade
Semestral
Modalidade
PRESENCIAL
Unidade responsável
CARGA HORÁRIA TEÓRICA
4
CARGA HORÁRIA PRÁTICA
8
FREQUÊNCIA APROVAÇÃO
75%
CARGA HORÁRIA OBRIGATÓRIA
12
CRÉDITOS
12
NOTA MÉDIA APROVAÇÃO
7

Ementa

A Disciplina de Medicina de Comunidade prepara os alunos para aprimorar a compreensão do Sistema Único de Saúde (SUS) e da Atenção Primária à Saúde (APS). Através da participação e interação com as equipes de saúde das Unidades Básicas de Saúde (UBS), os alunos começam a participar ativamente do cuidado a população através de atendimentos em Ações Programáticas (puericultura, pré- natal, prevenção de câncer de colo de útero e mama) e entram em contato com a demanda dos problemas mais prevalentes sempre em níveis crescentes de complexidade. Combina atividades teóricas e práticas nas UBS e utiliza diversas técnicas pedagógicas que possibilitam que o aluno conheça o território, realize visitas domiciliares, ações programáticas e atendimento aos agravos mais prevalentes na população.

Objetivos

Objetivo Geral:

GERAL: Estimular o acadêmico a participar ativamente no atendimento a consultas de ações Programáticas na Unidade Básica de Saúde (UBS), sempre em níveis crescentes de complexidade dos problemas agendados e sob supervisão.
ESPECÍFICOS: Desenvolver no aluno habilidade para reconhecimento e identificação de um determinado território, de forma refletir sobre a cobertura das ações em saúde; Apresentar e instrumentalizar o aluno a utilizar o Método Clínico Centrado na Pessoa de forma que ele o aplique nas atividades práticas na UBS; Expor o aluno ao cuidado de necessidades de saúde comuns das pessoas inseridas em Ações Programáticas neste nível de atenção à saúde; Monitorar as ações programáticas da saúde da criança, saúde da mulher (Pré-natal e Prevenção do Câncer de Colo de Útero) e testes rápidos; Possibilitar que o aluno entre em contato com a demanda dos agravos mais
prevalentes neste nível de atenção à saúde; Avaliar a demanda atendida pelos alunos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS); Operar projetos terapêuticos integrados com a equipe da UBS.

Conteúdo Programático

Introdução
Atividade pedagógica baseada na exposição às necessidades de saúde de grupos mais vulneráveis.
Semiologia e epidemiologia são as ferramentas para mediar a exposição.
Alunos, docentes, residentes, técnicos como uma equipe com objetivos compartilhados durante um semestre.
Neste semestre a disciplina adota como objeto de trabalho o monitoramento das ações programáticas destinadas aos grupos mais vulneráveis e intervenção sobre o grupo de idosos sem autonomia para sair desacompanhados de casa.
Organização didático-pedagógica
Apresentação da Disciplina
O objeto de estudo e sua natureza – Monitoramento de ações programáticas.
O projeto – cuidado clínico de usuários inseridos em grupos populacionais mais vulneráveis, monitoramento das ações programáticas e, intervenção sobre idosos sem autonomia para sair de casa desacompanhados.
Os conceitos básicos envolvidos - população alvo e amostra, amostragem, representatividade, principais delineamentos epidemiológicos, precisão e validade, medidas de freqüência (incidência, prevalência), medidas de tendência central e dispersão, medidas de efeito, poder. Numerador, denominador, cobertura, adequação, plausibilidade, efetividade, eficiência, eficácia, integralidade, equidade...Governabilidade, capacidade de governo, projeto estratégico. Legislação e ABS, cuidado clínico e problemas comuns em ABS.
Os instrumentos - mapa físico do território, questionários e registros - precisão e validade. Desenvolvimento de instrumentos, indicadores e planilhas para o registro dos resultados do monitoramento. Construir a partir daqueles já utilizados em outros estudos realizados. Exercício de semiologia geral e propedêutica médica em ABS durante o acompanhamento domiciliar dos idosos.
Fontes de dados - primárias e secundárias (bases de dados novos e registros).
Logística do trabalho de campo – detalhamento prévio de aspectos do roteiro de exposição durante o semestre para o cuidado clínico sob supervisão, coleta de dados, registro e análise
Como continuar estudando? – busca ativa do conhecimento, as fontes, as formas e a rede de ajuda.
Exposição prática
Carga horária destinada:
Cuidado clínico na UBS
Registros
Deslocamentos no território para o cuidado domiciliar agendado para períodos de uma semana, acompanhados por atores do CLS, da comunidade e/ou da equipe.
Atividade de monitoramento das ações programáticas
Monitoramento e Avaliação de Ações Programáticas
Necessidades e etapas Puericultura Pré-natal Idosos
Atualização dos cadastros
Cadastramento dos novos usuários
Escolha dos Indicadores
Revisão final dos instrumentos para coleta de dados
ELB
Intervenção
Acompanhamento
Oficina de trabalho para análise de dados e elaboração de relatórios
Análise
Elaboração de Relatórios
Apresentação de resultados
Atividade Clinica no cuidado individual em ações programáticas
UBS
Observação de consultas em ações programáticas
Intervenção nas consultas de ações programáticas com níveis crescentes de autonomia
Cuidado domiciliar
Cadastramento dos idosos sem autonomia por busca ativa e rastreamento oportunístico
ELB – Anamnese, exame físico, aplicação do questionário do ELB
Intervenção - Visitas domiciliares periódicas aos idosos sem autonomia para cuidado clínico e fisioterapia preventiva
Acompanhamento - Anamnese, exame físico, aplicação do questionário.
Reflexão teórica complementar
Oficina de implantação - Capacitação inicial
Aulas teóricas
Estudo dirigido
Trabalho em grupo
Oficina de encerramento do semestre - Apresentação de resultados e Avaliação

Bibliografia

Bibliografia Básica:

  • Duncan BB, Schmidt MI, Giugliani ER. Medicina Ambulatorial: condutas clínicas em atenção primária. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004
  • Gusso G, Lopes JMC. Tratado de Medicina de Família e Comunidade – Princípio, formação e prática. Editora ArtMed, 2012
  • Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica N° 13: Controle dos cânceres de colo de útero e de mama, 2a Edição, 2013. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/cab13.pdf
  • Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica N° 32: Atenção ao pré- natal de baixo risco, 2013. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/caderno_32.pdf
  • Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica N° 33: Saúde da Criança: Crescimento e Desenvolvimento, 2012. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/caderno_33.pdf
  • Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica N° 23: Saúde da Criança: Nutrição infantil, 2009. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad23.pdf
  • Ministério da Saúde. Caderno de Atenção Básica N° 29: Rastreamento, 2010. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad29.pdf
  • Ministério da Saúde. Caderno de Atenção Primária N° 28: Atenção à demanda espontânea na APS, Volume I, 2011. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/caderno_28.pdf
  • Ministério da Saúde. Caderno de Atenção Primária N° 28: Atenção à demanda espontânea na APS, Volume II, 2012. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/caderno_28.pdf

Bibliografia Complementar:

  • Capilheira MF, Santos IS. Fatores individuais associados à utilização de consultas médicas por adultos. Revista de Saúde Pública 2006;40:436-443.
  • Beaglehole R, Bonita R, Kjellstrom T. Epidemiologia Básica. São Paulo: Editora Santos, 1996.
  • Kloetzel K. Medicina Ambulatorial. Princípios Básicos. São Paulo: EPU. Editora Pedagógica e Universitária LTDA, 1999.
  • Medronho RA e Bloch KV. Epidemiologia. São Paulo: Editora Atheneu, 2a Edição, 2008.
  • Ministério da Saúde. Caderno de Atenção Básica N° 14: Prevenção Clínica de doença cardiovascular, cerebrovascular e renal crônica, 2006.
  • Ministério da Saúde. Caderno de Atenção Básica N° 35: Estratégias para o Cuidado da Pessoa com Doença Crônica, 2014. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/caderno_35.pdf
  • Ministério da Saúde. Caderno de Atenção Básica N° 37: Hipertensão Arterial Sistêmica, 2013. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/caderno_37.pdf
  • Ministério da Saúde. Caderno de Atenção Básica N° 36: Diabetes Mellitus, 2013. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/caderno_36.pdf
  • Ministério da Saúde. Cadernos da Atenção Básica, No 40; Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica : o cuidado da pessoa tabagista, 2015. Disponível em: 189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/caderno_40.pdf
  • Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Infecções Sexualmente Transmissíveis. Comissão Nacional de Incorporação de T ercnologias no SUS, 2015. Disponível em: http://conitec.gov.br/images/Consultas/Relatorios/2015/Relatorio_PCDT_IST_ CP.pdf

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