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15/10/2018 - 13/09/2019

Ciências Biológicas - Morfologia - Histologia

A disciplina de Histologia é uma das ciências médicas mais antigas que estuda estruturas e funções do corpo humano, e pode ser considerada como uma coluna fundamental para as ciências que formam profissionais da área da saúde. Com base nisso, é imprescindível a existência de um vínculo estreito entre professores e alunos. Para tanto, ao se estabelecer a relação professor-aluno, é necessário ter a clareza de que esses indivíduos precisam ser vistos como seres humanos. Nesse relacionamento, considerado longo e complexo, os sujeitos se influenciam reciprocamente, e os resultados do ensino e da aprendizagem dependerão das muitas possibilidades de diretrizes desse relacionamento (Jardilino et al., 2010). Nessa perspectiva, percebemos, com base em Stacciarini e Esperidião (Stacciarini; Esperidião, 1999) que o conteúdo era e continua a ser apresentado de forma expositiva, gerando como resposta a unilateralidade de comunicação e a restrição do raciocínio crítico do aluno. Isto se contrapõe à teoria – muito utilizada na área da saúde, de que é no diálogo entre educador e educando que ambos aprendem e ensinam (Freire, 1987). Na Universidade Federal de Pelotas (UFPel), instituição em que este estudo será desenvolvido, o ensino de Histologia é um componente curricular de cursos das áreas das Ciências da Saúde, entre eles o curso de Farmácia, trazendo preocupações ao professor responsável pela disciplina ao perceber as dificuldades apresentadas pelos acadêmicos. Muitas vezes, esse caráter interno da Histologia torna seu ensino monótono e desmotivante,principalmente para os acadêmicos que se deparam pela primeira vez com seus conteúdos e que ainda não têm bem clara a necessidade de um conhecimento sólido e profundo do assunto. Esse fato acaba por exigir que o professor compreenda por que esse processo ocorre e, em consequência, repense novas metodologias de ensino.