Nome do Projeto
Acompanhamento do desenvolvimento da cultura da pitaya em produtores agroecológicos da região sul do RS
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
08/07/2019 - 08/06/2020
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Agrárias
Eixo Temático (Principal - Afim)
Educação / Tecnologia e Produção
Linha de Extensão
Desenvolvimento regional
Resumo
A pitaya possui grande distribuição geográfica apresentada por diferentes espécies, isso mostra sua capacidade de adaptação a condições ambientais distintas. Considerada como uma frutífera promissora de aparência exótica que agrada ao consumidor, possibilita ao produtor um novo nicho de mercado, tornando-se uma fonte extra de renda em pequenas propriedades familiares. Portanto, torna-se importante a obtenção e disseminação dos conhecimentos sobre o manejo em diferentes sistemas de cultivo dessa frutífera, uma vez que são poucos os trabalhos desenvolvidos com a cultura a campo. Este projeto tem como objetivo geral promover o intercâmbio de conhecimentos entre estudantes e produtores da região relacionados ao desenvolvimento do cultivo da pitaya em propriedades agroecológicas da região Sul do Rio Grande do Sul. O projeto será desenvolvido em quatro propriedades rurais agroecológicas das cidades de Pelotas, Morro Redondo e São Lourenço do Sul. Serão realizados estudos diagnósticos da introdução do cultivo na região, acompanhamento do crescimento e desenvolvimento cultura em dois tipos de cultivo, disseminação de conhecimento promovida através da troca de saberes entre agricultores, alunos, técnicos e pesquisadores envolvidos no projeto por meio da realização de dias de campo e mutirões

Objetivo Geral

Este projeto tem como objetivo geral promover o intercambio cultural e de conhecimentos entre a Universidade Federal de Pelotas e a comunidade da região relacionados a inserção e desenvolvimento da cultura da pitaya em pequenas propriedades agroecológicas da região Sul do Rio Grande do Sul.

Justificativa

A pitaya, pertencente à família Cactaceae, possui grande distribuição geográfica apresentada por diferentes espécies, isso mostra sua capacidade de adaptação a condições ambientais distintas. Além disso, os cactos apresentam grande vantagem em relação às outras plantas devido à sua morfologia e metabolismo, representando um grupo de plantas capazes de se desenvolverem e produzirem em regiões quentes e úmidas, regiões mais frias e em condições de limitação hídrica (SILVA, 2014).
Considerada como uma frutífera promissora, a pitaya possui aparência exótica que agrada ao consumidor, sabor doce, suave e propriedades nutricionais e funcionais (ORTIZ-HERNANDEZ 2000; LIMA et al., 2013; MOREIRA et al., 2012), todas essas qualidades agregam valor ao fruto, possibilitando ao produtor um novo nicho de mercado, tornando-se uma fonte extra de renda em pequenas propriedades familiares.
Devido ao fato da região Sul apresentar em sua grande maioria minifúndios, com a fonte de renda oriunda principalmente da agricultura e pecuária faz-se necessário à busca por tecnologias que tornem a propriedade rural sustentável do ponto de vista ambiental, social e econômico. A região Sul do Rio Grande do Sul, nos últimos anos, vem sofrendo com problemas de seca que prejudicam as lavouras e consequentemente a renda dos produtores, nesse sentido a rusticidade da pitaya seria uma alternativa viável e rentável aos agricultores.
Portanto, torna-se importante a obtenção e disseminação dos conhecimentos sobre o manejo dessa frutífera, uma vez que são poucos os trabalhos desenvolvidos com a cultura a campo; sendo importante a comparação entre os seus sistemas de cultivo, aceitação da fruta pelos consumidores da região Sul e rentabilidade para o produtor.

Metodologia

O projeto será desenvolvido em quatro propriedades rurais agroecológicas das cidades de Pelotas, Morro Redondo e São Lourenço do Sul, localizadas na região Sul do estado do Rio Grande do Sul. O clima dessa região é tipo Cfa segundo a classificação Koppen.
Para o estudo diagnóstico da introdução da cultura em tais propriedades será utilizado modelo de entrevista pré-estruturada com o objetivo de obter informações como local de origem e idade das mudas utilizadas, escolha do local apropriado dentro da propriedade para o cultivo da cultura e taxas de sobrevivência das mudas a campo.
Será realizado o acompanhamento da cultura em dois tipos diferentes de cultivo, sendo o primeiro a pitaya inserida dentro de agrofloresta, consorciada com outras espécies e o monocultivo. Para a comparação entre os dois ambientes serão realizadas avaliações de produção e produtividade das plantas, será determinada na colheita as variáveis de: produção de frutos por planta (Kg planta-1), produção por hectare (Kg hectare-1), número de frutos por cladódio e número de cladódios por planta.
A produção por planta será calculada levando-se em conta a massa fresca dos frutos e o número de frutos por planta. A produtividade (Kg hectare-1) será obtida a partir da densidade de plantas por hectare e da produção por planta.
A disseminação de conhecimento será promovida através da troca de saberes entre agricultores, alunos, técnicos e pesquisadores envolvidos no projeto por meio da realização de dias de campo e mutirões sobre técnicas de manejo da cultura, bem como com visitas as feiras afim de levar informação também aos consumidores por meio de banners, folders e conversas interativas. Como a cultura da pitaya é uma novidade na região Sul do Rio Grande do Sul será realizada uma pesquisa de aceitação da fruta entre os consumidores, nas feiras agroecológicas que ocorrem nas cidades através de entrevistas e análises sensorial dos frutos.

Indicadores, Metas e Resultados

Indicadores, metas e resultados esperados: As atividades previstas no presente projeto, após desenvolvidas, permitirão a formação de recursos humanos para o desenvolvimento da cultura na região, incentivo e valorização dos pequenos produtores familiares da região Sul.
Considerando a relevância econômica que a cultura pode trazer para região, espera-se através dos levantamentos, pesquisas, divulgação e troca de conhecimentos obter impactos positivos em relação aos participantes do projeto e a comunidade, que poderão, também, atuar como disseminadores dos conhecimentos adquiridos e vislumbrar alternativas tanto para o desenvolvimento econômico sustentável da região.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
CARLOS ROGERIO MAUCH2
Fabio André Mayer
Raphaella Lobo Barbosa de Jezus

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