Nome do Projeto
Comida e risco na pandemia e após: tendências da alimentação contemporânea
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
01/03/2022 - 31/08/2025
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Humanas
Resumo
Esta proposta de pesquisa, associada à bolsa Produtividade em Pesquisa concedida pelo CNPq e aos projetos de pesquisa desenvolvidos no âmbito do Grupo de Estudos e Pesquisas em Alimentação, Consumo e Cultura - GEPAC, pretende contribuir para o entendimento das tendências da alimentação contemporânea, com particular atenção a aspectos associáveis à ocorrência da pandemia de COVID-19. Isso porque importa perceber em que medida o ambiente e a adoção de protocolos sanitários de combate à disseminação do novo coronavírus incidem nas práticas alimentares e nas percepções referentes à qualidade e sanidade dos alimentos.

Objetivo Geral

Investigar questões voltadas a injunções entre biossegurança e qualidade dos alimentos, como percebidas por produtores e por consumidores.

Justificativa

Como ponto de partida, são aqui considerados dados a não redutibilidade do ato alimentar a sua dimensão biológica, sendo o comer também apreendido enquanto fato social, cultural, histórico, econômico e político e, simultaneamente, o entendimento de que não cabe à antropologia deixar à biologia, à medicina e à nutrição a prerrogativa de falar sobre os corpos. Ainda, toma-se por contexto, por um lado, a identificação de uma ansiedade urbana contemporânea diante da comida e, por outro, a partir de uso ideológico da diversidade, a valorização do local, artesanal, tradicional, processos em que o natural e o rural constituem-se como atributos do alimento desejado. Mas, se a pesquisa aqui proposta se configura a partir do quadro de entendimento sobre a alimentação descrito, antes conhecido, e tendo em conta as contribuições reconhecidas como centrais no debate sobre risco nas ciências sociais, o faz em um momento em que é particular o modo como questões referentes à biossegurança se colocam, dada a incidência, em múltiplas dimensões da vida humana no planeta, da pandemia de COVID-19. Afinal, temos que a experiência de convivência com o novo coronavírus resulta em mudanças amplas e profundas em nossa relação com o mundo. Podemos acrescentar, naquilo que aqui especificamente importa, que tais mudanças se manifestam também nas práticas alimentares, o que conforma o cenário das questões de pesquisa aqui colocadas.

Metodologia

Como se alteram, no contexto em tela, as visões de produtores e de consumidores diante das regulamentações sanitárias referentes a alimentos? Suas percepções de risco? Como esses humanos percebem e interagem com animais e microcosmo atuantes na elaboração de produtos locais, artesanais, tradicionais? Como são avaliados os alimentos processados pela agroindústria? O que é considerado “comida de verdade”? Como são atualizadas as percepções sobre Segurança Alimentar?
A partir desse conjunto de questões, a atenção será voltada a movimentos mais amplos a elas pertinentes, mas o olhar será também direcionado ao caso do Queijo Serrano, o que será realizado a partir de etnografia multissituada e levando em conta agências humanas e não-humanas nos processos observados.

Indicadores, Metas e Resultados

Estima-se a conclusão, no período, de:
* 4 trabalhos de conclusão de curso de graduação
* 4 dissertações de mestrado
* 4 teses de doutorado
* 12 apresentações de trabalho em eventos acadêmicos
* 4 artigos publicados em periódicos qualificados

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
Camila Ballus
Cristiane Veeck
Diana Patricia Bolaños Erazo
EDUARDA MENSCH
GABRIELA RICHTER LAMAS
GUILHERME RODRIGUES DE RODRIGUES
JANICE ALVES TRAJANO
LIDIANE DA SILVA HIRDES
LUANA SOUZA RODRIGUES
NICOLE WEBER BENEMANN1
RAFAELA CARDOSO DA FONSECA
RANGEL CARRARO TOLEDO BORGES
RAPHAEL MEIRELES DE OLIVEIRA
RENATA MENASCHE6
RENATA TOMAZ DO AMARAL RIBEIRO
RENATA TOMAZ DO AMARAL RIBEIRO
Raquel Rau
SARA CORADI
TAMIRES RODRIGUES SIQUEIRA
TAMIRES RODRIGUES SIQUEIRA
THAIS CARVALHO MAGALHAES BASTOS

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