Nome do Curso / Conceitos (*)
Arqueologia
Nível / Grau
Graduação / Bacharelado
Modalidade
Presencial
Turno
NOTURNO
Código UFPel
8100
Código e-MEC
1515611
Unidade
Coordenador
ACLB_EPLB_PCDLB_PPILB_QLI_EPLI_PCDLI_PPILI_QVRTotal
NOTA DO ENEM 2024/1 8112111217
ACL01L02L05L06L09L10L13L14Total
PAVE 2024/11111111119
ACLB_EPLB_PCDLB_PPILB_QLI_EPLI_PCDLI_PPILI_QTotal
SISU 2024/18113111319
Criação e Reconhecimento
Curso criado pela Resolução nº 20 de 08 de novembro de 2019.

Contextualização

Como já foi dito, nosso Bacharelado em Arqueologia não representará ruptura epistemológica com a antropologia. Ao contrário, nosso curso terá feição antropológica, atinente aos debates contemporâneos em voga. Nesse quesito, deve-se pontuar, uma vez mais, que a experiência concretizada na UFPel, na graduação e pós-graduação, é pioneira na articulação entre os campos da antropologia social e cultural e da arqueologia no país. Com a criação do Bacharelado em Arqueologia, daremos sequência a essa imbricação nos termos do que se vem conceituando como virada ontológica. Em síntese (lembrando-se que todas as sínteses simplificam as diferenças e nuances de quaisquer debates), três enunciados são acionados nessa discussão: as experiências materiais e humanas são inelidíveis e possuem múltiplos e recursivos efeitos; 2) as coisas (objetos, artefatos, paisagens) são capazes de ação social; não são meros sócio-transmissores ou epifenômenos das sociedades; 3) o modelo hilomórfico, fundado na dualidade entre forma e matéria, não dá conta da perpetuidade dos processos de formação de materiais; as coisas se emaranham continuamente.
Acionar esses enunciados implica que nossa forma de pesquisar e ensinar arqueologia é feita em consonância com os anseios e interesses de comunidades vivas. Não fazemos arqueologia dos mortos, e tampouco estudamos o passado pelo passado. Trata-se, sempre, de uma arqueologia centrada no presente, à medida que nossos estudos consideram duas questões básicas: a) o passado é um artefato herdado pelos vivos, afetando estruturas sociais, comportamentos, sensibilidades e interesses políticos contemporâneos; b) tantos humanos quanto as coisas possuem ação social, estruturando os processos de continuidade e transformação das sociedades. Daí o perfil antropológico de nosso Bacharelado em Arqueologia. Seu horizonte de pesquisa, ensino e extensão norteia-se pelo trabalho com comunidades do presente.
Esse gênero de arqueologia acerca-se de três temas principais: materialidade, multitemporalidade e ética. A noção de materialidade é central para a confecção de narrativas focadas no tempo das coisas e das cosmologias das comunidades passadas e presentes, antes do que numa estrutura temporal herdada da história, da geologia e da física, de direção unilinear e newtoniana. A multitemporalidade, por seu turno, pulsa no coração da modernidade. Ela é entendida como fenômeno heterogêneo no qual múltiplas, e frequentemente incompatíveis, formas de pensar o tempo se chocam, ou porventura se unem, ditando diferentes regimes temporais num mesmo contexto. Não se trata, portanto, do tempo homogêneo da modernidade, newtoniano, motorizado pela aceleração teleológica em direção ao progresso. A multitemporalidade borra as fronteiras artificiais entre presente e passado. Estruturas sociais, paisagens e coisas do passado são apropriadas, pensadas e vividas de forma plural pelas comunidades do presente, configurando cosmologias e cosmopolíticas diversas. Finalmente, a questão ética. Uma vez que a fronteira entre passado e presente é borrada, a arqueologia realça as distintas temporalidades políticas, ou cosmopolíticas, da modernidade. Ao fazê-lo, traz à baila discussões sobre justiça social e reparações indígenas, afrodescendentes e de comunidades subalternizadas, salientando sempre as práticas locais de construção da memória e desenvolvendo narrativas antirracistas.
Assim é que a concepção de nosso bacharelado, além de ativar práticas de pesquisa focadas em mapeamentos de sítios arqueológicos, prospecção e escavação, aplica os três temas acima discutidos por meio de abordagens antropológicas. Concretizamo-lo, principalmente, valendo-nos de métodos proporcionados pela arqueologia etnográfica. A inquietação primordial de nosso curso é encontrar caminhos, com a participação das comunidades, para o engajamento com os fenômenos sociomateriais e, consequentemente, pensar alternativas possíveis para os problemas sociais, políticos, econômicos e ecológicos da contemporaneidade, todos eles relativos ao atual período caracterizado como antropoceno. Essa dimensão torna nossa disciplina socialmente relevante, e é exatamente essa coordenada que configurará a curricularização de nossos projetosde extensão.
 

Objetivos

Objetivo geral:
- Formar profissionais aptos a desenvolver estudos e atividades relacionadas a Arqueologia. O Curso de Bacharelado em Arqueologia compromete-se a promover ENSINO de formação ampla e que garanta uma educação engajada com a transformação social, a valorização do patrimônio cultural e do meio ambiente, com responsabilidade ética e pensamento crítico. Da mesma forma, promover atividades de PESQUISA que garantam um ensino atualizado, associado ao desenvolvimento da prática profissional e a produção do conhecimento. Finalmente, as práticas de EXTENSÃO se voltam ao compromisso social da pesquisa e ensino, e à integração transformadora da sociedade de modo a contribuir com os interesses e desafios coletivos.

Objetivos específicos:
  1. viabilizar a realização de estudos sobre processos antropológicos e históricos em contextos arqueológicos diversos, ligados sobretudo à arqueologia indígena e arqueologia dadiáspora africana, considerando-se suas relações com comunidades do presente, suas multi-temporalidades e cosmopolíticas;
  2. pesquisar as formas de apropriação dos espaços por diversos coletivos, no passado e no presente, em diferentes temporalidades;
  3. caracterizar os contextos, formas de interação e relações de poder entre diferentes coletivos;
  4. pesquisar os limites e permeabilidades entre coletivos diversos e suas relações com objetos, cosmologias e cosmopolíticas;
  5. desenvolver estudos arqueológicos focados na sociomaterialidade, cosmologias e cosmopolíticas em dimensões que variarão do local ao global;
  6. seguir a consolidação dos laboratórios, grupos e núcleos de pesquisa em arqueologia existentes na UFPel, com vistas a ampliar suas potencialidades e conformar novos patamares de estudos nessas áreas, nacional e internacionalmente.

Perfil do Egresso

A/o Bacharel em Arqueologia deverá:
  • estar capacitada/o ao exercício do trabalho com pleno domínio da natureza do conhecimento científico e das práticas essenciais de sua produção e difusão, estando em condições de suprir demandas relativas ao seu campo de conhecimento;
  • estar apta/o a atuar em ensino, pesquisa e extensão, bem como no atual mercado de trabalho através de assessorias e consultorias, para salvamentos arqueológicos em cumprimento a Constituição Federal e das Leis de Proteção ao Patrimônio Cultural e Ambiental;
  • possuir senso crítico da conjuntura econômica, social, política e cultural da região onde atua, preparada/o para gerenciar diferentes projetos de pesquisa;
  • conhecer teorias, técnicas de campo e laboratoriais aplicadas no conhecimento arqueológico, assim como a legislação pertinente.

Competências e habilidades

O Bacharelado em Arqueologia visa a proporcionar formação de alto nível para atuar em instituições públicas e privadas. O curso propõe-se a oferecer uma formação holística que forme pesquisadoras/es, seja na área acadêmica ou não acadêmica, capazes de atuar em planejamento, educação, consultoria, formação e assessoria junto a instituições públicas, empresas privadas, organizações não-governamentais, movimentos sociais, partidos políticos e outros. Além disso, o curso objetiva proporcionar a discentes, no decorrer de sua formação, os seguintes aportes:
  1. conhecimento da bibliografia teórica e metodológica;
  2. destreza na comunicação escrita e oral, através de expressão clara, argumentação lógica e coerente;
  3. competência na articulação entre teoria, pesquisa e prática social;
  4. capacidade analítica;
  5. autonomia intelectual;
  6. capacidade de diálogo e ação interdisciplinares;
  7. iniciativa para a participação de acordos, parcerias e intercâmbios com entidades e instituições de ensino e pesquisa nacionais e estrangeiras;
  8. engajamento político e habilidade para interagir com coletividades, visando seu reconhecimento, promoção e desenvolvimento sustentável;
  9. capacidade para realizar mapeamento de sítios arqueológicos, prospecção e escavação;
  10. capacidade de análise e interpretação de vestígios arqueológicos recuperados em escavações;
  11. capacidade para realizar etnografias arqueológicas;
  12. capacidade para conceber planos de gestão e conservação de acervos arqueológicos,museus e parques históricos/arqueológicos;
  13. competência na utilização da informática aplicada à utilização de ferramentas gerenciais e analíticas de dados arqueológicos: produção de mapas em sistema geográfico, modelagem 3D, manuseio de banco de dados SIG;

Organização Curricular

Procedimentos e metodologias de ensino

As disciplinas integrantes da matriz curricular, bem como projetos e programas de pesquisa propostos, buscam desenvolver estratégias metodológicas que qualifiquem a prática pedagógica em concomitância às práticas e técnicas de pesquisa em Arqueologia. Para tal, propõem-se metodologias que estimulem o uso de equipamentos eletrônicos para investigação científica, o que instiga o questionamento, o planejamento, a busca e organização de informações no momento em que experenciam a pesquisa acadêmica. O currículo também contempla aulas práticas e saídas de campo, bem como aprendizagem junto aos laboratórios e as relações entre os próprios alunos e os professores. A inclusão de graduandos em projetos de pesquisa e extensão universitária também são peremeados pela lógica ensino-aprendizagem sempre no intuito de desenvolver e aperfeiçoar a didática pedagógica.
No curso de Bacharelado em Arqueologia, o suporte dado pelo Laboratório de Ensino, Pesquisa e Produção em Antropologia da Imagem e do Som (LEPPAIS), pelo Laboratório Multidisciplinar de Investigação Arqueológica (LÂMINA), pelo Núcleo de Etnologia Ameríndia (NETA), pelo Laboratório de Pesquisa e Ensino em Antropologia e Arqueologia (LEPAARQ), pelo Grupo de Estudos Etnográficos Urbanos (GEEUR) pelo Laboratório de Estudos Interdisciplinares sobre Cultura Material (LEICMA), Grupo de Estudos, Pesquisas e Ações em Arqueologia, Etnologia e Etno-história (GENTIS) e pelo Laboratório de Estudos Agrários e Ambientais (LEAA) é mais uma ação a ser mencionada. Destaca-se, nesse passo, a utilização, por parte do corpo docente e discente, dos acervos antropológicos, arqueológicos, imagéticos e sonoros como recursos didáticos e/ou desdobramentos das pesquisas para a realização de trabalhos de conclusão de curso.
 

Avaliação do ensino e da aprendizagem

A avaliação é uma etapa importante do processo de formação discente, devendo garantir o desenvolvimento das suas competências profissionais. Ela é fundamental para diagnosticar questões relevantes, aferir resultados e identificar mudanças necessárias relacionadas a problemas teórico-metodológicos.
Nas avaliações de ensino-aprendizagem deverão ser coibidos os usos de plágio, devendo a/o docente explicitarà/ao discente o quanto é grave este procedimento. Nenhuma forma de plágio ou transcrição indevida, isto é, cópia de frases de outras pessoas sem a devida e correta citação de cada obra e publicação utilizada deve ser permitida. A utilização de textos de terceiras/os sem a indicação de referência configura plágio. No desenvolvimento das atividades as/os professoras/es devem lembrar e cobrar que todas as referências dos trabalhos sejam obrigatoriamente indicadas conforme estabelecem as normas para realização de trabalhos acadêmicos da UFPEL.
Com o objetivo de construção do conhecimento intelectual e cognitivo, mais do que assimilação de conteúdos tradicionais, o Bacharelado em Arqueologia buscará fomentar na/o estudante as seguintes qualidades:
– capacidade de ouvir, olhar e expor suas idéias em sala de aula e espaços outros, a partir de parâmetros epistemológicos;
– aptidão para trabalhar em laboratório arqueológico e compor mapas culturais;
– criatividade em estruturar um projeto acadêmico com objetivo de realizar intervenções contextualizadas;
– efetivar a realização de pesquisa e/ou prática de campo arqueológica de modo a poder interpretar e estabelecer teorizações a partir dos dados coletados;
– elaboração de texto escrito sobre aspectos estudados;
– realização de uma reflexão imagética sobre aspectos estudados;
– realização de catálogos, inventários e exposições museológicas, procedendo à análise de acervo antropológico e/ou arqueológico.
Na avaliação de cada uma dessas atribuições, docentes devem seguir minimamente o que está estabelecido no Regimento Geral da UFPel, conforme os artigos 183, 184, 185, 186, 187 e 188 abaixo referidos:
“Art. 183 - A verificação do aproveitamento do aluno será realizada por disciplina, abrangendo aspectos de assiduidade e avaliação de conhecimentos.
Art. 184 - A aprovação em cada disciplina é apurada semestralmente e fica condicionada a freqüência do aluno pelo menos 75% (setenta e cinco por cento) das aulas teóricas e 75% (setenta e cinco por cento) das aulas práticas.
Art. 185 O aproveitamento será aferido em cada disciplina mediante a realização de pelo menos 2 (duas) verificações com o mesmo peso, distribuídas ao longo do período, sem prejuízo de outras verificações de aula e trabalhos previstos no plano de ensino da disciplina.
Art. 186 - A média aritmética das verificações constitui a nota semestral, considerando-se aprovado o aluno que obtiver nota semestral igual ou superior a 7 (sete).
Parágrafo Único - Os graus atribuídos aos trabalhos escolares serão em número de O (zero) a 10 (dez), admitida a primeira decimal.
Art. 187 - Considerar-se-á definitivamente reprovado o aluno que obtiver, média semestral inferior a 3 (três).
Art. 188 - O aluno que obtiver média semestral inferior a 7,0 (sete) e igual ou superior a 3,0 (três), submeter-se-á a um exame, versando sobre toda a matéria lecionada no período.
§ 1º - Considerar-se-á aprovado o aluno que, feito o referido exame, obtiver média igual ou superior a 5 (cinco), resultante da divisão por 2 (dois) da soma da nota semestral com a do exame.
§ 2º - O não comparecimento ao exame importará em atribuição ao aluno, de nota O (zero).”
 

Integração com a Pesquisa e a Pós-Graduação

Os principais indicadores de integração com a pós-graduação e outros cursos são disciplinas e a interação entre estudantes de pós-graduação e de outros cursos nas atividades e projetos desenvolvidos nos laboratórios e núcleos de docentes do curso de Arqueologia e através da participação em eventos.
Docentes do Curso de Bacharelado em Arqueologia ministram disciplinas obrigatórias nos cursos de Bacharelado e Licenciatura em História, enquanto docentes dos Departamentos de História e Geografia ministram disciplinas obrigatórias no curso de Arqueologia. Ainda no que se refere à integração através de disciplinas, prática inovadora adotada pelo Departamento de Antropologia e Arqueologia nos últimos anos tem sido a oferta de disciplinas optativas mistas, que agregam estudantes da graduação e pós-graduação. Note-se, ainda, que estas disciplinas atraem estudantes de outros cursos, sobretudo de cursos das ciências humanas.
Outra evidencia da integração da graduação e pós graduação pode ser observada na ampla participação de discentes de ambas nos projetos de pesquisa, ensino e extensão, assim como asresultantes publicações e apresentações em eventos, nacionais e internacionais, que envolvem discentes da pós-graduação e da graduação. Conjuntamente, discentes participam da organização de eventos, da montagem de exposições, de programas de rádio, de trabalhos de campo coletivos. As atividades, projetos de extensão e de ensino e realização de oficinas e disciplinas práticas nos laboratórios e núcleos de pesquisa do curso (especialmente LÂMINA, LEICMA, LEPAARQ e LEPPAIS), eventualmente resultam na posterior fixação de estudantes de graduação de outros cursos e da pós-graduação nas equipes dos laboratórios.
Outra forma de integração com a pós-graduação vêm se dando por meio dos projetos de extensão coordenados por docentes do curso. Por meio deles, estudantes de ambos os níveis (pós-graduação e graduação) convivem e trocam experiências de pesquisa e revisão bibliográfica sobre os temas tratados. O principal indicador de que essa integração vem tendo sucesso é o fato de discentes que integraram experiências em projetos de extensão terem ingressado no mestrado do PPGAnt. A publicação de trabalhos produzidos por docentes conjuntamente com estudantes de pós-graduação e de graduação é outro indicativo do êxito desta integração. Ademais, estudantes dos cursos de graduação e Pós-graduação são estimuladas/os a participar dos principais eventos das áreas de Antropologia e de Arqueologia realizados no Brasil e em outros países, especialmente os vizinhos, a exemplo dos congressos nacionais, internacionais e regionais promovidos pela SAB (Sociedade de Arqueologia Brasileira) e pela ABA (Associação Brasileira de Antropologia). 

Acompanhamento de Egressos

O Bacharelado em Arqueologia será avaliado, tanto externamente ― através do atendimento aos padrões de qualidade conforme disposto no art. 3°, inciso VIII, da Lei n° 10.861, de 14/04/2004 ― quanto internamente ― através de mecanismos do Colegiado do curso para acompanhamento profissional do egresso e da ampliação da inserção no mundo do trabalho na área de Arqueologia.
Com relação ao à avaliação interna, o Colegiado promoverá e incentivará pesquisas de avaliação junto a instituições públicas — secretarias municipais (por exemplo, Saúde, Fazenda, Cultura, Assistência Social, Educação), conselhos, autarquias, secretarias estaduais (Conselho Estadual dos Povos Indígenas, Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem), fundações, ministérios (Fundação Nacional do Índio, Fundação Nacional de Saúde, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, Petrobras, Ministério Público Federal, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) ― e junto a instituições privadas (Organizações não Governamentais, associações, empresas) que venham absorver as/os egressas/os do Bacharelado em Arqueologia.
Da mesma forma, o Colegiado do Bacharelado em Arqueologia analisará os resultados obtidos por discentes e egressas/os, no exame Nacional de Cursos, além dos pareceres de outras comissões avaliadoras externas. O relatório final correspondente a essas etapas será encaminhado à apreciação da Pró-Reitoria de Ensino (PRE).
Prevendo uma formação continuada, o Bacharelado em Arqueologia realizará seminários, prevendo a participação de egressas/os, como organizadoras/es, palestrantes, ouvintes. Esse trabalho enfatizará o grau de satisfação das/os mesmas/os em relação às condições que o Curso lhes ofereceu e vem lhes proporcionando para o atendimento das exigências de sua prática profissional. O ingresso de ex-estudantes nos mestrados, tanto da UFPEL como de outras universidades, também será empregado como instrumento de avaliação do curso.
Tendo em vista a vinculação do corpo docente com instâncias associativas, como a Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB) e os futuros conselhos nacional e regionais da profissão, as tornarão parceiras no processo de acompanhamento da produção acadêmica e profissional de egressas/os do Bacharelado em Arqueologia através do intercâmbio de dados tendo a criação e a consolidação de novos cursos de Arqueologia no Brasil.
Por fim, esse Projeto Pedagógico disporá de uma Comissão Permanente de Acompanhamento, intitulada como Sistema Interno de Avaliação, integralmente composta pelo Núcleo Docente Estruturante, descrita adiante.
 

Matriz Curricular

1º Semestre

CódigoDisciplina / Pré-requisitosCaráterCr.Horas
10900047FUNDAMENTOS DA HISTÓRIAObrigatória460
10910014INTRODUÇÃO À ANTROPOLOGIAObrigatória460
10910128INTRODUÇÃO À ARQUEOLOGIAObrigatória460
06560020SOCIOLOGIA IObrigatória460
10910129TEORIA ARQUEOLÓGICA IObrigatória460

2º Semestre

CódigoDisciplina / Pré-requisitosCaráterCr.Horas
10910036ARQUEOLOGIA HISTÓRICA IObrigatória460
10910130ETNOLOGIA AMERÍNDIA IObrigatória460
10910037PRÁTICA DE CAMPO IObrigatória460
10910019TEORIA ANTROPOLÓGICA I10910014 - INTRODUÇÃO À ANTROPOLOGIAObrigatória460
10910020TEORIA ANTROPOLÓGICA II10910014 - INTRODUÇÃO À ANTROPOLOGIAObrigatória460
10910114TEORIA ARQUEOLÓGICA 2Obrigatória460

3º Semestre

CódigoDisciplina / Pré-requisitosCaráterCr.Horas
10910117ARQUEOLOGIA INDÍGENA BRASILEIRA 1Obrigatória460
10910156ETNOLOGIA AFRO-AMERICANA IObrigatória460
10910021TEORIA ANTROPOLÓGICA III10910014 - INTRODUÇÃO À ANTROPOLOGIAObrigatória460
10910023TEORIA ANTROPOLÓGICA IV10910014 - INTRODUÇÃO À ANTROPOLOGIAObrigatória460
10910116TEORIA ARQUEOLÓGICA 3Obrigatória460

4º Semestre

CódigoDisciplina / Pré-requisitosCaráterCr.Horas
10910120ARQUEOLOGIA EXTENSIONISTAObrigatória460
0060338CARTOGRAFIA E GEOPROCESSAMENTOObrigatória468
10910119METODOLOGIA DA PESQUISA EM ARQUEOLOGIAObrigatória460
10910028MITOLOGIA E RITUALObrigatória460
10910118PATRIMÔNIO CULTURALObrigatória460

6º Semestre

CódigoDisciplina / Pré-requisitosCaráterCr.Horas
10910127ARQUEOLOGIA INDÍGENA BRASILEIRA 2Obrigatória460
10910126ORIGENS E EVOLUÇÃO HUMANAObrigatória460
10910045PRÁTICA DE CAMPO IIObrigatória460
10910049PRÁTICA DE LABORATÓRIO IIObrigatória460

7º Semestre

CódigoDisciplina / Pré-requisitosCaráterCr.Horas
10910157TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 1 (TCC 1)Obrigatória460

8º Semestre

CódigoDisciplina / Pré-requisitosCaráterCr.Horas
10910158TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 2 (TCC 2)Obrigatória460

Turmas ofertadas em 2024 / 1

Versão do Currículo: 1159 (ATUAL)

1º Semestre

Disciplina / Professores / HoráriosTurmaVagasMatric.
10900047 - FUNDAMENTOS DA HISTÓRIAProfessor responsável pela turma: MAURO DILLMANN TAVARES
Horários
ManhãTardeNoite
TER19:00 - 19:50
19:50 - 20:40
20:40 - 21:30
21:30 - 22:20
T12825
10910014 - INTRODUÇÃO À ANTROPOLOGIAProfessor responsável pela turma: RENATA MENASCHE
Horários
ManhãTardeNoite
SEG19:00 - 19:50
19:50 - 20:40
20:40 - 21:30
21:30 - 22:20
T12824
10910128 - INTRODUÇÃO À ARQUEOLOGIAProfessor responsável pela turma: LOREDANA MARISE RICARDO RIBEIRO
Horários
ManhãTardeNoite
QUA19:00 - 19:50
19:50 - 20:40
20:40 - 21:30
21:30 - 22:20
T15511
06560020 - SOCIOLOGIA IProfessor responsável pela turma: SIMONE DA SILVA RIBEIRO GOMES
Horários
ManhãTardeNoite
QUI19:00 - 19:50
19:50 - 20:40
20:40 - 21:30
21:30 - 22:20
T12825
10910129 - TEORIA ARQUEOLÓGICA IProfessor responsável pela turma: CLAUDIO BAPTISTA CARLE
Horários
ManhãTardeNoite
SEX19:00 - 19:50
19:50 - 20:40
20:40 - 21:30
21:30 - 22:20
T12815

3º Semestre

Disciplina / Professores / HoráriosTurmaVagasMatric.
10910117 - ARQUEOLOGIA INDÍGENA BRASILEIRA 1Professor responsável pela turma: RAFAEL GUEDES MILHEIRA
Horários
ManhãTardeNoite
SEG19:00 - 19:50
19:50 - 20:40
20:40 - 21:30
21:30 - 22:20
T14010
10910021 - TEORIA ANTROPOLÓGICA IIIProfessor responsável pela turma: VINICIUS TEIXEIRA PINTO
Horários
ManhãTardeNoite
QUA19:00 - 19:50
19:50 - 20:40
20:40 - 21:30
21:30 - 22:20
T12012
10910023 - TEORIA ANTROPOLÓGICA IVProfessor responsável pela turma: VINICIUS TEIXEIRA PINTO
Horários
ManhãTardeNoite
TER19:00 - 19:50
19:50 - 20:40
20:40 - 21:30
21:30 - 22:20
T12013
10910116 - TEORIA ARQUEOLÓGICA 3Professor responsável pela turma: LOREDANA MARISE RICARDO RIBEIRO
Horários
ManhãTardeNoite
QUI19:00 - 19:50
19:50 - 20:40
20:40 - 21:30
21:30 - 22:20
T13013

5º Semestre

Disciplina / Professores / HoráriosTurmaVagasMatric.
10910121 - ARQUEOLOGIA, COMUNIDADES E ETNOGRAFIAProfessor responsável pela turma: JORGE EREMITES DE OLIVEIRA
Horários
ManhãTardeNoite
SEG19:00 - 19:50
19:50 - 20:40
20:40 - 21:30
21:30 - 22:20
T13012
10910123 - ARQUEOLOGIA DA DIÁSPORA AFRICANAProfessor responsável pela turma: LUCIO MENEZES FERREIRA
Horários
ManhãTardeNoite
QUI19:00 - 19:50
19:50 - 20:40
20:40 - 21:30
21:30 - 22:20
T1306
10910122 - CAMPO DE TRABALHO EM ARQUEOLOGIAProfessor responsável pela turma: RAFAEL CORTELETTI
Horários
ManhãTardeNoite
TER19:00 - 19:50
19:50 - 20:40
20:40 - 21:30
21:30 - 22:20
T13016
10910141 - GESTÃO DE ACERVOS E CONSERVAÇÃO DE MATERIAIS ARQUEOLÓGICOS
Horários
ManhãTardeNoite
SEX19:00 - 19:50
19:50 - 20:40
20:40 - 21:30
21:30 - 22:20
M13014
10910035 - PRÁTICA DE LABORATÓRIO IProfessor responsável pela turma: GUSTAVO PERETTI WAGNER
Horários
ManhãTardeNoite
QUA19:00 - 19:50
19:50 - 20:40
20:40 - 21:30
21:30 - 22:20
P12021

7º Semestre

Disciplina / Professores / HoráriosTurmaVagasMatric.
10910157 - TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 1 (TCC 1)Professor responsável pela turma: CLAUDIO BAPTISTA CARLE
T150
10910157 - TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 1 (TCC 1)Professor responsável pela turma: GUSTAVO PERETTI WAGNER
T250
10910157 - TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 1 (TCC 1)Professor responsável pela turma: JORGE EREMITES DE OLIVEIRA
T350
10910157 - TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 1 (TCC 1)Professor responsável pela turma: LOREDANA MARISE RICARDO RIBEIRO
T450
10910157 - TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 1 (TCC 1)Professor responsável pela turma: RAFAEL CORTELETTI
T550
10910157 - TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 1 (TCC 1)Professor responsável pela turma: RAFAEL GUEDES MILHEIRA
T652

Optativas

Disciplina / Professores / HoráriosTurmaVagasMatric.
10910146 - ARQUEOLOGIA DOS POVOS JÊ DO SUL DO BRASILProfessor responsável pela turma: RAFAEL CORTELETTI
Horários
ManhãTardeNoite
QUA19:00 - 19:50
19:50 - 20:40
20:40 - 21:30
21:30 - 22:20
T1305
10910068 - IMAGINÁRIO E MEMÓRIAProfessor responsável pela turma: CLAUDIO BAPTISTA CARLE
Horários
ManhãTardeNoite
QUI08:00 - 08:50
08:50 - 09:40
10:00 - 10:50
10:50 - 11:40
T11016

Alunos Matriculados

Nome Ano de ingresso Semestre de ingresso
ALESSANDRA DE SOUZA20241
Andréa Jorge do Amaral Dominguez20241
ARTHUR SALVADOR MADRUGA20241
DIONARA DA SILVA RAMIRES20241
ENZO BARCELLOS MELONI20241
FELIPE SOUZA CRUZ DE ARAUJO20241
GUSTAVO BORBA DE MOURA20241
Halana Vieira Zschornack20241
MANUELA DE FARIAS NUNES20241
PAOLA GARCIA MALTA20241
PEDRO GARCIA E SILVA20241
RHAYAR VOLPI MEIRA20241
VIVIAN LIMA DA SILVA20241
Dominique Brzoskowski Chagas20232
Gustavo Silva da Silva20232
Igor Dias Mesquita20232
NAYARA GOMES PEREIRA20232
Aghatta Cristina Bezerra Cabral da Silva20231
HELEN DIAS MURIAS20231
IORRANA ALMEIDA CORREA20231
Maurício Rodrigues Soares 20231
Natalie Mailahn Gonçalves20231
VICTORIA CASSIA LUCERO DIAS20231
ANDERSON LUIS DA SILVA MARQUES20222
RUBIA KARINE VENANCIO DA SILVA20222
ANA LAURA VERNETTI FERREIRA20221
CAMILA DOS SANTOS BORGES20221
CLAUDIO ROBERTO GOMES FERNANDES20221
ISABELA LOURENCO CRUZ20221
ISABEL CARDOSO WURDIG20221
JEFFERSON FOSTER DA SILVA20221
LETICIA ADAM RODRIGUES20221
MANUELLA BELO MACHADO20221
MAURICIO STECKEL20221
MIRIAM CRISTINA ALVES AVILA20221
VITORIA SCHUG GIMENES20221
GERSON WENDT SCHWARTZ JUNIOR20211
JULIANA GASPAR ROSALINI20211
MARIA EDUARDA FERREIRA SANTANA20201

Alunos Egressos

Nome Ano de ingresso Ano de conclusão

(*) Conceitos de curso:

(**) Formas de ingresso:

ACAmpla concorrência
LB_EPCandidatos com renda familiar bruta per capita igual ou inferior a 1 salário mínimo que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas (Lei nº 12.711/2012).
LB_PCDCandidatos com deficiência, que tenham renda familiar bruta per capita igual ou inferior a 1 salário mínimo e que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas (Lei nº 12.711/2012).
LB_PPICandidatos autodeclarados pretos, pardos ou indígenas, com renda familiar bruta per capita igual ou inferior a 1 salário mínimo e que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas (Lei nº 12.711/2012).
LB_QCandidatos autodeclarados quilombolas, com renda familiar bruta per capita igual ou inferior a 1 salário mínimo e que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas (Lei nº 12.711/2012).
LI_EPCandidatos que, independentemente da renda, tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas (Lei nº 12.711/2012).
LI_PCDCandidatos com deficiência, independentemente da renda, que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas (Lei nº 12.711/2012).
LI_PPICandidatos autodeclarados pretos, pardos ou indígenas, independentemente da renda, que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas (Lei nº 12.711/2012).
LI_QCandidatos autodeclarados quilombolas, independentemente da renda, tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas (Lei nº 12.711/2012).
VRVaga reservada
ACAmpla concorrência
L01Candidatos com renda familiar bruta per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas (Lei nº 12.711/2012).
L02Candidatos autodeclarados pretos, pardos ou indígenas, com renda familiar bruta per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo e que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas (Lei nº 12.711/2012).
L05Candidatos que, independentemente da renda (art. 14, II, Portaria Normativa nº 18/2012), tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas (Lei nº 12.711/2012).
L06Candidatos autodeclarados pretos, pardos ou indígenas que, independentemente da renda (art. 14, II, Portaria Normativa nº 18/2012), tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas (Lei nº 12.711/2012).
L09Candidatos com deficiência que tenham renda familiar bruta per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo e que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas (Lei nº 12.711/2012).
L10Candidatos com deficiência autodeclarados pretos, pardos ou indígenas, que tenham renda familiar bruta per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo e que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas (Lei nº 12.711/2012)
L13Candidatos com deficiência que, independentemente da renda (art. 14, II, Portaria Normativa nº 18/2012), tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas (Lei nº 12.711/2012).
L14Candidatos com deficiência autodeclarados pretos, pardos ou indígenas que, independentemente da renda (art. 14, II, Portaria Normativa nº 18/2012), tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas (Lei nº 12.711/2012).
ACAmpla concorrência
LB_EPCandidatos com renda familiar bruta per capita igual ou inferior a 1 salário mínimo que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas (Lei nº 12.711/2012).
LB_PCDCandidatos com deficiência, que tenham renda familiar bruta per capita igual ou inferior a 1 salário mínimo e que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas (Lei nº 12.711/2012).
LB_PPICandidatos autodeclarados pretos, pardos ou indígenas, com renda familiar bruta per capita igual ou inferior a 1 salário mínimo e que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas (Lei nº 12.711/2012).
LB_QCandidatos autodeclarados quilombolas, com renda familiar bruta per capita igual ou inferior a 1 salário mínimo e que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas (Lei nº 12.711/2012).
LI_EPCandidatos que, independentemente da renda, tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas (Lei nº 12.711/2012).
LI_PCDCandidatos com deficiência, independentemente da renda, que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas (Lei nº 12.711/2012).
LI_PPICandidatos autodeclarados pretos, pardos ou indígenas, independentemente da renda, que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas (Lei nº 12.711/2012).
LI_QCandidatos autodeclarados quilombolas, independentemente da renda, tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas (Lei nº 12.711/2012).

Localização e contatos

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