Nome da Atividade
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS
CÓDIGO
0200042
Carga Horária
51 horas
Tipo de Atividade
DISCIPLINA
Periodicidade
Semestral
Modalidade
PRESENCIAL
Unidade responsável
CARGA HORÁRIA TEÓRICA
2
CARGA HORÁRIA PRÁTICA
1
FREQUÊNCIA APROVAÇÃO
75%
CARGA HORÁRIA OBRIGATÓRIA
3
CRÉDITOS
3
NOTA MÉDIA APROVAÇÃO
7

Ementa

Manejo Integrado de Pragas (MIP) e Produção Integrada (PI); Controle Químico; Formulações;
Tecnologia de Aplicação de Agrotóxicos; Controle Biológico; Resistência de Plantas a Artrópodes;
Receituário Agronômico; Pragas das Poáceas e seu Controle (arroz irrigado, milho, sorgo, trigo e
outros cereais de inverno e pastagens); Pragas das Fabáceas e seu Controle (soja e feijoeiro);
Pragas das Frutíferas e seu Controle (pessegueiro, macieira, pereira, citros e videira); Pragas das
Olerícolas e seu Controle e Pragas dos Produtos Armazenados e seu Controle.

Objetivos

Objetivo Geral:

Prover os alunos de conhecimentos básicos e aplicados sobre os métodos de manejo de pragas
de plantas cultivadas anuais e de frutíferas de clima temperado.

Conteúdo Programático

UNIDADE 1. Manejo integrado de pragas (MIP)
Histórico, conceitos básicos e a evolução do conceito do MIP. Atividades fundamentais do MIP:
avaliação do ecossistema (monitoramento), Tomada de decisão (nível de controle econômico) e
escolha do sistema de redução populacional. Métodos gerais de controle de pragas, tais como:
controle cultural, físico, mecânico, genético, legislativo, comportamental, biológico e resistência de
plantas.
UNIDADE 2. Formulações
Definição e classificação. Componentes de uma formulação: conceito de ingrediente ativo, inerte
(solventes) e adjuvantes. Produto técnico, pré-misturas e misturas para pronto uso. Padrões de
qualidade. Limitações de uso. Mistura de formulações.
UNIDADE 3. Controle Químico
Histórico e importância do controle químico. Inseticidas; definição, propriedades, modo de ação e
classificação. Inseticidas fisiológicos e biológicos. Nomenclatura técnica, comercial, propriedades,
recomendações, restrições, toxicidade, fitotoxicidade, carência e tolerância dos principais
inseticidas contemporâneos. Atraentes e repelentes. Quimioesterilizantes.
UNIDADE 4. Tecnologia de Aplicação de Agrotóxicos
Máquinas e aparelhos utilizados para a dispersão aérea e terrestre de inseticidas. Principais
características. Polvilhamento e dispersão de granulados. Conceito de pulverizações a ultra-baixo,baixo e alto volume. Tamanho da gota e deriva e Fumigações.
UNIDADE 5. Receituário Agronômico
Histórico, conceito e fundamentos. Elaboração e operacionalização do Receituário Agronômico
(RA). Postura profissional relacionamento ético-psicológico entre profissionais e técnicoconsulente.
UNIDADE 6. Manejo de pragas de poáceas (arroz irrigado, milho, sorgo, trigo, outros cereais de
inverno e pastagens)
Reconhecimento e bionomia das principais espécies que danificam a cultura. Métodos alternativos
de controle. Manejo de pragas. Controle químico: opções e restrições.
UNIDADE 7. Manejo de pragas defabáceas(soja e feijoeiro)
Reconhecimento e bionomia das principais espécies que danificam a cultura. Métodos alternativos
de controle. Manejo de pragas. Controle químico: opções e restrições.
UNIDADE 8. Pragas deolerícolas
Reconhecimento das principais espécies de importância por danos econômicos ou estéticos.
Métodos alternativos de controle. Controle químico: oportunidade e restrições.
UNIDADE 9. Pragas de Produtos Armazenados
Reconhecimento das principais espécies de pragas; Principais medidas de manejo tais como:
proteção por polvilhamento e pulverização, incorporação de inseticidas sólidos ou líquidos em
grãos e Expurgo.
UNIDADE 10. Pragas de Frutíferas (pessegueiro, macieira, citros e videira)
Reconhecimento e bionomia das principais espécies que danificam as diversas partes das árvores
frutíferas. Métodos alternativos de controle. Manejo de pragas. Estações de aviso. Controle
químico: opções e restrições.

Bibliografia

Bibliografia Básica:

  • BUZZI, Z.J. Entomologia didática. 4. ed. Curitiba: UFPR, 2002. 348 p. (Serie didática, 11)
  • CARMONA, M.M. Fundamentos de acarologia agrícola. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1996. 423 p.
  • GALLO, D.; NAKANO, O.; SILVEIRA NETO, S.; CARVALHO, R.P.L.; BATISTA, G.C.; BERTI FILHO, E.; PARRA, J.R.P.; ZUCCHI, R.A.; ALVES, S.B.; VENDRAMIM, J.D.; MARCHINI, L.C.; LOPES, J.R.S.; OMOTO, C. Entomologia agrícola. 3º ed., Piracicaba: FEALQ, 2002. 920p.

Bibliografia Complementar:

  • GUEDES, J.C.; COSTA, I.D. da; CASTIGLIONI, E. Bases e técnicas do manejo de insetos. Santa Maria: UFSM, 2000. 234p.
  • LARA, F.M. Princípios de resistência de plantas a insetos. 2. ed. São Paulo: Ícone, 1991. 336 p.
  • PANIZZI, A. R.; PARRA, J. R. P. Ecologia nutricional de insetos e suas implicacoes no manejo de pragas. São Paulo : Manole, 1991. 359 p.
  • RAFAEL, J.A.; MELO, G.A.R.; CARVALHO, C.J.B. de; CASARI, S. A.; CONSTANTINO, R. Insetos do Brasil. Diversidade e Taxonomia. Ribeirão Preto: Holos, 2012. 810p.
  • TRIPLEHORN, C.A.; JOHNSON, N..F. Estudo dos insetos (tradução da 7ª edição de Borror and Delong´s introduction to the study of insect). São Paulo: Cengage Learning, 2011. 809p

Página gerada em 25/04/2024 07:14:44 (consulta levou 0.107473s)