Nome da Atividade
ANTROPOLOGIA E MEIO AMBIENTE
CÓDIGO
1670065
Carga Horária
68 horas
Tipo de Atividade
DISCIPLINA
Periodicidade
Semestral
Unidade responsável
CARGA HORÁRIA TEÓRICA
4
FREQUÊNCIA APROVAÇÃO
75%
CARGA HORÁRIA OBRIGATÓRIA
4
CRÉDITOS
4

Ementa

Relações sociedade-natureza; a diversidade de perspectivas preservacionistas; o campo ambiental, suas problemáticas e conflitos; a relação entre novas tecnologias e saberes tradicionais; problemática ambiental e sociedade de risco.

Objetivos

Objetivo Geral:

Expor algumas das perspectivas teóricas por meio das quais o debate sobre a relação sociedade-natureza se apresenta para as ciências sociais.

Conteúdo Programático

1. As múltiplas lógicas de relação sociedade-natureza: perspectivas teóricas
2. As chamadas populações tradicionais e sua relação com os discursos preservacionistas
3. Saberes tradicionais e novas tecnologias
4. representações sobre natureza no espaço urbano;
5. O campo ambiental: problemáticas e conflitos em uma sociedade de risco
6. o movimento internacional por justiça ambiental

Bibliografia

Bibliografia Básica:

  • ACSELRAD, Henri (org.). Conflitos ambientais no Brasil. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2004.
  • ACSELRAD, Henri. Justiça ambiental e construção social do risco.
  • ACSELRAD, Henri. Meio ambiente e justiça: estratégias argumentativas e ação coletiva.
  • ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno de. Terras de quilombo, terras indígenas, “babaçuais livres”, “castanhais do povo”, faxinais e fundos de pasto: terras tradicionalmente ocupadas. Manaus: PPGSCA/UFAM, 2006.
  • ARAÚJO, Hermetes Reis de (org.). Tecnociência e cultura: ensaios sobre o tempo presente. São Paulo: Estação Liberdade, 1998.
  • ARRUDA, Rinaldo. "Populações tradicionais" e a proteção dos recursos naturais em unidades de conservação. Ambiente e Sociedade, ano II, n.5. Campinas, 1999.
  • BOURG, Dominique. Natureza e técnica: ensaio dobre a idéia de progresso. Lisboa: Instituto Piaget, 1997.
  • CUNHA, Manuela Carneiro da. Populações tradicionais e a Convenção da Diversidade Biológica. Estudos Avançados, v.13, n.36. São Paulo, 1999.
  • DIEGUES, Antonio Carlos. Etnoconservação: novos rumos para a conservação da natureza. São Paulo: Napaub/USP, 2000.
  • DIEGUES, Antonio Carlos. O mito moderno da natureza intocada. São Paulo: Hucitec, 1998.
  • FOLADORI, Guillermo; TAKS, Javier. Um olhar antropológico sobre a questão ambiental. Mana, v.10, n.2. Rio de Janeiro, 2004.
  • HERCULANO, Selene. O clamor por justiça ambiental e contra o racismo ambiental. Interfacehs, v.3, n.1. São Paulo, 2008.
  • LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia simétrica. Rio de Janeiro: Editora 34, 1994.
  • LATOUR, Bruno. Políticas da natureza: como fazer ciência na democracia. Bauru: Edusc, 2004.
  • LITTLE, Paul Elliot. Ecologia política como etnografia: um guia teórico e metodológico. Horizontes Antropológicos, v. 12, n. 25. Porto Alegre, 2006.
  • LOPES, José Sérgio Leite. Sobre processos de "ambientalização" dos conflitos e sobre dilemas da participação. Horizontes Antropológicos. v.12, n.25. Porto Alegre, 2006.
  • RIBEIRO, Gustavo Lins. Ambientalismo e desenvolvimento sustentado: nova ideologia/utopia do desenvolvimento. In: Cultura e política no mundo contemporâneo. Brasília: Editora da UnB, 2000.
  • SERRES, Michel. O contrato natural. Lisboa: Instituto Piaget, 1994.
  • THOMAS, Keith. O homem e o mundo natural: mudança de atitude em relação às plantas e aos animais, 1500-1800. São Paulo: Companhia das Letras, 1988.
  • WALDMAN, Mauricio. Meio ambiente & Antropologia. São Paulo: Senac, 2006.
  • ZHOURI, Andréa. O ativismo transnacional pela Amazônia: entre a ecologia política e o ambientalismo de resultados. Horizontes Antropológicos, v.12, n.25. Porto Alegre, 2006.

Bibliografia Complementar:

  • ADOMILLI, Gianpaolo Knoller. Terra e mar, do viver e do trabalhar na pesca marítima: tempo, espaço e ambiente junto a pescadores de São José do Norte-RS. Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Programa de Pós-graudação em Antropologia Social (Tese de doutorado). Porto Alegre, 2007.
  • BECK, Ulrich; GIDDENS, Anthony; LASH, Scott. Modernização reflexiva: política, tradição e estética na ordem social moderna. São Paulo: Edusp, 1997.
  • DEVOS, Rafael Victorino. A “questão ambiental” sob a ótica da Antropologia dos grupos urbanos, nas ilhas do Parque Estadual Delta do Jacuí, Bairro Arquipélago, Porto Alegre, RS. Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Programa de Pós-graduação em Antropologia Social (Tese de Doutorado). Porto Alegre, 2007.
  • DIEGUES, Antonio Carlos; MOREIRA, André de Castro (orgs.). Espaços e recursos naturais de uso comum. São Paulo: Napaub/USP, 2001.
  • GERHARDT, Cleyton Henrique. Pesquisadores, populações locais e áreas protegidas: entre a instabilidade dos “lados” e a multiplicidade estrutural das “posições”. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – Programa de Pós-graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (Tese de Doutorado). Rio de Janeiro, 2008.
  • KUBO, Rumi Regina. Coletores de samambaia-preta e a questão ambiental: estudo antropológico na área dos Fundos da Solidão, município de Maquine, Encosta Atlântica no Rio Grande do Sul. Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Programa de Pós-graduação em Antropologia Social (Tese de Doutorado). Porto Alegre, 2005.
  • LARRÈRE, Catherine; LARRÈRE, Raphaël. Do bom uso da natureza: para uma filosofia do meio ambiente. Lisboa: Instituto Piaget, 1997.
  • LITTLE, Paul Elliot. Territórios sociais e povos tradicionais no Brasil: por uma antropologia da territorialidade. Série Antropologia UnB, n. 322. Brasília, 2002.

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