Nome da Atividade
ETNOLOGIA AFRO-AMERICANA IV
CÓDIGO
1670071
Carga Horária
68 horas
Tipo de Atividade
DISCIPLINA
Periodicidade
Semestral
Unidade responsável
CARGA HORÁRIA TEÓRICA
4
FREQUÊNCIA APROVAÇÃO
75%
CARGA HORÁRIA OBRIGATÓRIA
4
CRÉDITOS
4

Ementa

Estudos culturais pós-coloniais; redistribuição e reconhecimento; políticas de ação afirmativa e de identidade; cidadania, direitos e movimentos sociais de afro-descendentes; identidade negra e ativismo político; militância e lógicas de engajamento.

Objetivos

Objetivo Geral:

Discutir a constituição das identidades negras afro-americanas sob a luz dos estudos culturais e pós-coloniais.

Conteúdo Programático

1. Identidade, diáspora e racismo na perspectiva pós-colonial;
2. O embate reconhecimento x redistribuição;
3. Políticas de ação afirmativa e cidadania;
4. Movimentos sociais negros na América Latina;
5. Identidade afro-descendente.

Bibliografia

Bibliografia Básica:

  • ALBERTI, Verena; PEREIRA, Amílcar Araújo. Qual África?: significados da África para o movimento negro no Brasil. Estudos Históricos, n. 39. Rio de Janeiro, 2007.
  • ALINGUÉ, Madeleine Andebeng. Resistencias y movimientos africanos transatlánticos. In: BORON, Atilio A.; LECHINI, Gladys. Política y movimientos sociales en un mundo hegemônico: lecciones desde África, Asia y América Latina. Buenos Aires: CLACSO, 2006.
  • ANJOS, José Carlos dos. O tribunal dos tribunais: onde se julgam aquelesque julgam raças. Horizontes Antropológicos, vol.11, n.23. Porto Alegre,2005.
  • APPIAH, Kwame Anthony. Na casa de meu pai: a África na filosofia da cultura. Contraponto, 2007.
  • AZEREDO, Sandra. Mestiçagem, igualdade e afirmação da diferença: pensando a política de cotas na universidade. Revista Estudos Feministas, vol.13, n.3. Florianópolis, 2005.
  • BERNARDINO, Joaze; GALDINO, Daniela (orgs.). Levando a raça a sério. Rio de Janeiro, DP&A, 2004. (Coleção Políticas da Cor).
  • BHABHA, Homi. O local da cultura. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2003.
  • CARNEIRO, Sueli. Movimento negro no Brasil: novos e velhos desafios.Caderno CRH, n. 36. Salvador, 2002.
  • CARVALHO, José Jorge de. Usos e abusos da Antropologia em um contexto de tensão racial: o caso das cotas para negros na UnB. Horizontes Antropológicos, vol.11, n.23. Porto Alegre, 2005.
  • CÁSSIA, Taynar de. Movimento negro de base religiosa: a Irmandade do Rosário dos Pretos. Caderno CRH, n. 34. Salvador, 2001.
  • DIJK, Teun Adrianus Van. Racismo e discurso na América Latina. Belo Horizonte: Contexto, 2008.
  • FARIAS, Paulo F. de Moraes. Afrocentrismo: entre uma contranarrativa histórica universalista e o relativismo cultural. Afro-Ásia, n. 29-30. Salvador, 2003.
  • FERREIRA, Luis. El movimiento negro en Uruguay (1988 – 1998): una versión posible. Montevideo: Ediciones Étnicas, 2003.
  • FRY, Peter. A persistência da raça. São Paulo: Civilização Brasileira, 2005.
  • GARCÍA, Jesus 'Chucho'. Deconstrucción, transformación y construcción de nuevos escenarios de las prácticas de la Afroamericanidad. In: MATO, Daniel (org.). Estudios latinoamericanos sobre cultura y transformaciones sociales en tiempos de globalización 2. Buenos Aires: CLACSO, 2001.
  • GARCIA, Jesus "Chucho". Encuentro y desencuentros de los "saberes" en torno a la africanía "latinoamericana". In: MATO, Daniel (org.). Cultura, política y sociedad: perspectivas latinoamericanas.. Buenos Aires: CLACSO.
  • GILROY, Paul. O Atlântico Negro: modernidade e dupla consciência. São Paulo: Ed. 34; Rio de Janeiro: UCM - Centro de Estudos Afro-Asiáticos, 2001.
  • GOLDMAN, Marcio. Segmentaridades e movimentos negros nas eleições de Ilhéus. Mana, vol.7, n.2. Rio de Janeiro, 2001.
  • GOMES, Arilson dos Santos. A formação de oásis: dos movimentos frentenegrinos ao primeiro Congresso Nacional do Negro em Porto Alegre – RS (1931-1958). Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – Programa de Pós-graduação em História (Dissertação de Mestrado). Porto Alegre, 2008.
  • GUIMARÃES, Antonio Sérgio. Classes, raças e democracia. São Paulo: Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo; Editora 34, 2002.
  • GUIMARAES, Antonio Sérgio Alfredo. A questão racial na política brasileira (os últimos quinze anos). Tempo Social, v.13, n.2. São Paulo, 2001.
  • GUIMARÃES, Antonio Sérgio. Políticas públicas para a ascensão dos negros no Brasil: argumentando pela ação afirmativa. Afro-Ásia, n. 18. Salvador, 1996.
  • HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora da UFMG; Brasília: Representação da UNESCO no Brasil, 2003.
  • HERCULANO, Selene. O clamor por justiça ambiental e contra o racismo ambiental. Interfacehs, v.3, n.1. São Paulo, 2008.
  • HONNETH, Axel. Luta por reconhecimento: a gramática moral dos conflitos sociais. São Paulo: Editora 34, 2003.
  • HOOKER, Juliet. Inclusão indígena e exclusão dos afro-descendentes na América Latina. Tempo Social, v. 18, n. 2. São Paulo, 2006.
  • JUSTINO, David Manuel Diogo. Desigualdades raciais e ensino superior no Brasil: o movimento negro e a luta pela democratização das universidades. Informe final del concurso: la educación superior en América Latina y el Caribe – Redefinición de las fronteras entre lo público y lo privado. Buenos Aires: Programa Regional de Becas CLACSO, 2002.
  • LÓPEZ, Laura Cecília. “Hay alguna persona en este hogar que sea afrodescendiente?”: negociações e disputas políticas em torno das classificações étnicas na Argentina. Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Programa de Pós-graduação em Antropologia Social (Dissertação de Mestrado). Porto Alegre, 2005.
  • MAIO, Marcos Chor; SANTOS, Ricardo Ventura. Política de cotas raciais, os “olhos da sociedade” e os usos da Antropologia: o caso do vestibular da universidade de brasília (UnB). Horizontes Antropológicos, ano 11, n. 23.Porto Alegre, 2005.
  • MATTOS, Patrícia. O reconhecimento, entre a justiça e a identidade. Lua Nova, n. 63. São Paulo, 2004.
  • MOORE, Carlos. Abdias Nascimento e o surgimento de um pan-africanismo contemporâneo global. In: NASCIMENTO, Elisa Larkin. A matriz africana no mundo. São Paulo: Selo Negro, 2008.
  • MOTA, Aurea. As pressões por mudanças e as lutas por reconhecimento na América Latina: uma análise do Chile, da Bolívia e do Uruguai. Buenos Aires: Programa Regional de Becas CLACSO, 2008.
  • MUNANGA, Kabengele. Políticas de ação afirmativa em benefício da população negra no Brasil: um ponto de vista em defesa de cotas. Sociedade e Cultura, v. 4, n. 2. Goiânia, 2001.
  • NEVES, Paulo Sérgio. Luta anti-racista: entre reconhecimento e redistribuição. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 20, n. 59. São Paulo, 2005.
  • SANSONE, Livio. Negritude sem etnicidade. Rio de Janeiro: Pallas, 2004.
  • SANTOS, Sales Augusto dos (org.). Ações afirmativas e combate ao racismo nas Américas. Brasília: Ministério da Educação - Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005.
  • SANTOS, Sales Augusto dos. Os rappers e o ‘rap consciência’: novos agentes e instrumentos na luta anti-racismo no Brasil na década de 1990. Sociedade e Cultura, v.11, n.2. Goiânia, 2008.
  • SEGATO, Rita Laura. Em memória de tempos melhores: os antropólogos e a luta pelo direito. Horizontes Antropológicos, vol.11, n.23. Porto Alegre, 2005.
  • SILVA, Joselina da. A União dos Homens de Cor: aspectos do movimento negro dos anos 40 e 50. Estudos Afro-asiáticos, v.25, n.2. Rio de Janeiro, 2003.
  • SODRÉ, Muniz. Sobre imprensa negra. Lumina, v.1, n.1. Facom/UFJF. Juiz de Fora, 1998.
  • SPOSITO, Marília Pontes. A sociabilidade juvenil e a rua: novos conflitos e ação coletiva na cidade. Tempo Social, v. 5, n. 1-2. São Paulo, 1993 (editado em nov. 1994).
  • WALSH, Catherine; GARCÍA, Juan. El pensar del emergente movimiento afroecuatoriano: reflexiones (des)de un proceso. In: MATO, Daniel (org.). Estudios y otras prácticas intelectuales latinoamericanas en cultura y poder. Caracas: CLACSO, 2002.
  • ZENI, Bruno. O negro drama do rap: entre a lei do cão e a lei da selva. Estudos Avançados, v.18, n.50. São Paulo, 2004.

Bibliografia Complementar:

  • ALVAREZ, Sonia; DAGNINO, Evelina; ESCOBAR, Arturo. Cultura e política nos movimentos sociais latino-americanos: novas leituras. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2000.
  • BERNARDINO, Joaze. Ação afirmativa e a rediscussão do mito da democracia racial no Brasil. Estudos Afro-asiáticos, vol.24, n.2. Rio de Janeiro, 2002.
  • CAMPOS, Deivison Moacir Cezar de. O grupo Palmares (1971-1978): um Movimento Negro de subversão e resistência pela construção de um novo espaço social e simbólico. Programa de Pós-graduação em História/PUCRS (dissertação de mestrado). Porto Alegre, 2006.
  • DOUXAMI, Christine. Teatro negro: a realidade de um sonho sem sono. Afro-Ásia, n. 25-26. Salvador, 2001.
  • RODRÍGUEZ, Romero Jorge. Mbundo Malungo a Mundele: historia del movimiento afrouruguyao y sus alternativas de desarrollo. Montevideo: Rosebud Ediciones, 2006.
  • SILVERIO, Valter Roberto. Ação afirmativa e o combate ao racismo institucional no Brasil. Cadernos de Pesquisa, n.117. 2002.

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