Nome da Atividade
ETNOLOGIA AMERÍNDIA III
CÓDIGO
1670073
Carga Horária
68 horas
Tipo de Atividade
DISCIPLINA
Periodicidade
Semestral
Unidade responsável
CARGA HORÁRIA TEÓRICA
4
FREQUÊNCIA APROVAÇÃO
75%
CARGA HORÁRIA OBRIGATÓRIA
4
CRÉDITOS
4

Ementa

Estudo teórico e etnográfico de diversos temas referentes aos ameríndios que habitam na América do Sul.

Objetivos

Objetivo Geral:

Apresentação dos grupos étnicos, seus sistemas de pensamentos, seus
territórios vinculados ao Caribe, florestas amazônicas, Andes, Oceano
Pacífico, Chaco, Terra do Fogo.

Conteúdo Programático

1. Apresentação dos grupos étnicos, seus sistemas de pensamentos e seus
territórios;
2. Discussão sobre origem, relações interétnicas, hibridismo e formação dos
estados nacionais nas seguintes regiões:
2.1 Caribe e florestas amazônicas;
2.2 Andes e Oceano Pacífico;
2.3 Chaco e Terra do Fogo.

Bibliografia

Bibliografia Básica:

  • AGUERO, Oscar Alfredo. El milenio em la Amazônia: mito-utopía tupicocama, o la subversión del orden simbólico. Lima/ Quito: CAAAP/ABYYALA, 1994.
  • CASTRO, Eduardo Viveiros de; CUNHA, Manuela Carneiro da (orgs.). Amazônia: Etnologia e História indígena. São Paulo: Núcleo de História Indígena e do Indigenismo da USP; Fapesp, 1993.
  • CASTRO, Eduardo Viveiros de. A inconstância da alma selvagem: e outros ensaios sobre antropologia. São Paulo: Cosac & Naify, 2002.
  • CLASTRES, Pierre. Arqueologia da violência: ensaios de Antropologia Política. São Paulo: Brasiliense, 1982.
  • CLASTRES, Pierre. A sociedade contra o Estado: pesquisas de Antropologia Política. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1978.
  • CUNHA, Manuela Carneiro da. Da guerra das relíquias ao Quinto Império: importação e exportação da História do Brasil. Novos Estudos CEBRAP, v. 44. São Paulo, 1996.
  • HECKENBERGER, Michael. O enigma das grandes cidades: corpo privado e Estado na Amazônia. In: NOVAES, Adauto (org.). A outra margem do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
  • LÉVI-STRAUSS, Claude. Do mel às cinzas. São Paulo: Cosac & Naify, 2004.
  • RIBEIRO, Darcy. O processo civilizatório. Petrópolis: Vozes, 1991.
  • SAHLINS, Marshall. Ilhas de História. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1990.
  • TAUSSIG, Michel. Xamanismo, colonialismo e o homem selvagem. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993.
  • TODOROV, Tzvetan. A conquista da América: a questão do outro. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
  • WRIGHT, Robin M. (org.) Transformando os deuses: os múltiplos sentidos da conversão entre os povos indígenas no Brasil. Campinas: Editora da Unicamp, 1999.
  • WRIGHT, Robin M. (org.) Transformando os deuses: igrejas evangélicas, pentecostais e neopentecostais entre os povos indígenas no Brasil. Campinas: Editora da Unicamp, 2004.

Bibliografia Complementar:

  • ALBÓ, Xavier. Imágenes y auto-imágenes em el movimiento étnico boliviano. Horizontes Antropológicos, ano 3, n.6. Porto Alegre, 1997.
  • ALVARSSON, Jan-Ake. La historia de vida de uma familia “weenhayek”: como aparece en los nombres personales de los hijos. Horizontes Antropológicos, ano 3, n.6. Porto Alegre, 1997.
  • BRUNELLI, Gillio. Do xamanismo aos xamãs: estratégias Tupi-Mondé frente à sociedade envolvente. In: LANGDON, Esther Jean (org.). Novas perspectivas de xamanismo no Brasil. Florianópolis: Editora da UFSC, 1996.
  • BUCHILLET, Dominique. A Antropologia da doença e os sistemas oficiais de Saúde. In: BUCHILLET, Dominique (org.). Medicinas tradicionais e medicina ocidental na Amazônia. Belém: MPEG/CEJUP/UEP, 1991.
  • DREYFUS, Simone. Empreendimentos coloniais e os espaços políticos no interior da Guiana Ocidental (entre o Orenoco e o Corentino) de 1613 a 1796. In: CASTRO, Eduardo Viveiros de; CUNHA, Manuela Carneiro da (orgs.). Amazônia e História Indígena. São Paulo: Núcleo de História Indígena e do Indigenismo da USP; Fapesp, 1993.
  • CASTRO, Eduardo Viveiros de. Atualização e contra-efetuação do ritual na sociabilidade amazônica: o processo de parentesco. Ilha, v.2, n.1. Florianópolis, 2000.
  • CHIRIF, Alberto. Identidad y movimento organizativo em la Amazonia Peruana. Horizontes Antropológicos, ano 3, n.6. Porto Alegre, 1997.
  • CUNHA, Manuela Carneiro da. Xamanismo e tradução: pontos de vista sobre a floresta amazônica. In: Cultura com aspas: e outros ensaios. São Paulo: Cosac & Naify, 2009.
  • CUNHA, Manuela Carneiro da (org.). Tastevin, Parrissier: fontes sobre índios e seringueiros do Alto Juruá. Rio de Janeiro: Museu do Índio-FUNAI, 2009.
  • GIL, Laura Pérez. Pelos caminhos do Yuve: conhecimento, cura e poder no xamanismo Yawanawa. Universidade Federal de Santa Catarina – Programa de Pós-graduação em Antropologia Social (Dissertação de Mestrado). Florianópolis, 1999.
  • GRANERO, Fernando Santos. Templos e ferrarias: utopia e re-invenção cultural no Oriente Peruano. In: CASTRO, Eduardo Viveiros de; CUNHA, Manuela Carneiro da (orgs.). Amazônia e História indígena. São Paulo: Núcleo de História Indígena e do Indigenismo da USP; Fapesp, 1993.
  • LABIAC, Araci Maria. Frutos do céu e frutos da terra: aspectos da cosmologia Kanamari no Warapekom. Universidade Federal de Santa Catarina – Programa de Pós-graduação em Antropologia Social (Dissertação de Mestrado). Florianópolis, 1997.
  • LAGROU, Elsje Maria. Uma etnografia da cultura Kaxinawá entre a cobra e o Inca. Universidade Federal de Santa Catarina – Programa de Pósgraduação em Antropologia Social. Florianópolis, 1991.
  • LANGDON, Esther Jean Matteson; BAER, Gerhard. Portals of power: shamanism in South America. Mexico: University of New Mexico Press,1992.
  • LANGDON, Esther Jean Matteson. Representações de doenças e itinerário terapêutico dos Siona da Amazônia Colombiana. In: SANTOS, Ricardo Ventura; COIMBRA Jr., Carlos Everaldo Alvares (orgs.). Saúde e povos indígenas. Rio de Janeiro: Editora da Fiocruz, 1994.
  • LANGDON, Esther Jean Matteson. A morte e o corpo dos xamãs nas narrativas Siona. Revista de Antropologia da USP, v. 38, n. 2. São Paulo, 1995.
  • LANGDON, Esther Jean Matteson. Representações do poder xamanistico nas narrativas dos sonhos Siona. Ilha, v.1, n.0. Florianópolis, 1999.
  • LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos. São Paulo: Editora 34, 2000.
  • LÉVI-STRAUSS, Claude. Do mel às cinzas. São Paulo: Cosac & Naify, 2004.
  • MELIÁ, Bartomeu; TEDESCA, Ignácio. Los pueblos indígenas en el Paraguay: conquistas legales y problemas de tierra. Horizontes Antropológicos, ano 3, n. 6. Porto Alegre, 1997.
  • MERLEAU-PONTY, Maurice. O visível e o invisível. São Paulo: Perspectiva, 1971.
  • MOLINIÉ, Antoniette. Das sociedades amazônicas ao estado Inca: os modelos de relação mito/rito e seu sistema de transformação. Ilha, v. 3, n.1. Florianópolis, 2001.
  • NOVAES, Sylvia Caiuby. Habitações indígenas. São Paulo: Edusp, 1983.
  • PELLEGRINI, Marcos. Falar e comer: um estudo sobre os novos contextos de adoecer e buscar tratamento entre os Yanomamè do Alto Parima. Universidade Federal de Santa Catarina – Programa de Pós-graduação em Antropologia Social (Dissertação de Mestrado). Florianópolis, 1998.
  • POLLOCK, Donad K. Etnomedicina Kulina. In: SANTOS, Ricardo Ventura; COIMBRA Jr., Carlos Everaldo Alvares (orgs.). Saúde e povos indígenas. Rio de Janeiro: Editora da Fiocruz, 1994.
  • SANTOS, Ricardo Ventura; COIMBRA Jr., Carlos Everaldo Álvares. Contato, mudanças socioeconômicas e a bioantropologia dos Tupí-Mondé da Amazônia Brasileira. In: Saúde e povos indígenas. Rio de Janeiro: Editora da Fiocruz, 1994.
  • SILVA, Domingos Aparecido Bueno da. Música e personalidade: por uma Antropologia da música entre os Kulina do alto Purus. Universidade Federal de Santa Catarina – Programa de Pós-graduação em Antropologia Social (Dissertação de Mestrado). Florianópolis, 1997.
  • VALE, Glória Marina. Mapuches de Rucachoroy: identidade e lógicas do menosprezo em relação à prática social intra e interétnica. Universidade Federal de Santa Catarina – Programa de Pós-graduação em Antropologia Social (Dissertação de Mestrado). Florianópolis, 1992.

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