Nome da Atividade
ETNOLOGIA AMERÍNDIA II
CÓDIGO
1670072
Carga Horária
68 horas
Tipo de Atividade
DISCIPLINA
Periodicidade
Semestral
Unidade responsável
CARGA HORÁRIA TEÓRICA
4
FREQUÊNCIA APROVAÇÃO
75%
CARGA HORÁRIA OBRIGATÓRIA
4
CRÉDITOS
4

Ementa

Estudos teóricos e etnográficos de diversos temas acerca dos ameríndios amazônicos, xinguanos, Tupi-Guarani, Jê.

Objetivos

Objetivo Geral:

Apresentação dos grupos étnicos, seus sistemas de pensamentos, seus territórios vinculados às bacias hidrográficas do rio Negro, rio Amazonas, rio Araguaia, rio Tocantins, rio Xingu, Oceano Atlântico.

Conteúdo Programático

1. Ameríndios Amazônicos, Xinguanos
2. Os Guarani
3. Os Jê

Bibliografia

Bibliografia Básica:

  • ALBERT, Bruce, RAMOS, Alcida Rita. Pacificando o branco: cosmologias do contato no Norte-Amazônico. São Paulo: Unesp, 2002.
  • ALMEIDA, Ledson Kurtz de. Análise antropológica das igrejas cristãs entre os Kaingang baseada na etnografia, na cosmologia e dualismo. Universidade Federal de Santa Catarina – Programa de Pós-Graduação (Tese de Doutorado). Florianópolis, 2004.
  • ANTONIO, Iraci Greja. Hoje e antigamente. In: TORAL, André Amaral de. Ẽg Jamẽn Kỹ Mũ (Textos Kanhgág). Brasília: APBKG/Dka Áutria/MEC/PNUD, 1997.
  • BREGALDA, Damiana. A arte Kaingang da produção de objetos, corpos e pessoas: imagens de relações nos territórios das Bacias do Lago Guaíba e Rio dos Sinos. Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Programa de Pós-graduação em Antropologia Social. Porto Alegre, 2010.
  • CADOGAN, Leon. Tradiciones Guaraníes em el folklore paraguayo. Asunción: Fundación León Cadogan, 2003.
  • CASTRO, Eduardo Viveiros de. A inconstância da alma selvagem: e outros ensaios de antropologia. São Paulo: Cosac & Naify, 2002.
  • CASTRO, Eduardo Viveiros de. A fabricação do corpo na sociedade xinguana. In: OLIVEIRA FILHO, João Pacheco de (Org.). Sociedades indígenas & indigenismo no Brasil. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1987.
  • CASTRO, Eduardo Viveiros de. Araweté: os deuses canibais. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1986.
  • CHAMORRO, Graciela. Kurusu Ñe'ëngatu: palabras que la historia no podría olvidar. Asunción: Biblioteca Paraguaya de Antropología, v.25, 1995.
  • CHAUMEIL, Jean-Pierre. Les os, les flûtes, les morts: mémoire et traitement funéraire en Amazonie. Journal de la Société des Américanistes, n.83. Paris, 1997.
  • CICCARONE, Celeste. Drama e sensibilidade: migração, xamanismo e mulheres Mbya Guarani. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais (Tese de Doutorado). São Paulo, 2001.
  • CLASTRES, Pierre. A Arqueologia da violência: pesquisas de antropologia política. São Paulo: Cosac & Naif, 2004.
  • CLASTRES, Pierre. A sociedade contra o Estado. São Paulo: Cosac & Naif, 2003.
  • CLASTRES, Pierre. Crônicas dos índios Guayaki. São Paulo: Editora 34, 1995.
  • CLASTRES, Hélène. Terra sem mal. São Paulo: Brasiliense, 1978.
  • CRÉPEAU, Robert R. Les substances du chamanisme: perspectives sudamérindiennes. Anthropologie et Societés, v. 31, n. 3. Québec, 2007.
  • CRÉPEAU, Robert. “Os Kamé vão sempre primeiro”: dualismo social e reciprocidade entre os Kaingang. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2006.
  • CRÉPEAU, Robert R. A prática do xamanismo entre os Kaingang do Brasil meridional: uma breve comparação com o xamanismo Bororo. Horizontes Antropológicos, ano 8, n. 18. Porto Alegre, 2002.
  • CRÉPEAU, Robert R. Mito e ritual entre os índios Kaingang do Brasil meridional. Horizontes Antropológicos, ano 3, n. 6. Porto Alegre, 1997.
  • CRÉPEAU, Robert R. Le chamane Achuar – thérapeutique et sócio-politique. Recherches Amérindiennes au Québec, v. XVIII, n. 2-3. Montréal: Canada, 1988.
  • CROCKER, Jon Christopher. Vital Souls: Bororo cosmology, natural symbolism and shamanism. Tucson: The University of Arizona Press, 1985.
  • CROCKER, Jon Christopher. Las reflexiones del si. In: LÉVI-STRAUSS, Claude. L’Identité. Paris: Puf, 1977.
  • CUNHA, Manuela Carneiro da. Les études Gé. In: LEVI-STRAUSS, Claude (et alii). La remontée de l’Amazone: Anthropologie et Histoire des Sociétés Amazoniennes. L’Homme, v. 126-128. Paris, 1993.
  • CUNHA, Manuela Carneiro da (Org.). História dos índios no Brasil. São Paulo: Fapesp/SMC; Companhia das Letras, 1992.
  • CUNHA, Manuela Carneiro da. Antropologia do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1987.
  • CUNHA, Manuela Carneiro da. Os mortos e os outros. São Paulo: Hucitec, 1978.
  • DESCOLA, Philippe. Estrutura ou sentimento: a relação com o animal na Amazônia. Mana, v. 4, n. 1. Rio de Janeiro, 1998.
  • FAUSTO, Carlos. Inimigos fiéis: história, guerra e xamanismo na Amazônia. São Paulo: Edusp, 2001.
  • FERNANDES, Florestan. A função social da guerra na sociedade Tupinambá. São Paulo: Globo, 2006.
  • FERREIRA , Luciane Ouriques. Mba’e Achÿ: a concepção cosmológica da doença entre os Mbyá-Guarani num contexto de relações interétnicas. Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Programa de Pós-graduação em Antropologia Social (Dissertação de Mestrado). Porto Alegre, 2001.
  • FREITAS, Ana Elisa de Castro. Mrûr Jykre ― a cultura do cipó: territorialidades kaingang na margem leste do Lago Guaíba, Porto Alegre, RS. Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Programa de Pósgraduação em Antropologia Social (Tese de Doutorado). Porto Alegre, 2005.
  • FREITAS, Ana Elisa de Castro, FAGUNDES, Luiz Fernando Caldas (orgs.). Povos indígenas na Bacia Hidrográfica do Lago Guaíba. Porto Alegre: Prefeitura Municipal de Porto Alegre, 2008.
  • GALLOIS, Dominique. Mairi revisitada: a reintegração da Fortaleza de Macapá na tradição oral dos Waiãpi. São Paulo: NHII/USP/Fapesp, 1993.
  • GARLET, Ivori José. Mobilidade Mbyá: História e significado. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – Programa de Pós-graduação em História (Dissertação de Mestrado). Porto Alegre, 1997.
  • HAVERROTH, Moacir. Kaingang – um estudo etnobotânico: o uso e a classificação das plantas na Área Indígena Xapecó. Universidade Federal de Santa Catarina – Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (Dissertação de Mestrado). Florianópolis, 1997.
  • KERN, Arno; SANTOS, Maria Cristina dos; GOLIN, Tau. Povos indígenas. Passo Fundo: Méritos, 2009.
  • LADEIRA, Maria Inês; MATTA, Priscila. Terras Guarani no litoral. São Paulo: CTI, 2004.
  • LÉVI-STRAUSS, Claude. Tristes trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
  • LÉVI-STRAUSS, Claude. Antropologia Estrutural. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1996.
  • LÉVI-STRAUSS, Claude. Antropologia Estrutural dois. Rio de Janeiro:Tempo Universitário, 1993.
  • LITAIFF, Aldo. As divinas palavras dos Guarani: identidade étnica dos Guarani-Mbyá. Florianópolis: Editora da UFSC, 1996.
  • MAYBURY-LEWIS, David. A sociedade Xavante. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1984.
  • MAYBURY-LEWIS, David (org.). Dialetical societies: the Ge and Bororo of Central Brazil. Cambridge: Harvard University Press, 1979.
  • MELLO, Flávia Cristina de. Aata Tapé Rupÿ – seguindo pela estrada: uma investigação dos deslocamentos territoriais realizados por famílias Mbyá- Guarani no Sul do Brasil. Universidade Federal de Santa Catarina – Programa de Pós-graduação em Antropologia Social (Dissertação de Mestrado). Florianópolis, 2001.
  • MONTARDO, Deise Lucy Oliveira. Através do Mbaraka: música, dança e xamanismo guarani. São Paulo: Edusp, 2009.
  • MOTA, Lúcio Tadeu; NOELLI, Francisco Silva; TOMMASINO, Kimiye (org.). Uri e Wâxi: estudos interdisciplinares dos Kaingang. Londrina: Editora da Universidade Estadual de Londrina, 2000.
  • NIMUENDAJÚ, Curt. Etnografia e indigenismo. Campinas: Editora da Unicamp, 1993.
  • NIMUENDAJÚ, Curt. As lendas da criação e destruição do mundo como fundamentos da religião dos Apapocúva-Guarani. São Paulo: Hucitec; Edusp, 1987
  • NOVAES, Sylvia Caiuby. Jogo de espelhos. São Paulo: Edusp, 1993.
  • PISSOLATO, Elizabeth. A duração da pessoa. São Paulo: Edusp, 2007
  • POSEY, Darrel A. Manejo da floresta secundária, capoeiras, campos e cerrados (Kayapó). In: RIBEIRO, Berta (Org.). Suma etnológica brasileira 1: etnobiologia. Petrópolis: Vozes; FINEP, 1987
  • PRATES, Maria Paula. Dualidade, pessoa e transformação: relações sociocosmológicas mbyá-guarani no contexto de três aldeias no RS. Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Programa de Pós-graduação em Antropologia Social. Porto Alegre, 2009.
  • ROSA, Rogério Reus Gonçalves da. “Os kujà são diferentes”: um estudo etnológico do complexo xamânico dos Kaingang da Terra Indígena Votouro. Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Programa de Pós-graduação em Antropologia Social. Porto Alegre 2005.
  • SCHADEN, Egon. Movimentos messianicos entre os índios da America do Sul e sua relação com os mitos heróicos. In: A mitologia heróica de tribos indígenas do Brasil. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Cultura - Serviço de Documentação, 1959.
  • SEEGER, Anthony. Os índios e nós. Rio de Janeiro: Campus, 1980.
  • SEEGER, Anthony; DA MATTA, Roberto; CASTRO, Eduardo Viveiros de. A construção da pessoa nas sociedades indígenas brasileiras. In: OLIVEIRA FILHO, João Pacheco (org.). Sociedades indígenas & indigenismo no Brasil. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1987.
  • SILVA, Sérgio Baptista da. Dualismo e cosmologia Kaingang: o xamã e o domínio da floresta. Horizontes Antropológicos, ano 8, n. 18. Porto Alegre, 2002.
  • SOUZA, Marcela Coelho de. O traço e o círculo: o conceito de parentesco entre os jês e seus antropólogos. Museu Nacional Universidade Federal do Rio de Janeiro – Programa de Pós-graduação em Antropologia Social (Tese de Doutorado). Rio de Janeiro, 2002.
  • TEMPASS, Mártin César. Orerémbiú: a relação das práticas alimentares e seus significados com a identidade étnica e a cosmologia Mbyá-Guarani. Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Programa de Pós-graduação em Antropologia Social. Porto Alegre, 2005.
  • VEIGA, Juracilda. Organização social e cosmovisão Kaingang: uma introdução ao parentesco, casamento e nominação em uma sociedade Jê Meridional. Universidade Estadual de Campinas – Programa de PósGraduação em Antropologia Social (Dissertação de Mestrado). Campinas, 1994.
  • VIDAL, Lux. Morte e vida de uma sociedade indígena brasileira. São Paulo: Hucitec; Edusp, 1977.
  • VIETTA, Katya. Mbya: Guarani de verdade. Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Programa de Pós-graduação em Antropologia Social (Dissertação de Mestrado). Porto Alegre, 1992.
  • WIIK, Flavio Braune. Christianity converted: an ethnographic analysis of the Xokleng Laklanõ indians and the transformations resulting from their encounter with pentecostalism. The University of Chicago (Tese de Doutorado). Chicago, 2004.
  • WIIK, Flávio Braune. “Somos índios crentes”: sobre apropriações do cristianismo e a reestruturação sociopolítica em sociedades indígenas. Rio de Janeiro: ISER, 2000.

Bibliografia Complementar:

  • LÉVI-STRAUSS, Claude. Antropologia Estrutural. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1996.
  • LÉVI-STRAUSS, Claude. O pensamento selvagem. Campinas: Papirus, 1989.
  • LÉVI-STRAUSS, Claude. O cru e o cozido. São Paulo: Cosac & Naify, 2004.

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