Nome da Atividade
SISTEMA DE TRATAMENTO DE EFLUENTES
CÓDIGO
0960047
Carga Horária
68 horas
Tipo de Atividade
DISCIPLINA
Periodicidade
Semestral
Unidade responsável
CARGA HORÁRIA TEÓRICA
2
CARGA HORÁRIA PRÁTICA
2
FREQUÊNCIA APROVAÇÃO
75%
CARGA HORÁRIA OBRIGATÓRIA
4
CRÉDITOS
4

Ementa

Caracterização qualitativa e quantitativa dos esgotos. Padrões. Fundamentos dos processos e operações unitárias de tratamento de esgotos sanitários. Critérios e parâmetros de dimensionamento de sistemas de esgotamento sanitário individual, coletivo e de estações de tratamento de esgotos. Tratamento de Águas Residuárias: Fundamento das técnicas, processos e operações utilizados no tratamento de águas residuárias: tratamento físico (gradeamento, desarenação, decantação), estabilização biológica, processos físico-químicos. Critérios e parâmetros para o dimensionamento, implantação e operação de sistemas de tratamento de águas residuárias: lagoas de estabilização, lodos ativados, sistemas em biofilmes, tratamento anaeróbio. Tratamento e disposição do lodo. Técnicas e processos alternativos. Aspectos econômicos.

Objetivos

Objetivo Geral:

Proporcionar à compreensão dos conhecimentos fundamentais do sistema de tratamento de efluentes domésticos e industriais, capacitando os alunos na análise e dimensionamentos dos principais processos existentes.

Conteúdo Programático

Unidade 1 - Caracterização dos esgotos e Classificação dos métodos de tratamento.
1.1. Quantitativas
1.2. Qualitativa.
1.3. Objetivos do tratamento.
1.4. Tratamento Físico.
1.5. Tratamento Químico.
1.6. Tratamento Biológico.

Unidade 2 - Sistemas de esgoto sanitário.
2.1. Quantidade de esgoto cloacal.
2.2. Quantidade de esgoto pluvial.
2.3. Critérios para dimensionamento.
2.4 Sistemas de coleta de esgoto, parâmetros e critérios de dimensionamento.
2.5. Estações de tratamento de esgoto.

Unidade 3 - Princípios básicos do tratamento biológico de águas residuárias.
3.1. Princípios da microbiologia do tratamento biológico de esgotos.
3.2. Princípios do crescimento bacteriano.
3.3. Classificação da biomassa.
3.4. Carga e concentração.

Unidade 4 - Níveis de tratamento.
4.1. Tratamento preliminar.
4.2. Tratamento primário.
4.3. Tratamento secundário.
4.4. Tratamento terciário.

Unidade 5 - Processos Anaeróbios.
5.1. Processos anaeróbios de Biomassa em suspensão.
5.2. Princípios e dimensionamento de lagoas anaeróbias.
5.3. Tanques sépticos: princípios e dimensionamento.
5.4. Tratamento complementar – princípio dos processos e dimensionamento.
5.5. Disposição no solo.

Unidade 6 - Processos aeróbios.
6.1. Processos aeróbios de Biomassa em suspensão.
6.2. Dimensionamento de lodos ativados e lagoas aeradas.
6.3. Processos aeróbios de biomassa fixa.

Unidade 7 - Tratamento e disposição final do lodo.
7.1. Digestão do lodo.
7.2. Adensamento e desidratação.
7.3. Outras tecnologias.
7.4. Disposição final.
7.5 Reuso do efluente tratado.

Bibliografia

Bibliografia Básica:

  • CAVALCANTI, J.E.W. Manual de tratamento de efluentes industriais. São Paulo, SP: Engenho Editora Técnica, 2009. 453p.
  • JORDÃO, E.P.; PESSOA, C.A. Tratamento de esgotos domésticos. São Paulo, SP: ABES, 5ª ed. 2009. 941p.
  • SPERLING, M. V. Princípios básicos do tratamento de esgotos. 4.ed. Departamento de Eng. Sanitária e Ambiental; Universidade Federal de Minas Gerais. 2001.

Bibliografia Complementar:

  • NUNES, J.A. Tratamento físico-químico de águas residuárias industriais. Aracaju, SE: Info Graphics, 5ª ed. 2008. 315p.
  • ANDRADE NETO, Cícero Onofre. Sistemas simples para tratamento de esgotos sanitários : experiência brasileira. ABES.
  • BARROS, R. T. de V. et al. Manual de saneamento e proteção ambiental para municípios. Belo Horizonte: Escola de Eng. da UFMG, 1995.
  • CRESPO P. G. Manual de projeto de Estações de Tratamento de Esgotos. 2003.
  • IMHOFF, K.. Manual de Tratamento de Águas Residuárias. São Paulo. Edgard Blucher, 1976.
  • NUVOLARI, A. ( coord. ). Esgoto Sanitário; coleta, transporte, tratamento e reuso. 2003.
  • KELLNER, E.; PIRES, E. C. Lagoas de estabilização : projeto e operação. ABES, 1998.
  • SPERLING, M. V. Lagoas de estabilização. Belo Horizonte: DESA/UFMG, 1996.
  • SPERLING, M. V. Lodos ativados. Belo Horizonte: DESA/UFMG, 1996.

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