Nome do Projeto
Grupo de Estudos sobre Filosofia Medieval ano 2014
Ênfase
ENSINO
Data inicial - Data final
02/04/2014 - 12/11/2014
Unidade de Origem
Área CNPq
Ciências Humanas - Filosofia
Resumo
O Grupo de Estudos em Filosofia Medieval reúne estudantes de graduação e pós-graduação de Filosofia e outras áreas, interessados no estudo do pensamento filosófico do medievo.O grupo realizará encontros semanais de estudos, com duração aproximada de duas horas. Em cada semestre letivo há um tema predominante de estudos; dessa forma, para o primeiro semestre letivo de 2014 o objeto do estudo será a questão da compatibilização entre liberdade e predestinação no pensamento medieval; para o segundo semestre, o tema enfocado é ética na idade média. A partir dos temas escolhidos, são apresentadas as contribuições de nomes importantes do pensamento filosófico-teológico da idade média.
Objetivo Geral
Estudar o pensamento filosófico da Idade Média, ressaltando seus grandes temas e autores fundamentais.
Justificativa
O estudo da Filosofia é exigente; aquele que o faz deve perscrutar, atenciosa e profundamente os problemas que, ao longo dos séculos, foram suscitados pela reflexão filosófica. No que concerne ao estudo da Filosofia Medieval, a este desafio inicial, assoma-se aquele de defrontar-se com uma reflexão que, não raras vezes, é solicitada a justificar-se. Vez por outra, aqui ou lá, diz-se que a Idade Média não teria produzido uma autêntica Filosofia. Ignora-se, por desconhecimento ou preconceito que a Idade Média "não é uma época menor na história da filosofia" .
Durante muito tempo prevaleceu a ideia de que este extenso e complexo período da história da humanidade não trouxe nenhum aporte significativo à história do pensamento: a longa noite de mil anos apenas repetiu, com pouca ou nenhuma criatividade, questões tratadas pela antiguidade clássica, adaptando-as acriticamente, de modo mais ou menos tendencioso, à religião cristã . Tal percepção bastante negativa sobre o medievo encontrou forte respaldo no Iluminismo que pretendia lançar a luz da razão moderna sobre as trevas medievais. À medida, porém que a Idade Média começou a ser estudada de modo mais rigoroso e isento de preconceitos - processo que teve início com o Romantismo - uma nova visão mais real do medievo foi se formando. Estudos rigorosos procuraram ir às fontes mesmas do pensamento medieval, constatando que a Idade Média não é a "idade das trevas", ou, no extremo oposto, a "época áurea da cristandade", mas um período histórico como os outros, com suas virtudes e vicissitudes.
Uma tal compreensão mais científica e menos ideológica da Idade Média parece ainda encontrar algumas resistências entre nós. Mesmo em ambiente acadêmico, não é incomum a identificação daquilo que é designado como medieval com algo retrógrado, ultrapassado ou, de alguma forma, pejorativo. Num tal contexto, o trabalho com a filosofia medieval assume um certo desafio: precisamente aquele de mostrar que é possível estudar, em bases estritamente filosóficas, o pensamento produzido no medievo, pensamento este que, mesmo ao tratar, como muitas vezes o faz, de temas mais propriamente afeitos à Teologia, soube fazê-lo utilizando categorias filosóficas profundas e rigorosas.
Durante muito tempo prevaleceu a ideia de que este extenso e complexo período da história da humanidade não trouxe nenhum aporte significativo à história do pensamento: a longa noite de mil anos apenas repetiu, com pouca ou nenhuma criatividade, questões tratadas pela antiguidade clássica, adaptando-as acriticamente, de modo mais ou menos tendencioso, à religião cristã . Tal percepção bastante negativa sobre o medievo encontrou forte respaldo no Iluminismo que pretendia lançar a luz da razão moderna sobre as trevas medievais. À medida, porém que a Idade Média começou a ser estudada de modo mais rigoroso e isento de preconceitos - processo que teve início com o Romantismo - uma nova visão mais real do medievo foi se formando. Estudos rigorosos procuraram ir às fontes mesmas do pensamento medieval, constatando que a Idade Média não é a "idade das trevas", ou, no extremo oposto, a "época áurea da cristandade", mas um período histórico como os outros, com suas virtudes e vicissitudes.
Uma tal compreensão mais científica e menos ideológica da Idade Média parece ainda encontrar algumas resistências entre nós. Mesmo em ambiente acadêmico, não é incomum a identificação daquilo que é designado como medieval com algo retrógrado, ultrapassado ou, de alguma forma, pejorativo. Num tal contexto, o trabalho com a filosofia medieval assume um certo desafio: precisamente aquele de mostrar que é possível estudar, em bases estritamente filosóficas, o pensamento produzido no medievo, pensamento este que, mesmo ao tratar, como muitas vezes o faz, de temas mais propriamente afeitos à Teologia, soube fazê-lo utilizando categorias filosóficas profundas e rigorosas.
Metodologia
Reuniões semanais de estudos; os temas e textos que serão apresentados, sob a forma de seminário, em cada encontro já serão de conhecimento prévio dos participantes do grupo, de modo que todos os participantes cheguem à reunião já com a leitura feita. Durante o encontro semanal, um dos componentes irá apresentar o texto e conduzir o debate, com o auxílio dos professores da área.
Resultados Esperados
- Espera-se, além do aprofundamento dos estudos numa área relevante do pensamento filosófico, também a geração de projetos de pesquisa, futuros projetos de mestrado. Pretende-se também a realização de eventos, tais como colóquios e minicursos na área.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ANTONIO CARLOS LUCIO | 60 | ||
BIANCA MARTINS LARROZA | 60 | 02/04/2014 | 11/11/2014 |
BRUNO STRAPAZON FIGUEIREDO | 2 | 02/04/2014 | 12/11/2014 |
CLAUDIA MARIA MUÑOZ DE AVILA | 60 | 04/04/2014 | 11/11/2014 |
DIEGO ATAHUALPA DE ANDRADE RAMIRES FARIAS | 60 | 02/04/2014 | 11/11/2014 |
DINNO CAMPOSILVAN ZANELLA | 60 | 02/04/2014 | 11/11/2014 |
ELDA MARIA LOPES MORAIS | 60 | 02/04/2014 | 11/11/2014 |
ELENARA BEATRIZ SANTOS DOS SANTOS | 60 | 02/04/2014 | 11/11/2014 |
EMERSON MARTINS SOARES | 60 | 02/04/2014 | 11/11/2014 |
ENIR CIGOGNINI | 60 | ||
GLÁUCIA SILVEIRA FONSECA | 60 | ||
HILARIO OLIVEIRA DE OLIVEIRA | 60 | ||
HOMERO WARD DA ROSA | 60 | ||
JOANA CLÁUDIA MARQUES DE ANDRADE | 60 | 02/04/2014 | 11/11/2014 |
Luis Mendonça da Silva | 60 | 02/04/2014 | 11/11/2014 |
MANOEL LUIS CARDOSO VASCONCELLOS | 2 | 02/04/2014 | 12/11/2014 |
MARIA TEREZA S. DE ARAÚJO | 60 | 02/04/2014 | 11/11/2014 |
MARTA HELENA VIEGA MENDES | 60 | 02/04/2014 | 11/11/2014 |
MAURÍCIO MEDEIROS VIEIRA | 60 | 02/04/2014 | 11/11/2014 |
NEIDA BURCH DE MIRANDA | 60 | 02/04/2014 | 11/11/2014 |
NISLEINE GONÇALVES CARDOZO | 60 | ||
PEDRO GILBERTO DA SILVA LEITE JUNIOR | 2 | 02/04/2014 | 12/11/2014 |
ROBERTO CARLOS DA SILVA LOURO | 60 | 02/04/2014 | 11/11/2014 |
ROBERTO SCHMITZ NITSCHE | 60 | 04/04/2014 | 11/11/2014 |
SERGIO RICARDO STREFLING | 2 | 02/04/2014 | 12/11/2014 |
TEREZINHA ROCHA DA SILVA | 60 | 02/04/2014 | 27/08/2014 |
WESLEY MENDES DE CARVALHO | 60 | 02/04/2014 | 11/11/2014 |
WILLIAM SARAIVA BORGES | 60 | 02/04/2014 | 11/11/2014 |
ZULCE MARIA CAMPOS DA MOTTA | 60 | 02/04/2014 | 11/11/2014 |