Nome do Projeto
Monitoria para Morfologia e Sistemática de Criptógamas, Botânica Econômica e Botânica para Museologia
Ênfase
ENSINO
Data inicial - Data final
06/05/2015 - 20/03/2018
Unidade de Origem
Área CNPq
Ciências Biológicas - Botânica - Taxonomia de Criptógamos
Resumo
Morfologia e Sistemática de Criptógamas é uma disciplina básica do curso de Ciências Biólogicas (Licenciatura e Bacharelado) e ao mesmo tempo característica deste curso, visto que o Biólogo é o único profissional que estuda os conteúdos ministrados na mesma. Este fato coloca a Morfologia e Sistemátcia de Criptógamas em destaque diante de outras disciplinas que são compartilhadas com outras áreas de formação. A disciplina é ministrada em dois créditos teóricos e três práticos. É importante lembrar aqui que tem se observado um número crescente de alunos matriculados, de 40 em 2002 para 85 em 2013. A Botânica Econômica, por outro lado é uma disciplina ministrada normalmente no meio ou no final do curso de Ciências Biológicas e visa o estudo da botânica do ponto de vista econômico com ênfase na conservação da natureza como princípio básico para a sustentabilidade dos ecossistemas terrestres e aquáticos. A disciplina é ministrada em dois créditos teóricos e um prático. As aulas práticas são ministradas com visitas a praças públicas da cidade onde são mostras as espécies de plantas de interesse econômico e histórico, da mesma forma que nas visitas a floriculturas, estradas e Museus da Colônia da Pelotas. A disciplina de Botânica para o curso de Bacharelado em Museologia está inserida na grade curricular com o objetivo de completar a formação do Museólogo, permitindo ao mesmo trabalhar com eficiência e discernimento nos Museus de Ciências Naturais e na curadoria de coleções botânicas (herbários). A disciplina objetiva ainda colocar o aluno a par da importância das plantas na evolução do Homem e sua história recente e passada. Esta disciplina foi criada junto com o curso de Bacharelado em Museologia que iniciou seu funcionamento em 2007, mas é considerado um curso do REUNI. A disciplina é ministrada em três créditos teóricos, mas aulas práticas fazem parte das atividades didáticas da disciplina, como: aulas com flores, folhas e frutos na própria sala de aula teórica. Além dessas aulas práticas na sala de aula temos uma saída de campo para o Parque da Baronesa e a visita técnica ao Herbário PEL do Departamento de Botânica desta Universidade.

Objetivo Geral

Contribuir para a melhoria do ensino de graduação levando os discentes matriculados nas disciplinas a obterem melhores rendimentos.

Justificativa

A disciplina de Morfologia e Sistemática de Criptógamas estuda as algas, briófitas e pteridófitas e assim mais de 15 Divisões de plantas estão envolvidos. Entre as plantas estudadas estão incluídas inúmeras espécies bioindicadoras de diferentes condições ambientais e o segundo maior grupo de plantas em número de espécies, as diatomáceas. A disciplina dispõe de coleção didática muito pequena e muitas aulas práticas são ministradas com materiais frescos, que devem ser coletados no máximo 48 horas antes do início da aula. A utilização de materiais frescos é essencial para o desenvolvimento de habilidades manuais por parte dos discentes que quando profissionais terão diante de si o ambiente para ser explorado e estudado com seus alunos ou biólogos pesquisados quando bacharéis.
Uma vez que um número muito grande de plantas é estudado e que apresentam grande variabilidade morfológica e de estratégias reprodutivas, a disciplina requer um monitor que tenha concluído a mesma com boa qualificação e que tenha disponibilidade de horário para coletar, preparar e estudar as plantas juntamente com a professora antes das aulas práticas.
As três disciplinas citadas acima têm como objetivo levar os alunos a conhecer e valorizar a diversidade de Briófitas e Pteridóftas da nossa região, e para que os alunos exercitem a identificação dessa plantas na natureza, os trabalhos de campo são essenciais quer sejam para os parques e floriculturas da cidade, jardins e parques de museus, bem como estradas rurais e propriedades rurais.
Além das necessidades descritas acima, relacionadas diretamente as três disciplinas, a monitoria é notoriamente importante para a socialização na docência universitária, melhoria da qualidade na formação do profissional PROFESSOR. E, da mesma forma para o biólogo bacharel pesquisador (leva a desenvolver outras habilidades e competências que inicialmente não fazem parte de sua formação) que em várias momentos das atividades profissionais é requisitado para colaborar em atividades de ensino, quer seja na educação ambiental ou na colaboração de políticas públicas relacionadas a docência.

Metodologia

O acompanhamento do trabalho de monitoria serão realizados por meio de encontros semanais entre o professor e o monitor sempre com pelo menos dois dias de antecedência aos períodos de aula. Nestes encontros são desenvolvidas as seguintes atividades:
1. Seleção de materiais coletados em semestres anteriores e, portanto, já fixados e seleção de plantas vivas (encontradas no entorno dos prédios de sala de aula e laboratórios) para serem estudadas e detalhadas durante as aulas práticas. Cabe salientar aqui que todas as semanas, somente algumas horas antes da realização das aulas práticas as plantas são efetivamente coletadas;
2. Preparação de plantas secas para os semestres subseqüentes, visto que os materiais são muitas vezes danificados durante as aulas práticas;
3. Fixação de materiais raros ou de difícil coleta para os semestres subseqüentes;
4. Para a preparação das atividades de campo, o monitor visita juntamente com o professor a área onde será realizada a aula de campo. Nesta visita o aluno monitor tem a oportunidade de saber quais plantas serão estudadas nos trabalhos de campo.
5. O aluno monitor ainda colabora na seleção de artigos científicos publicados recentemente para leitura e análise crítica em aula. A seleção destes artigos visa colocar os discentes em contato com as descobertas e discussões mais recentes relacionadas aos conteúdos programáticos das disciplinas. A seleção dos artigos é realizada pelo professor e o monitor e a pertinência do artigo discutida entre ambos.
Os critérios para seleção de monitores serão os seguintes:
a. Desempenho do aluno na disciplina igual ou superior a 6. (peso 2);
b. Nota da prova prática com plantas que serão utilizadas na aula pratica (peso 6)
c. Entrevista com a professora orientadora (peso 2).

Resultados Esperados

Entre os resultados esperados pode-se enfatizar a colaboração do projeto de monitoria na formação de futuros docentes com a melhoria do ensino em todos os níveis, visto o contato direto com metodologias e práticas desenvolvidas pelo professor e executadas pelo aluno monitor sob supervisão e estabelecimento e a ampliação do elo de comunicação entre os discentes matriculados e o professor mediados pelo aluno monitor. Cabe ainda ressaltar que o aluno monitor terá como ganho o aprofundamento teórico sobre a disciplina a ser trabalhada, bem como aquisição de experiência didática, profissional e de pesquisa através da participação no planejamento e execução das atividades desenvolvidas na disciplina. Aos alunos matriculados nas disciplinas, um acompanhamento mais qualificado feito pelo professor e pelo monitor. O planejamento participativo entre professor e monitor tem maiores possibilidades de levar em conta as necessidades dos discentes, trazido pelo acompanhamento mais qualificado e próximo dos alunos.

Indicadores, Metas e Resultados

As três disciplinas ora em epigrafe são ministradas para os cursos de Ciências Biológicas (Licenciatura e Bacharelado) e Museologia pela prof. Marinês Garcia, regente e única professora das mesmas.
Além dos encargos didáticos a professora orienta alunos de Iniciação Científica com bolsa do CNPq e PBip UFPel e tem sob sua responsabilidade a coordenação de dois projetos de pesquisa COCEPE 2.03.04.005 e 2.03.04.014. O primeiro em colaboração com o professor da UFPr, Dr. Luciano F. Fernandes . Colabora também no projeto de extensão COCEPE número 52901012 no Herbário PEL da UFPel e trabalha em colaboração voluntária com professores da UFRGS, Dr. João Coimbra e USP, Dr. Walter Bissa.
Cabe lembrar ainda que a disciplina de Morfologia e Sistemática de Criptógamas tem sido contemplada com aluno monitor desde 2003 quando ingressei nesta Universidade e observamos o número crescente de alunos matriculados, de 40 e 2002 para 85 em 2013.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
ALINE SITOWSKI2006/05/201531/12/2015
ELISA TEIXEIRA AIRES2001/03/201620/03/2017
MARINES GARCIA306/05/201520/03/2018
Yasmin Teixeira Mello2001/03/201620/03/2017

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