Nome do Projeto
Vadiação - Capoeira Angola na UFPel.
Ênfase
ENSINO
Data inicial - Data final
15/06/2015 - 15/04/2016
Unidade de Origem
Área CNPq
Ciências Humanas - Antropologia - Antropologia das Populações Afro-Brasileiras
Resumo
Nos diz Mestre Ratinho "Ao longo dos anos a cultura afro-brasileira vem sofrendo sensíveis modificações por parte daqueles que dela se servem não como cultores, mas como simples usuários. As manifestações culturais como o Batuque, Jongo, Umbigada, Congadas, Capoeira e outras fazem parte de um acontecer marcado pela desigualdade imposta pela escravidão, por isso estão impregnadas do espírito de resistência. Os negros criaram e recriaram uma cultura que não só os identificava em sua condição social como os distinguia em seus interesses de dominados frente aos dominadores."
A Capoeira Angola vem para desfazer este processo e foi criada em meio a escravidão estando viva até hoje, carregada pela tradição.
Objetivo Geral
Desenvolver o conhecimento corporal e teórico sobre a Capoeira Angola. Contribuir na implementação da Lei 10.639 no estudo das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana no cotidiano.
Justificativa
Seguindo a ancestralidade dos afro-brasileiros dou voz novamente Mestre Ratinho: "Hoje, ao se praticarem essas tradições afro-brasileiras, muitas de suas formas são esquecidas, porque esquecido também ficou o espírito que lhes deu origem. A substituição tão freqüente dessas formas por cultura de massa e outros modismos divulgados pela mídia, faz com que ao se perder sua mensagem de preservação de segmento social, que menos não era do que a própria força produtiva do país, também se perca a inspiração de resistência e luta frente às desigualdades de hoje, ao transforma-la como igual. Poucos entendem ainda a importância de resguardar identidade de uns e de outros num mundo de oposições, ao mesmo tempo que insistem na necessidade de despertar consciências." Vamos manter o espírito vivo e este carrega a afro-brasilidade que é esquecida dentro das instituições de ensino. Como nos diz o Novo Ministro da Educação - Não podemos desvincular a Educação da Cultura de seu Povo. E o povo é afro-brasileiro.
Metodologia
MÓDULO I – Conhecendo a capoeira e os processos históricos de sua realização na sociedade brasileira.
Ação: estudo dos textos históricos, discussão das formas de desenvolver as práticas corporais, estudo sobre a manifestação da capoeira na região, aulas práticas sobre os movimentos iniciais da Capoeira Angola. Discussão sobre a Lei 10.639 e as possibilidades de sua implementação no cotidiano da vida.
MÓDULO II – Prática de movimentos combinados da capoeira e implementação do estudo da História da África na interação com o Brasil desde o século XVI.
Ação: práticas de seqüências de movimentos de ataque e defesa que se intercomunicam, no entendimento que a Capoeira Angola é uma conversa entre corpos, aprofundamento dos estudos regionais sobre capoeira.
MÓDULO III – Práticas de seqüência de jogo em roda de capoeira e livre movimentação no espaço da roda, desenvolvimento do conhecimento musical na Capoeira Angola (instrumentos e cantos), aprofundamento sobre a Capoeira Angola na História do Brasil e Rio Grande do Sul, discussão filosófica sobre resistência e racialização na sociedade brasileira.
Ação: realização de rodas experimentais e interação com os instrumentos musicais da Bateria de Capoeira Angola. Estudos de textos históricos e interação capoeiristas locais e com mestres da cultura popular afro-descendente da região. Visitas do Mestre Ratinho e Moa.
MÓDULO IV – Avaliação com a implementação de Seminários de Cultura Afro-Brasileira.
Cabe ressaltar que este processo não se termina in si, não há um momento de parar ele sempre acontece, não importando o número de envolvidos, sendo que a amplitude de seu alcance não é medido pelo total de pessoas atingidas, mas pela qualidade de entendimento da ruptura com o sistema excludente que ela provoca.
Ação: estudo dos textos históricos, discussão das formas de desenvolver as práticas corporais, estudo sobre a manifestação da capoeira na região, aulas práticas sobre os movimentos iniciais da Capoeira Angola. Discussão sobre a Lei 10.639 e as possibilidades de sua implementação no cotidiano da vida.
MÓDULO II – Prática de movimentos combinados da capoeira e implementação do estudo da História da África na interação com o Brasil desde o século XVI.
Ação: práticas de seqüências de movimentos de ataque e defesa que se intercomunicam, no entendimento que a Capoeira Angola é uma conversa entre corpos, aprofundamento dos estudos regionais sobre capoeira.
MÓDULO III – Práticas de seqüência de jogo em roda de capoeira e livre movimentação no espaço da roda, desenvolvimento do conhecimento musical na Capoeira Angola (instrumentos e cantos), aprofundamento sobre a Capoeira Angola na História do Brasil e Rio Grande do Sul, discussão filosófica sobre resistência e racialização na sociedade brasileira.
Ação: realização de rodas experimentais e interação com os instrumentos musicais da Bateria de Capoeira Angola. Estudos de textos históricos e interação capoeiristas locais e com mestres da cultura popular afro-descendente da região. Visitas do Mestre Ratinho e Moa.
MÓDULO IV – Avaliação com a implementação de Seminários de Cultura Afro-Brasileira.
Cabe ressaltar que este processo não se termina in si, não há um momento de parar ele sempre acontece, não importando o número de envolvidos, sendo que a amplitude de seu alcance não é medido pelo total de pessoas atingidas, mas pela qualidade de entendimento da ruptura com o sistema excludente que ela provoca.
Resultados Esperados
Considerando seu aspecto de ensino, o programa de formação de capoeiristas segue as regras da cultura popular para sua implementação e o avanço dos praticantes - pesquisadores - integradores (extensão) se dita pelas normas do sentido comum da Capoeira Angola, onde não há melhor ou pior, mas há capoeirista ou não capoeirista.
Considerando as técnicas educativas em um sistema linear podemos efetivamente montar sequências de formação (mas o que não afigura a extrapolação e redefinição da sequência de formação no campo popular da aprendizagem).
Considerando as técnicas educativas em um sistema linear podemos efetivamente montar sequências de formação (mas o que não afigura a extrapolação e redefinição da sequência de formação no campo popular da aprendizagem).
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ALICE BRAZ ITURRIET | 4 | 15/06/2015 | 15/04/2016 |
ANDRESSA DA SILVA BITENCOURT | 4 | 15/06/2015 | 15/04/2016 |
ANDRESSA SCHVANTS CENTENO | 4 | 15/06/2015 | 15/04/2016 |
CAROLINA AMORIM DA SILVA BITTENCOURT | 4 | 15/06/2015 | 15/04/2016 |
CAROLINA PINTO DA SILVA | 4 | 15/06/2015 | 15/04/2016 |
CLAUDIO BAPTISTA CARLE | 6 | 15/06/2015 | 15/04/2016 |
DIEGO VARGAS MORAES | 4 | 15/06/2015 | 15/04/2016 |
EMILAINE ROSALES CAMPOS | 4 | 15/06/2015 | 15/04/2016 |
FABRÍCIO BARRETO FUCHS | 4 | 15/03/2016 | 15/04/2016 |
FELIPE FERREIRA COUGO | 4 | 15/06/2015 | 15/04/2016 |
GABRIEL ALMEIDA NOGUEIRA | 5 | 15/06/2015 | 15/04/2016 |
JAQUELINE GARCIA MACHADO | 4 | 15/06/2015 | 15/04/2016 |
JAYNE COUTINHO OLIVEIRA | 4 | 15/06/2015 | 15/04/2016 |
JULIANA MARCHEZAN LEOES | 4 | 15/06/2015 | 15/04/2016 |
KAREN DOMINGUES RODRIGUES | 4 | 15/06/2015 | 15/04/2016 |
KEITY MACHADO LEMKE | 4 | 15/06/2015 | 15/04/2016 |
LARISSA SOARES MACEDO | 4 | 15/06/2015 | 15/04/2016 |
LEONARDO PEREIRA DOS SANTOS | 4 | 15/06/2015 | 15/04/2016 |
MARCO ANTONIO DUARTE SILVA | 4 | 15/06/2015 | 15/04/2016 |
MARCUS VINICIUS BALESTRO | 4 | 15/06/2015 | 15/04/2016 |
MARIA MADALENA BORGES EVANGELISTA | 4 | 15/06/2015 | 15/04/2016 |
NATHALY GUATURA DA SILVA | 4 | 15/06/2015 | 15/04/2016 |
PATRÍCIA FABBRO BICOSKI | 4 | 15/06/2015 | 15/04/2016 |
Renan Chiló Bellon | 4 | 15/06/2015 | 15/04/2016 |
THALITA FERREIRA MOREIRA | 4 | 15/06/2015 | 15/04/2016 |
THIAGO FURTADO BARBOSA | 4 | 15/06/2015 | 15/04/2016 |
VINÍCIUS BRITTO MORAES | 4 | 15/06/2015 | 15/04/2016 |
VITALINO DIAS NETO | 4 | 15/06/2015 | 15/04/2016 |