Nome do Projeto
Musealização da Arqueologia
Ênfase
PESQUISA
Data inicial - Data final
01/08/2008 - 01/08/2013
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Humanas - Arqueologia
Resumo
A hipótese lançada por De Blasis, de que a informação arqueológica é valiosa e mal utilizada, não deixa de representar uma realidade que vem sendo observada no cotidiano das instituições de memória, particularmente nos museus públicos brasileiros. A Arqueologia hoje caminha em direção a uma abordagem que prioriza a interpretação dos artefatos exumados em suas múltiplas relações - contextuais, ideológicas e sociais dos nossos ancestrais - em detrimento de uma Arqueologia descritiva, tão em voga nos últimos decênios. Contrariando esse movimento que busca uma visão mais ampla e dinâmica do nosso passado, a divulgação do saber, via artefato/fonte de informação, aparentemente não chega a suprir as expectativas de mediadores de memória social e identidade. Nesse contexto, a nosso ver, há um patente descompasso entre o quantum de informação produzido no cenário científico da arqueologia e o conhecimento em potência que está sendo oferecido ao grande público. Esta preposição nos guia a questionar: em que momento da cadeia operatória museológica a informação arqueológica ficaria retida? Para buscar respostas a essa questão, investigaremos dois museus públicos de arqueologia como campo empírico, o Museu de Arqueologia de Xingo (MAX) e o Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville (MASJ).

Objetivo Geral

Analisar as estratégias, métodos e procedimentos empreendidos no processo de formação do registro arqueológico, salvaguarda e representação pública do conhecimento arqueológico, cristalizado nos objetos e/ou coleções, mapeando as variáveis que incidem nessa ação.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
5

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