Nome do Projeto
USO DE BACTÉRIAS BIOCONTROLADORAS DE DOENÇAS NO CULTIVO DO ARROZ IRRIGADO: ESTUDO DAS INTERAÇÕES, EPIDEMIOLOGIA, MECANISMOS DE AÇÃO, SOBREVIVÊNCIA E IMPACTO AMBIENTAL
Ênfase
PESQUISA
Data inicial - Data final
01/02/2011 - 03/12/2014
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Agrárias - Agronomia - Fitopatologia
Resumo
A cultura do arroz irrigado está sujeita ao ataque de várias doenças cujos danos provocam perdas na produtividade das lavouras. Embora existam vários produtos registrados para o controle da maioria das doenças, o seu uso eleva os custos de produção e a pressão de seleção para surgimento de populações resistentes aos fungicidas, além dos danos causados ao ambiente e à saúde humana. Em virtude destes aspectos negativos, atualmente busca-se outras alternativas para o controle destas doenças, sendo o biocontrole uma possibilidade viável. Há vários anos o “Grupo de Pesquisa Bactérias Biocontroladoras e Promotoras de Crescimento Vegetal” da Universidade Federal de Pelotas têm desenvolvido pesquisas na área de biocontrole e promoção de crescimento de plantas que resultaram na seleção de várias bactérias com resultados promissores. De forma específica, os objetivos são: avaliar a capacidade das bactérias biocontroladoras em reduzir as principais doenças do arroz em diversas condições de manejo e de ambiente; averiguar a dinâmica da população de biocontroladores e o impacto da adoção desta tecnologia sobre a microbiota e qualidade do solo, sobre insetos pragas, predadores e parasitóides, bem como em resíduos de agrotóxicos presentes no solo; estabelecer se o controle pode se dar pela indução de resistência. O projeto consta de ensaios em câmara de crescimento, casa de vegetação e campo que ao final de sua execução pretende selecionar pelo menos uma bactéria ou combinação de bactérias que possibilite cultivo do arroz com produtividade similar ou maior que a alcançada por controle químico; desenvolver tecnologia de baixo custo econômico e ambiental, reduzindo o impacto ambiental e a dependência do uso de produtos químicos; assegurar melhores condições de competitividade para o setor orizícola e aumentar a qualidade de vida de agricultores. Finalmente, a inserção de dois doutores irá fortalecer o programa de Pós-Graduação em Fitossanidade, bem como a linha de pesquisa manejo integrado de doenças, além de criar novas linhas temáticas: epidemiologia de fitopatógenos, impacto ambiental, e técnicas moleculares aplicadas à fitossanidade. Para tanto, estão envolvidas neste projeto três instituições: Universidade Federal de Pelotas, Embrapa e IRGA, em uma equipe multidisciplinar que já desenvolve projetos em diferentes parcerias entre si. O projeto será desenvolvido em uma região do estado que tem a orizicultura como principal atividade agroindustrial, portanto o projeto se justifica pela inserção regional, bem como fortalece as informações, resultados e tecnologia gerados.
Objetivo Geral
De modo geral, o projeto pretende gerar tecnologia a base de bactérias. De forma específica, os objetivos são:
• avaliar a capacidade das bactérias biocontroladoras em reduzir as principais doenças do arroz em diversas condições de manejo e de ambiente;
• estabelecer se o controle das diferentes doenças pode se dar pela indução de resistência;
• avaliar a existência de compatibilidade entre os biocontroladores e agrotóxicos registrados para o cultivo do arroz, bem como verificar se estas bactérias são capazes de degradá-los em condições de laboratório e de campo;
• averiguar a dinâmica da população de biocontroladores em tecidos vegetais e solo;
• determinar o impacto da adoção desta tecnologia sobre a microbiota e qualidade do solo, sobre insetos pragas, predadores e parasitóides, bem como em resíduos de agrotóxicos presentes no solo.
• proporcionar a participação dos bolsistas no programa de pós-graduação em Fitossanidade.
• avaliar a capacidade das bactérias biocontroladoras em reduzir as principais doenças do arroz em diversas condições de manejo e de ambiente;
• estabelecer se o controle das diferentes doenças pode se dar pela indução de resistência;
• avaliar a existência de compatibilidade entre os biocontroladores e agrotóxicos registrados para o cultivo do arroz, bem como verificar se estas bactérias são capazes de degradá-los em condições de laboratório e de campo;
• averiguar a dinâmica da população de biocontroladores em tecidos vegetais e solo;
• determinar o impacto da adoção desta tecnologia sobre a microbiota e qualidade do solo, sobre insetos pragas, predadores e parasitóides, bem como em resíduos de agrotóxicos presentes no solo.
• proporcionar a participação dos bolsistas no programa de pós-graduação em Fitossanidade.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
4 | |||
4 | |||
4 | |||
4 | |||
8 | |||
8 | |||
20 | |||
20 | |||
Bianca Obes Corrêa | 20 | 01/02/2011 | 03/12/2014 |
CANDIDA RENATA JACOBSEN DE FARIAS | 1 | 01/02/2011 | 03/12/2014 |
DANILO DUFECH CASTILHOS | 1 | 01/02/2011 | 03/12/2014 |
DEMÓCRITO AMORIM CHIESA FREITAS | 20 | 01/02/2011 | 03/12/2014 |
LUCIANO CARLOS DA MAIA | 1 | 01/02/2011 | 03/12/2014 |
MARCELO RICARDO CAPPELLARI | 12 | 01/08/2014 | 31/07/2015 |
MARCELO RICARDO CAPPELLARI | 10 | 01/06/2012 | 03/12/2014 |
MARCOS ANTONIO BACCARIN | 1 | 01/02/2011 | 03/12/2014 |
RAFAEL BARCELLOS NUNES | 12 | 01/08/2013 | 31/07/2014 |
RENATA MOCCELLIN | 20 | 01/03/2011 | 03/12/2014 |
Fontes Financiadoras
Sigla / Nome | Valor | Administrador |
---|---|---|
CAPES | R$ 120.000,00 |