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01/03/2012 - 01/04/2015

Ciências da Saúde - Medicina - Psiquiatria

A prevalência mundial de esquizofrenia ao longo da vida é comumente estimada em 1% da população, esta doença mental é crônica e debilitante, os sintomas apresentados incluem alucinações, embotamento afetivo e prejuízo cognitivo, iniciando geralmente na adolescência. Muitas hipóteses foram propostas para explicar o mecanismo da esquizofrenia, envolvendo vários neurotransmissores, como o sistema dopaminérgico, serotoninérgico e glutamatergico. As drogas antipsicóticas clássicas apresentam efeitos extrapiramidais, pouco ou nenhum efeito no controle de sintomas negativos, são mais acessíveis para a população de baixa renda. Já os antipsicóticos de segunda geração (atípicos), não exibem tantos efeitos extrapiramidais, mas apresentam ações epileptogenicas e efeitos metabólicos significativos como hiperglicemia, hiperlipidemia e aumento de peso. Recentemente, tem-se postulado a correlação entre o sistema imunológico, o sistema dopaminérgico e glutamatérgico na patogênese da esquizofrenia, e a associação entre o aumento da resposta inflamatória com sintomas extrapiramidais do parkinsonismo. Contudo, não está claro se esta possível ação anti-inflamatória estaria relacionada com a baixa incidência dos efeitos extrapiramidais dos antipsicóticos atípicos. Desta forma este projeto tem por objetivo verificar o efeito de antiinflamatórios inibidores seletivos da COX-2 na reversão dos efeitos adversos induzidos por antipsicóticos típicos e interação destes anti-inflamatórios e antipsicóticos atípicos.