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14/03/2012 - 15/03/2014

Existem evidências substanciais de que o cérebro é particularmente mais vulnerável a danos oxidativos, devido ao grande consumo de oxigênio, alta concentração de ferro e ácidos graxos polinsaturados e baixa atividade da capacidade de defesa antioxidante. Em condições em que as alterações no status oxidativo implicam em lesão tecidual levando a alterações no padrão cognitivo, antioxidantes exógenos e substâncias capazes de neutralizarem EAO, podem potencialmente ser aplicados com sucesso a fim de minimizar os danos. Assim, para combater eficazmente as EAO, numerosos compostos estão sendo sintetizados com objetivos de selecionar substâncias portadoras de ações específicas, de síntese simples, orientadas para o uso em testes biológicos e que associem uma alta eficácia e baixos efeitos colaterais. Sob esse ponto de vista, têm sido alvo de interesse e de estudo os compostos orgânicos do selênio, os quais podem apresentar síntese química muito simples e várias atividades farmacológicas, entre elas, antioxidante, antinociceptiva e antiinflamátoria. De fato, o selênio é fundamental para a atividade catalítica de enzimas como glutationa peroxidase (GPx) e tiorredoxina redutase. Sendo assim, neste plano de trabalho pretende-se avaliar a ação neurotóxica e/ou neuroprotetora dos compostos orgânicos de selênio, selenoésteres derivados de tiazolidina, administrados pela via oral em ratos sobre parâmetros comportamentais e bioquímicos.