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01/11/2012 - 01/11/2016

Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Inseminação Artificial Animal

Em granjas comerciais de suínos, é comum o uso de doses inseminantes heterospérmicas, com o intuito de compensar a potencial subfertilidade do ejaculado de um indivíduo, pela combinação com o ejaculado de outros indivíduos (um ou mais) de fertilidade supostamente superior. No entanto, o uso de doses heterospérmicas impede a avaliação da contribuição individual de cada macho em termos da paternidade da progênie produzida. Isto pode permitir que reprodutores com melhores parâmetros seminais tenham seu desempenho reduzido, quando seus ejaculados são usados em doses heterospérmicas. Também é possível que, através da IA heterospérmica, ejaculados de machos de maior fertilidade contribuam para mascarar a subfertilidade de outros indivíduos, os quais poderão ter seu material genético disseminado para um grande número de fêmeas.O uso de um teste genético para a determinação da paternidade de leitegadas geradas IA com doses heterospérmicas permitiria diferenciar a contribuição individual de cada macho para a paternidade da progênie. A utilização de IA com doses homospérmicas, com ejaculados de reprodutores destacadamente superiores, permitiria que estes expressem seu máximo potencial reprodutivo, otimizando a produtividade do plantel, e permitindo a redução de custos em função do descarte de animais subférteis.