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a) Caracterizar as condições socioeconômicas dos beneficiários do Programa nos municípios do Norte cearense, buscando, a partir destas informações, averiguar os pormenores sobre quem acessa o programa e o destino do recurso disponibilizado por intermédio desta política pública.

b) Examinar a participação do PRONAF no sentido de mitigar os mecanismos de exclusão vivenciados pelos agricultores familiares dos municípios propostos na investigação, analisando em que medida este programa contribui para a permanência desta realidade, ou se, ao contrário, é capaz de modificá-la.

c) Estudar em que medida a dinâmica das práticas de autoconsumo e hábitos alimentares, tão caras à sobrevivência do agricultor familiar cearense, têm sido afetadas pela ênfase na sociabilidade capitalista preconizada a partir do acesso aos créditos desta política pública.

d) Avaliar em que medida o PRONAF, que, dentre seus méritos, proporcionou o aumento da renda monetária dos agricultores familiares cearenses, é igualmente responsável pela ampliação do grau de mercantilização da vida rural das comunidades do estado do Ceará.