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10/01/2014 - 10/12/2015

Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Clínica Veterinária

A obesidade pode levar a anormalidades metabólicas, endocrinopatias e doenças cardiorrespiratórias. O aumento plasmático da concentração de ácidos graxos livres desempenham importante papel na patogênese da resistência a insulina, através de ações especificas que bloqueiam o sinal da transdução da insulina. Este aumento dos ácidos graxos livres também resultam na indução de estresse oxidativo, inflamação e reatividade vascular subnormal, e aumento da resistência a insulina (TRIPATHY et al., 2003). A utilização do extrato de Hibiscus rosa-sinensis diminuiu o colesterol total e o triglicerídeos séricos e aumentou o colesterol HDL, sendo estes resultados similares ao encontrado na utilização do glibenclamida, aumentando o potencial de uso desta espécie na saúde humana (SACHDEWA e KHEMANI, 2003) e animais (BRUNETTO et al., 2011). Hibiscus rosa-sinensis L. (Malvaceae) é um arbusto cultivado nos trópicos como planta ornamental, estando presente em várias formas com flores de diversas cores, sendo que na medicina tradicional do sul da Ásia, várias partes da planta são usadas na preparação de alimentos (GILANI et al., 2005). Estudos prévios mostram que a planta possui efeito anti-diarréico e anti-flogistico (SHIMIZU et al., 1993), anti-espermático e androgênico (REDDY et al., 1997), anti-tumoral (SERRAME e LIM SYLIANCO, 1995), anti-convulsivante (KASTURE et al., 2000), além de ser utilizado no tratamento de doenças cardíacas (SHARMA, 1994). ALAM et al. (1990) demonstrou atividade anti-diabética do Hibiscus rosa-sinensis em uma população rural e resultados similares foram obtidos em ratos hiperglicêmicos (SACHDEWA et al., 2001). Estudos dos fitoquímicos revelaram a presença de antocianinas, como a cianidina, um flavonóide que pode atuar como antioxidante (OBI et al., 1998; SACHDEWA e KHEMANI, 2003), inclusive FOYET et al. (2011) ao analisarem o extrato metanólico das folhas do Hibiscus asper Hook.f. (Malvaceae), descobriram efeitos antioxidantes que podem atuar nas condições neurológicas da doença de Parkinson. As antocianinas, além de possuírem efeito antioxidante, protegem as plantas contra o excesso de radiação solar e contra os radicais livres (SILVA et al., 2012). O Hibiscus rosa-sinensis atuaria como protetor contra a amnesia induzida pela escopolamina e pela idade, de acordo com NADE et al. (2011).