Nome do Projeto
O que resta do mito nazista: leitura críticas sobre o nacional-socialismo no contemporâneo
Ênfase
PESQUISA
Data inicial - Data final
22/04/2014 - 02/05/2017
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Linguística, Letras e Artes - Letras - Teoria Literaria
Resumo
O dia 10 de maio de 1933 foi o auge da perseguição dos nazistas aos intelectuais, principalmente aos escritores como Thomas Mann, Stefan Zweig entre outros representantes do pensamento. Da mesma forma, obras de intelectuais judeus como Sigmund Freud e Albert Einstein foram queimadas. Em toda a Alemanha, montanhas de livros e suas cinzas se amontoavam nas praças. Hitler e seus oficiais pretendiam através deste gesto destruir o arquivo degenerado para a construção de um novo no Estado nazista. Eles possuíam um pensamento organizado, baseado na construção de um mito, o da civilização ariana dos alemães. Dentro desta organização encontra-se a tentativa de Hitler de estetização da política. Era preciso, segundo os nazistas, queimar o arquivo, converter a escritura degenerada em um logos a serviço do nacional-socialismo. Desse modo, devemos pensar no arquivo e suas cinzas como a imagem da barbárie dominante do século XX, o controle e manipulação do arquivo no Terceiro Império alemão, ou a conversão da escritura em nome de um logos a serviço do pensamento nazista. A imagem desta barbárie é denunciada, não somente por suas cinzas [há de se lembrar das cinzas, restos de cabelos, que caíam pelas chaminés, nas casas das pessoas que moravam nas proximidades dos campos de concentração], mas também pelos corpos feridos, marcados e já sem vida, que carregavam em si a história, o horror da Shoah, o que restou de Auschwitz.

Objetivo Geral

Geral: refletir criticamente sobre os fragmentos, restos do mito nazista que ainda ecoam no contemporâneo, através de formas textuais e não-textuais, como literatura, cinema e artes.
Específicos: Analisar a formação do mito nacional-socialista e o conceito de arquivo como uma potência do pensamento, como uma forma crítica de imaginar o inimaginável [Auschwitz]. Reunir a crítica contemporânea que impõe a pergunta: “O que resta de Auschwitz?”.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
BRUNO BEHLING OLIVEIRA602/05/201402/05/2017
BRUNO BEHLING OLIVEIRA1201/08/201531/07/2016
JOSE LUIZ VOTTO602/05/201402/05/2017
JOSE LUIZ VOTTO1201/08/201531/07/2016
JOSE LUIZ VOTTO1201/11/201431/07/2015
RAVI FESTA ROSSI610/08/201502/05/2017
THALYTA BRUNA COSTA DO LAGO610/08/201502/05/2017
THALYTA BRUNA COSTA DO LAGO1201/08/201531/07/2016

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