Nome do Projeto
Mobilidade social e transtornos mentais em adultos jovens membros da coorte de nascimentos de Pelotas de 1982
Ênfase
PESQUISA
Data inicial - Data final
06/04/2014 - 28/02/2015
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências da Saúde - Saúde Coletiva - Epidemiologia
Resumo
A saúde mental é tão importante quanto a saúde física para o bem-estar dos indivíduos, sociedades e países, e estima-se que os transtornos relacionados à saúde mental representam 12% da carga global de doenças (OMS, 2001). A depressão tornouse a “epidemia psíquica das sociedades” (Roudinesco, 2000) e segundo a OMS (2001), será em 2020 a segunda causa de morbidade no mundo. Além da depressão e da ansiedade, outros sintomas como insônia, fadiga, irritabilidade, esquecimento, dificuldade de concentração e queixas somáticas foram definidos por Goldberg e Huxley (1992) como TMC frequentes. Mesmo diante desta realidade observa-se que, relativamente, poucos estudos abordam esta temática, principalmente com delineamento longitudinal (Tress e Schwen- Harant 1991; Timms,1996; Timms, 1998; Poulton et al., 2002; Tiffin et al., 2005). Diante disso, torna-se fundamental a realização de estudos capazes de medir de modo objetivo as relações entre mobilidade social e saúde mental ao longo do ciclo vital. Além disso, justifica-se também a avaliação da saúde mental de adultos jovens através da utilização de escala diagnóstica padronizada como o MINI. Estudo prévio realizado com dados coletados no acompanhamento aos 23 anos, dessa mesma coorte encontrou que, independente da classificação social em 1982, ao nascer, homens e mulheres pobres aos 23 anos apresentaram risco para transtornos mentais comuns 50% maior, quando comparados aos que nunca foram pobres (Anselmi et al., 2008). Cabe destacar que, aos 23 anos, essas análises foram conduzidas a partir de um instrumento de triagem – SRQ-20, enquanto o presente estudo pretende investigar o efeito da mobilidade social sobre diferentes diagnósticos, medidos através do MINI., quando os membros da coorte atingiram 30 anos de idade, cujas frequências ainda não foram descritas. A identificação dos fatores determinantes dos transtornos mentais ao longo da vida, desde a infância até a idade adulta irá contribuir para um melhor entendimento da etiologia desses transtornos e assim auxiliar no planejamento de políticas e ações voltadas à promoção, prevenção de riscos e controle de agravos em saúde mental. Desse modo, este pode ser considerado um tema e uma abordagem de pesquisa relevante na atualidade.

Objetivo Geral

Objetivo Geral


-Analisar os transtornos mentais em adultos jovens pertencentes à coorte de 1982,
investigando sua relação com as condições socioeconômicas desde o nascimento até a
idade adulta.
-Revisar estudos longitudinais que investigaram a associação entre mobilidade social e
saúde mental.


Objetivos Específicos


-Descrever a amostra de acordo com características sociodemográficas e os
transtornos mentais.
- Analisar a presença de transtornos de humor nos participantes da coorte em
relação às características sociodemográficas e de mobilidade social desde a infância até
a idade adulta.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
ANNA MÜLLER PEREIRA1201/08/201431/07/2015
LENICE DE CASTRO MUNIZ DE QUADROS206/04/201428/02/2015

Fontes Financiadoras

Sigla / NomeValorAdministrador
CNPqR$ 44.951,00
FAPERGS (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul)R$ 106.890,50

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