Nome do Projeto
Relações petrográficas, paragenéticas e geoquímicas entre eventos magmáticos e hidrotermais/metassomáticos no albita granito Madeira, Pitinga - AM
Ênfase
PESQUISA
Data inicial - Data final
12/05/2014 - 15/05/2017
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Metalogenia
Resumo
Albita-granitos caracterizados por mineralizações metálicas (Nb, Ta, Sn) foram denominados por geólogos da antiga União Soviética como “apogranitos”, um termo genético que implica em alteração metassomática sobre um granito preexistente. Neste caso, massas de albita com aspecto sacaroidal substituem minerais primários de granitos, sienitos ou pegmatitos, constituindo o processo de albitização metassomática. A descoberta de equivalentes vulcânicos e subvulcânicos de apogranitos conduziu parte dos pesquisadores a considerá-los como magmáticos criando-se assim uma controvérsia sobre os mecanismos genéticos. O caso do albita granito de Pitinga representa uma contribuição significativa neste contexto, além de singularizar-se pela ocorrência de corpos maciços de criolita em posições internas ao corpo granítico, ao invés de apicais e pela alteração hidrotermal relacionada com registros do processo de transição magmático - hidrotermal durante a evolução dessas rochas.

Objetivo Geral

Durante trabalhos de prospecção de estanho na região do Igarapé Pitinga, AM, em 1983, foram descobertos, por meio de sondagens, corpos maciços de criolita (Na3AlF6) similares ao encontrado até então apenas em Ivigtut, na Groenlândia. A ocorrência tanto disseminada como em grandes lentes desse mineral excepcional de flúor concentrado em porções centrais ao invés de apicais de um granito rico em estanho e metais raros é bastante interessante e tem sido explicada por superposição de processos metalogenéticos, magmáticos, hidrotermais/metassomáticos e fontes diversas dos elementos dos minérios. A rocha encaixante da criolita é um albita-granito subsolvus, em geral porfirítico ou com textura seriada, de tipo A e que apresenta variações mineralógicas e petrográficas originais, parte das quais com textura pegmatítica ou relacionadas a alterações hidrotermais. Esse tipo de rocha é objeto de um debate internacional sobre sua origem magmática ou metassomática/hidrotermal (apogranitos) e o estudo do exemplo de Pitinga é uma oportunidade notável de contribuir para o aprofundamento do tema. Objetivo geral: Contribuir para o debate genético (magmático x metassomático/hidrotermal) de albita-granitos (tipo A) detalhando o modelo geológico estabelecido para o albita granito Madeira, em Pitinga, AM, por meio do acompanhamento do avanço dos trabalhos de explotação e mapeamento de detalhe em locais determinados na cava a céu aberto da Mina de Pitinga, e caracterização das diversas litologias por meio de petrografia, geoquímica e estudos de inclusões fluidas.

Objetivos específicos: detalhar as estruturas e relações de contato em campo, o estudo geoquímico e petrográfico, incluindo texturas e inclusões fluidas, tanto do albita granito, das lentes pegmatíticas e mineralizações, quanto das alterações hidrotermais (albitização, criolitização, argilização, oxidação, silicificação, fluoritização, entre outras) e comparar esses dados com as informações pertinentes anteriormente obtidas em amostras de sondagens.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
RAONI BRAGA AZEREDO202/06/201402/06/2015
VICTOR SABBI DA SILVA202/06/201401/06/2015

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