Nome do Projeto
Avaliação da resposta clínica e metabólica de potros neonatos nascidos de éguas com placentite ascendente submetidas a diferentes tratamentos hormonais
Ênfase
PESQUISA
Data inicial - Data final
01/09/2015 - 01/09/2017
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Agrárias - Medicina Veterinária
Resumo
A placentite é a causa mais frequente de aborto e ocorrência de natimorto na medicina equina, representando mais de 30% dos partos prematuros e mortes neonatais dentro das primeiras 24 horas de vida. Contudo, o tratamento para esta doença ainda é realizado de forma empírica, principalmente no que se refere a hormônios, devido a falta de entendimento de alguns processos metabólicos. Nos últimos anos aumentou a demanda de trabalhos experimentais relacionados a indução de placentite, a fim de sanar algumas dúvidas relacionadas a doença. No entanto, não há literatura disponível referente ao tratamento hormonal e a resposta materna, fetal e placentária. Quando os processos endócrinos são interrompidos, dentre eles, a produção de progestágenos e estrógenos pela unidade feto-placentária, podem ocorrer abortos e partos prematuros. Desta forma, além de antibióticos e anti-inflamatórios utilizados comumente no tratamento de placentite, a hormonioterapia é realizada no intuito de promover a manutenção da gestação, possibilitando a maturação fetal precoce e o nascimento de um potro viável. Na medicina humana, estudos clínicos têm demonstrado efeito positivo do tratamento com agentes progestágenos administrados em mulheres com histórico prévio de parto prematuro. Em estudo experimental em éguas com indução de placentite ascendente realizado foi observada maior viabilidade dos potros nascidos de éguas tratadas com progesterona.
Durante a gestação, a placenta é o órgão responsável pela homeostase e excreção de fluídos e eletrólitos fetais. Desta forma, o perfil bioquímico é importante para caracterizar a capacidade de depuração do indivíduo e grau de resposta neonatal. Em potros neonatos, o período periparto é um período de adaptação ao ambiente extrauterino com o fim da circulação materno fetal, início da respiração pulmonar e início da nutrição enteral, sendo que os resultados clínicos e laboratoriais deste momento refletem a qualidade de vida fetal e demonstram o padrão clínico metabólico dos neonatos.
Objetivo Geral
Objetivo Geral: Descrever a resposta clínica e metabólica de potros nascidos de éguas induzidas com placentite ascende submetidas a diferentes tratamentos hormonais.
Objetivos específicos:
Comparar a resposta clínica, hematológica e bioquímica de potros nascidos de éguas com placentite ascendente submetidas a diferentes tratamentos hormonais e potros controle, nascidos de éguas sem alterações placentárias;
Avaliar e diferenciar as condições clínicas e capacidade de resposta neonatal dos potros de risco provenientes de éguas com placentite;
Avaliar se a utilização de diferentes tratamentos hormonais em éguas com placentite pode influenciar na resposta clínica e metabólica destes potros.
Avaliar a viabilidade neonatal através da capacidade de resposta clínica, hematológica e hormonal;
Fornecer dados bioquímicos e hematológicos no momento imediato ao nascimento e relacionar com a hormonioterapia realizada, indicando qual tratamento hormonal promoveu melhor maturação fetal e viabilidade neonatal;
Demonstrar a capacidade de depuração dos potros neonatos e o seu grau de resposta através da dinâmica hematobioquímica dentro dos primeiros 7 dias de vida, sendo indicador de viabilidade e fornecendo o prognóstico neonatal.
Objetivos específicos:
Comparar a resposta clínica, hematológica e bioquímica de potros nascidos de éguas com placentite ascendente submetidas a diferentes tratamentos hormonais e potros controle, nascidos de éguas sem alterações placentárias;
Avaliar e diferenciar as condições clínicas e capacidade de resposta neonatal dos potros de risco provenientes de éguas com placentite;
Avaliar se a utilização de diferentes tratamentos hormonais em éguas com placentite pode influenciar na resposta clínica e metabólica destes potros.
Avaliar a viabilidade neonatal através da capacidade de resposta clínica, hematológica e hormonal;
Fornecer dados bioquímicos e hematológicos no momento imediato ao nascimento e relacionar com a hormonioterapia realizada, indicando qual tratamento hormonal promoveu melhor maturação fetal e viabilidade neonatal;
Demonstrar a capacidade de depuração dos potros neonatos e o seu grau de resposta através da dinâmica hematobioquímica dentro dos primeiros 7 dias de vida, sendo indicador de viabilidade e fornecendo o prognóstico neonatal.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ALICE CORRÊA SANTOS | 1 | 01/09/2015 | 01/09/2017 |
BRUNA DA ROSA CURCIO | 1 | 01/09/2015 | 01/09/2017 |
BRUNA DOS SANTOS SUÑÉ MORAES | 1 | 01/09/2015 | 01/09/2017 |
BRUNO ALBUQUERQUE DE ALMEIDA | 2 | 01/09/2015 | 01/09/2017 |
CAMILA GERVINI WENDT | 2 | 01/09/2015 | 01/09/2017 |
CAMILA GERVINI WENDT | 12 | 01/08/2016 | 31/07/2017 |
CARMEN LUCIA GARCEZ RIBEIRO | 1 | 01/09/2015 | 01/09/2017 |
CAROLINA LITCHINA BRASIL | 1 | 01/09/2015 | 01/09/2017 |
CASSIANO MORAES DORNELES | 2 | 01/09/2015 | 01/09/2017 |
CRISTINA GEVEHR FERNANDES | 1 | 01/09/2015 | 01/09/2017 |
DOUGLAS PACHECO OLIVEIRA | 1 | 01/09/2015 | 01/09/2017 |
DÉBORA MACHADO NOGUERA | 2 | 01/09/2015 | 01/09/2017 |
FERNANDA MARIA PAZINATO | 1 | 01/09/2015 | 01/09/2017 |
GABRIEL LONGO RODRIGUES | 2 | 01/09/2015 | 01/09/2017 |
GABRIELA CASTRO DA SILVA | 2 | 01/09/2015 | 01/09/2017 |
ILUSCA SAMPAIO FINGER | 1 | 01/09/2015 | 01/09/2017 |
JOSIANE DE OLIVEIRA FEIJÓ | 1 | 01/09/2015 | 01/09/2017 |
LAURA CORRÊA DE OLIVEIRA | 2 | 01/09/2015 | 01/09/2017 |
LEONARDO MOTTA FORNARI | 2 | 01/09/2015 | 01/09/2017 |
LETÍCIA DA SILVA SOUZA | 2 | 01/09/2015 | 01/09/2017 |
LORENA SOARES FEIJO | 1 | 01/09/2015 | 01/09/2017 |
LUCIANA DE ARAUJO BORBA | 8 | 01/09/2015 | 01/09/2017 |
MARCIO NUNES CORREA | 1 | 01/09/2015 | 01/09/2017 |
PATRICIA SOARES VIEIRA | 1 | 01/09/2015 | 01/09/2017 |
PLINIO AMÉLIO OCANHA AVILA | 2 | 01/09/2015 | 01/09/2017 |
REBECA SCALCO | 2 | 01/09/2015 | 01/09/2017 |
SABINE KASINGER | 1 | 08/12/2015 | 01/09/2017 |
SILVIA REGINA LEAL LADEIRA | 1 | 01/09/2015 | 01/09/2017 |
TAÍS SCHEFFER DEL PINO | 2 | 01/09/2015 | 01/09/2017 |
VERONICA LA CRUZ BUENO | 1 | 01/09/2015 | 01/09/2017 |
WILLIAM AUGUSTO DÖRR | 2 | 01/09/2015 | 01/09/2017 |