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01/03/2006 - 01/08/2013

Na cadeia produtiva do arroz há carências de informações científicas seguras sobre tecnologias que reduzam as perdas de pós-colheita de grãos e possibilitem a diversificação industrial que valorize subprodutos, assim como sobre características tecnológicas, químicas e propriedades para industrialização desses grãos. Atualmente a maioria dos países está suplementando os alimentos com o ácido fólico (AF). Vários produtos enriquecidos com essa vitamina começam a ser lançados no mercado, visando auxiliar na prevenção e no controle das doenças causadas pela deficiência dessa vitamina. O consumo de farinhas de cereais enriquecidas favorece a saúde e é uma ação barata de reposição de nutrientes. Desde 18 de junho de 2004, as farinhas de milho e de trigo, bem como os produtos que utilizem essas matérias-primas em sua fabricação, como pães, biscoitos, macarrão, misturas para bolo e salgadinhos, fabricados no Brasil ou importados, devem ser fortificados com ferro e ácido fólico. A lei (ANVISA, 13/12/2002) determina que cada 100g de farinha de trigo e de farinha de milho devem conter, no mínimo, 4,2 mg de ferro e 150 mcg de ácido fólico. As farinhas mistas com arroz podem ser também utilizadas para esses fins. O projeto consta de ações que incluem pesquisas em propriedades tecnológicas e funcionais para industrialização de farinhas arroz, diversificando a matriz industrial da região e agregando valor aos produtos. Objetiva-se avaliar efeitos das condições operacionais da parboilização e do tempo de armazenamento sobre as características tecnológicas dos grãos e a estabilidade do ácido fólico, nas principais etapas de beneficiamento do arroz.