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O estudante de medicina entra em contato com o processo de diagnóstico clínico durante os anos finais da sua formação. Ele observa os médicos residentes durante os plantões, participa de discussões de casos clínicos e pode voluntariamente acompanhar algum serviço de atendimento de emergência. Quase sempre como coadjuvante. Em nenhum desses cenários, o estudante tem a oportunidade de atuar sob pressão em busca de um diagnóstico que permita o início do manejo do paciente. Além disso, raramente terá a chance de coordenar uma equipe e aprender como funciona a dinâmica de um grupo de profissionais de saúde trabalhando para atender um paciente gravemente enfermo.

O projeto utilizará metodologias ativas de aprendizagem. A primeira aula é introdutória e de apresentação. Os alunos serão estimulados a trazerem fotos dos celulares de cenas inusitadas do trajeto das residências até a faculdade (ampliar a perspectiva de visão). Na segunda aula, haverá exercícios de improviso e descontração com uma aula breve sobre raciocínio diagnóstico. Na terceira, haverá um exercício de diagnóstico com encenação. Na quarta, três aulas teóricas de 20 min cada sobre cefaleia, desconforto torácico e dor abdominal. Os próprios monitores participam da elaboração das aulas. O professor coordena os casos preparando um roteiro de para a simulação e os monitores preparam o cenário. Os alunos devem estudar as referências recomendadas e atuar como profissionais durante o atendimento. Após cada caso, sempre é realizado o debriefing de desempenho.

O crescimento dos estudantes em relação a sua capacidade de coordenar a equipe e de aumentar a probabilidade de acertar o diagnóstico é estimada por uma avaliação simulada no início, enquanto ainda não participaram do MÓDULO e outra no final, na prova prática de proficiência.
Acredita-se que os estudantes também serão beneficiados em relação a sua desinibição e segurança para atuar em equipe e para desenvolver a empatia no atendimento aos doentes.
Supõe-se que os pacientes também serão beneficiados por profissionais mais bem preparados para o raciocínio diagnóstico.