Nome do Projeto
Conhecendo ovinos
Ênfase
Ensino
Data inicial - Data final
01/09/2021 - 31/08/2023
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Agrárias
Resumo
O projeto visa proporcionar aos alunos dos diferentes cursos de graduação e pós-graduação da universidade, o contato com o meio extra acadêmico, objetivando conhecer e estudar as diferentes realidades que envolvem a espécie ovina e sua importância para o ser humano e as comunidades da região. Serão estabelecidos contatos com propriedades, empresas, cooperativas e demais segmentos que trabalhem com essa espécie. A partir dos contatos, serão realizadas entrevistas para o levantamento de dados da realidade sócio-econômica, produtiva ou outros aspectos relevantes do ambiente de trabalho. A equipe do projeto fará então a análise das informações, gerando relatórios técnicos que poderão ser encaminhados aos interessados. Em caso de diagnóstico de problemas a ser solucionados, e havendo interesse dos responsáveis pelos estabelecimentos, poderá ser elaborado cronograma de trabalho visando a resolução destes problemas, através do compartilhamento de informações e conhecimentos. Desde que autorizado, as informações coletadas poderão ser utilizadas para elaboração de trabalhos acadêmico-científicos, tais como resumos de congressos, artigos e/ou trabalhos de conclusão de curso. Com isso espera-se melhorar o processo de ensino-aprendizagem, sedimentar os conhecimentos acerca da fisiologia e sua relação com a espécie ovina, incrementar a formação de egressos da universidade e contribuir para a melhoria das condições de trabalho nos diferentes segmentos da região que utilizam ovinos.
Objetivo Geral
Proporcionar o contato dos discentes de graduação e pós-graduação da universidade com as diferentes realidades inerentes aos animais da espécie ovina, considerando seus aspectos fisiológicos, comportamentais e produtivos, no ambiente não acadêmico.
Justificativa
Animais da espécie ovina (Ovis aries) acompanham o ser humano a séculos, sendo uma das primeiras espécies a ser domesticada. O ovino já serviu como animal de companhia, de tração e, principalmente, como grande fornecedor de produtos fundamentais para a evolução do homem. Hoje em dia, dado a aspectos de globalização e surgimento de novos mercados, essa espécie constitui importante meio de produção para diferentes segmentos, sem deixar de considerar suas características peculiares que permitem a fixação do homem no campo e a subsistência em várias populações carentes.
Diante do exposto, a formação de recursos humanos capacitados para o trabalho com os ovinos deverá ser foco importante para os meios acadêmicos, e para capacitar é necessário conhecer.
A Universidade Federal de Pelotas é polo regional estratégico, mantendo no decorrer dos anos a tradição no estudo da espécie ovina, quer seja nas diferentes disciplinas ofertadas aos cursos de graduação, quer seja em programas de pós-graduação onde serve como fonte de pesquisas, considerando ainda ações de extensão desenvolvidas ao longo do tempo.
Porém, muitas vezes e devido a diversos fatores, percebe-se certo distanciamento entre o meio acadêmico e a realidade externa à universidade, onde há dificuldades em estabelecer relação mais próxima entre o que se ensina dentro das salas de aulas e aquilo que faz parte do "mundo dos ovinos", se é que se pode chamar assim, manifestado pelos anseios dos alunos muitas vezes exteriorizados em conversas com os professores e colegas.
Como podemos relacionar os aspectos e princípios fisiológicos com a produção ovina? Como esses animais se comportam no meio ambiente em que vivem? Qual sua importância para as comunidades da região? Quais produtos podem ser ou estão sendo obtidos e qual o impacto dos sistemas de produção para o ambiente e populações? Estas são alguns dos questionamentos que surgem e que, sem o contato direto com o meio externo, fica difícil de responder. Mais difícil ainda compartilhar experiências e conhecimentos.
Esse cenário contribui para dificultar a formação de profissionais de nível superior, diminui a eficácia do processo ensino-aprendizagem e restringe a abrangência limitando o papel da universidade como centro de geração e transmissão de conhecimentos.
Considerando esses aspectos decidiu-se elaborar este projeto, para proporcionar aos alunos o conhecimento das realidades que envolvem a espécie ovina, buscando estabelecer o contato direto com produtores, empresas, laboratórios e demais segmentos envolvidos, permitindo a relação supervisionada e o compartilhamento de conhecimentos, para que os acadêmicos obtenham progressos em seu processo de formação através de experiências novas e que deverão enriquecer o processo ensino-aprendizagem.
Além disso, abre-se a possibilidade de compartilhar o conhecimento gerado na universidade com os segmentos do setor de ovinos da região, através de ações de extensão (que não é a ênfase deste projeto, mas que pode vir a ser implementado), onde se permitiria o contato direto dos alunos com o público não acadêmico, e para onde vários futuros profissionais poderão direcionar seu trabalho quando egressos.
Diante do exposto, a formação de recursos humanos capacitados para o trabalho com os ovinos deverá ser foco importante para os meios acadêmicos, e para capacitar é necessário conhecer.
A Universidade Federal de Pelotas é polo regional estratégico, mantendo no decorrer dos anos a tradição no estudo da espécie ovina, quer seja nas diferentes disciplinas ofertadas aos cursos de graduação, quer seja em programas de pós-graduação onde serve como fonte de pesquisas, considerando ainda ações de extensão desenvolvidas ao longo do tempo.
Porém, muitas vezes e devido a diversos fatores, percebe-se certo distanciamento entre o meio acadêmico e a realidade externa à universidade, onde há dificuldades em estabelecer relação mais próxima entre o que se ensina dentro das salas de aulas e aquilo que faz parte do "mundo dos ovinos", se é que se pode chamar assim, manifestado pelos anseios dos alunos muitas vezes exteriorizados em conversas com os professores e colegas.
Como podemos relacionar os aspectos e princípios fisiológicos com a produção ovina? Como esses animais se comportam no meio ambiente em que vivem? Qual sua importância para as comunidades da região? Quais produtos podem ser ou estão sendo obtidos e qual o impacto dos sistemas de produção para o ambiente e populações? Estas são alguns dos questionamentos que surgem e que, sem o contato direto com o meio externo, fica difícil de responder. Mais difícil ainda compartilhar experiências e conhecimentos.
Esse cenário contribui para dificultar a formação de profissionais de nível superior, diminui a eficácia do processo ensino-aprendizagem e restringe a abrangência limitando o papel da universidade como centro de geração e transmissão de conhecimentos.
Considerando esses aspectos decidiu-se elaborar este projeto, para proporcionar aos alunos o conhecimento das realidades que envolvem a espécie ovina, buscando estabelecer o contato direto com produtores, empresas, laboratórios e demais segmentos envolvidos, permitindo a relação supervisionada e o compartilhamento de conhecimentos, para que os acadêmicos obtenham progressos em seu processo de formação através de experiências novas e que deverão enriquecer o processo ensino-aprendizagem.
Além disso, abre-se a possibilidade de compartilhar o conhecimento gerado na universidade com os segmentos do setor de ovinos da região, através de ações de extensão (que não é a ênfase deste projeto, mas que pode vir a ser implementado), onde se permitiria o contato direto dos alunos com o público não acadêmico, e para onde vários futuros profissionais poderão direcionar seu trabalho quando egressos.
Metodologia
Todas as atividades do projeto serão programadas em dias e horários a combinar e que não interfiram nas atividades curriculares dos acadêmicos.
Em um primeiro momento, e em função da situação de excepcionalidade em que vivemos face à presença de pandemia global, todas as atividades do projeto serão realizada de forma remota, com a utilização de plataformas digitais para encontros por videoconferência e demais atividades pertinentes. Tão logo a situação de normalidade seja restabelecida, e encontros presenciais possam ser realizados, as atividades serão reformuladas para que as ações possam ocorrer com a presença física dos membros do projeto.
A sequência metodológica proposta é a que segue:
1) Contato com produtores, empresas, cooperativas e/ou quaisquer segmentos que utilizem ou trabalhem com ovinos.
2) Após autorização, fazer entrevistas e/ou visitas presenciais (desde que a condição sanitária limitante em função da pandemia por COVID-19 permita), durante as quais será feito o levantamento de dados daquele segmento. Enquanto as condições sanitária constituírem impedimento às atividades presenciais, o levantamento dos dados se dará de forma remota, utilizando plataformas digitais e/ou meios eletrônicos de contato.
3) De posse dos dados coletados a equipe do projeto fará a análise dos mesmos, discutindo os aspectos fisiológicos, sanitários, reprodutivos, de manejo ou quaisquer outros de interesse, buscando traçar um perfil dos animais, rebanhos e/ou empreendimentos.
4) Elaborar relatório técnico embasado, justificando e/ou demonstrando as condições encontradas, favoráveis ou desfavoráveis, e identificando possíveis ações para solucionar problemas.
5) Caso o(s) responsável(eis) pelo local visitado/pesquisado queira, o relatório pode ser encaminhado ao mesmo. Este por sua vez, poderá ou não aceitar e implementar as sugestões de melhorias e/ou soluções de problemas apontados. A equipe do projeto não irá se responsabilizar pela execução das atividades sugeridas para a melhoria do sistema, isto ficará por conta dos responsáveis. Poderão ser dadas orientações e elucidação de dúvidas, se necessário e requisitado.
6) Independente da aceitação ou não das sugestões de mudanças, desde que autorizado pelos responsáveis, a equipe do projeto poderá fazer o acompanhamento de determinadas etapas do processo produtivo e/ou de utilização dos ovinos (presencialmente de preferência), tais como parição, tosquia, tratamentos, etc. Durante o acompanhamento das atividades poderão ser identificadas novas situações que possam merecer atenção e/ou sugestões de melhorias.
7) Em cada propriedade e/ou atividade, irá ser estabelecido cronograma de trabalho ou visitas (se possível) com antecedência.
8) Caso haja interesse, a equipe do projeto poderá organizar dias de campo, ou palestras, abertas a público interessado, para o compartilhamento de experiências e conhecimentos.
9) Ao participar do projeto os responsáveis por cada segmento, em cada local visitado, poderão concordar, mediante assinatura de termo de consentimento, com a utilização das informações coletadas para elaboração de trabalhos acadêmicos e/ou científicos e/ou de divulgação, tais como resumos para congressos, artigos e/ou trabalhos de conclusão de curso, comprometendo-se a equipe do projeto em manter o sigilo em relação à identificação do proprietário/propriedade, empresa ou qualquer outro.
Periodicamente será monitorada a participação de cada membro da equipe, e quando for identificada situação em que a presença de determinado membro não se fizer mais necessária e/ou torne-se inadequada à condução do projeto, ou ainda quando houver aumento das atividades e ações programadas, o grupo poderá ser renovado com o ingresso de novos membros e/ou a saída daqueles já existentes. Quando for feita a solicitação de certificados de participação no projeto deverá ser levada em consideração a carga horária efetivamente cumprida por cada um dos membros.
Em um primeiro momento, e em função da situação de excepcionalidade em que vivemos face à presença de pandemia global, todas as atividades do projeto serão realizada de forma remota, com a utilização de plataformas digitais para encontros por videoconferência e demais atividades pertinentes. Tão logo a situação de normalidade seja restabelecida, e encontros presenciais possam ser realizados, as atividades serão reformuladas para que as ações possam ocorrer com a presença física dos membros do projeto.
A sequência metodológica proposta é a que segue:
1) Contato com produtores, empresas, cooperativas e/ou quaisquer segmentos que utilizem ou trabalhem com ovinos.
2) Após autorização, fazer entrevistas e/ou visitas presenciais (desde que a condição sanitária limitante em função da pandemia por COVID-19 permita), durante as quais será feito o levantamento de dados daquele segmento. Enquanto as condições sanitária constituírem impedimento às atividades presenciais, o levantamento dos dados se dará de forma remota, utilizando plataformas digitais e/ou meios eletrônicos de contato.
3) De posse dos dados coletados a equipe do projeto fará a análise dos mesmos, discutindo os aspectos fisiológicos, sanitários, reprodutivos, de manejo ou quaisquer outros de interesse, buscando traçar um perfil dos animais, rebanhos e/ou empreendimentos.
4) Elaborar relatório técnico embasado, justificando e/ou demonstrando as condições encontradas, favoráveis ou desfavoráveis, e identificando possíveis ações para solucionar problemas.
5) Caso o(s) responsável(eis) pelo local visitado/pesquisado queira, o relatório pode ser encaminhado ao mesmo. Este por sua vez, poderá ou não aceitar e implementar as sugestões de melhorias e/ou soluções de problemas apontados. A equipe do projeto não irá se responsabilizar pela execução das atividades sugeridas para a melhoria do sistema, isto ficará por conta dos responsáveis. Poderão ser dadas orientações e elucidação de dúvidas, se necessário e requisitado.
6) Independente da aceitação ou não das sugestões de mudanças, desde que autorizado pelos responsáveis, a equipe do projeto poderá fazer o acompanhamento de determinadas etapas do processo produtivo e/ou de utilização dos ovinos (presencialmente de preferência), tais como parição, tosquia, tratamentos, etc. Durante o acompanhamento das atividades poderão ser identificadas novas situações que possam merecer atenção e/ou sugestões de melhorias.
7) Em cada propriedade e/ou atividade, irá ser estabelecido cronograma de trabalho ou visitas (se possível) com antecedência.
8) Caso haja interesse, a equipe do projeto poderá organizar dias de campo, ou palestras, abertas a público interessado, para o compartilhamento de experiências e conhecimentos.
9) Ao participar do projeto os responsáveis por cada segmento, em cada local visitado, poderão concordar, mediante assinatura de termo de consentimento, com a utilização das informações coletadas para elaboração de trabalhos acadêmicos e/ou científicos e/ou de divulgação, tais como resumos para congressos, artigos e/ou trabalhos de conclusão de curso, comprometendo-se a equipe do projeto em manter o sigilo em relação à identificação do proprietário/propriedade, empresa ou qualquer outro.
Periodicamente será monitorada a participação de cada membro da equipe, e quando for identificada situação em que a presença de determinado membro não se fizer mais necessária e/ou torne-se inadequada à condução do projeto, ou ainda quando houver aumento das atividades e ações programadas, o grupo poderá ser renovado com o ingresso de novos membros e/ou a saída daqueles já existentes. Quando for feita a solicitação de certificados de participação no projeto deverá ser levada em consideração a carga horária efetivamente cumprida por cada um dos membros.
Indicadores, Metas e Resultados
Meta: Formação dos egressos dos diferentes cursos de graduação que se interessem pelo tema "conhecendo ovinos".
Indicador: Nível de aprovação nas disciplinas curriculares relacionadas à área de interesse.
Resultados esperados: Aumento no percentual de alunos aprovados a cada semestre nas disciplinas em questão, considerando aqueles participantes do projeto.
Meta: Continuidade e aprofundamento dos conhecimentos.
Indicador: Percentual de alunos que participam ou participaram do projeto, e que conseguiram dar continuidade e aprofundamento aos estudos dos temas de interesse, através do ingresso em cursos de especialização e/ou pós-graduação.
Resultados esperados: Aumento no percentual anualmente.
Meta: Aceitação do projeto
Indicador: Número de empreendimentos que participam/participaram do projeto a cada semestre.
Resultados esperados: Aumento gradual a cada semestre.
Indicador: Nível de aprovação nas disciplinas curriculares relacionadas à área de interesse.
Resultados esperados: Aumento no percentual de alunos aprovados a cada semestre nas disciplinas em questão, considerando aqueles participantes do projeto.
Meta: Continuidade e aprofundamento dos conhecimentos.
Indicador: Percentual de alunos que participam ou participaram do projeto, e que conseguiram dar continuidade e aprofundamento aos estudos dos temas de interesse, através do ingresso em cursos de especialização e/ou pós-graduação.
Resultados esperados: Aumento no percentual anualmente.
Meta: Aceitação do projeto
Indicador: Número de empreendimentos que participam/participaram do projeto a cada semestre.
Resultados esperados: Aumento gradual a cada semestre.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
GILSON DE MENDONCA | 6 | ||
NATHALIA RODRIGUES ARAUJO | |||
NIEDI HAX FRANZ ZAUK | 1 | ||
VICTÓRIA DIAS DUTRA | |||
VITÓRIA LOPES DOS SANTOS | |||
WILLIAM SILVEIRA GARCIA | |||
YASMIN MENDES PEREIRA |