Nome do Projeto
A RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE EM ESTUDANTES DE MEDICINA
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
24/04/2017 - 01/03/2018
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências da Saúde
Eixo Temático (Principal - Afim)
Saúde / Educação
Linha de Extensão
Saúde humana
Resumo
O Projeto de extensão "A relação médico-paciente em estudantes de medicina", norteado pelo princípio da indissiocibilidade entre ensino-pesquisa-extensão, é voltado ao aprimoramento do atendimento de pacientes pelos alunos da graduação de medicina da Faculdade de Medicina. Desenvolve ações em grupos operativos de alunos com orientadores, fomentando a reflexão sobre o atendimento a pacientes de uma forma humanística, buscando a multiplicação e extensão destas reflexões a todos alunos da graduação, para qualificar o atendimento da nossa população alvo do Hospital escola e Ambulatórios da FAMED por todos os médicos formados por nossa Instituição.

Objetivo Geral

O Projeto de extensão A relação médico-paciente em estudantes de medicina, visa qualificar a atividade médica de todos graduados pela Faculdade de Medicina pelo fomento da reflexão sobre uma prática médica humanizada e humanística, mais adequada a nossa população demandante de cuidados em saúde.

Justificativa

A relação médico-paciente, vista como a forma de médicos e pacientes se relacionarem nos atendimentos, é fator de sucesso em cada consulta. De uma boa relação médico-paciente pode-se esperar uma maior aderência dos pacientes aos tratamentos propostos pelos médicos e até uma maior eficiência, já que os tratamentos são beneficiados pelo efeito placebo que lhes agrega a confiança no médico. Com a sensação de que está sendo bem atendido, o paciente fica mais tranquilo, esperançoso, acreditando mais no resultado a ser obtido. Para o médico, por outro lado, poder desenvolver uma boa relação médico-paciente é a garantia de realização de seu trabalho, já que permite, mesmo nos casos mais desesperadores, oferecer algum tipo de ajuda ao paciente, ainda que limitada ao alívio de sintomas ou ao apreciamento de conforto emocional.
Segundo as Diretrizes Curriculares, os Cursos de Graduação em Medicina deverão formar médicos com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva. Por outro lado, o Projeto Pedagógico da Universidade Federal de Pelotas, seguindo os preceitos Constitucionais tem em seus princípios balizadores a Indissociabilidade entre o Ensino-Pesquisa-Extensão. Segundo esses princípios norteadores, para que ocorra o processo de construção do conhecimento, deve-se, ao ensinar, promover ações e ambientes de aprendizagem, para que a teoria e a prática se efetivem, lado a lado. O aluno em formação precisa conhecer a realidade e os sujeitos com quem irá atuar, estudar os problemas e as soluções prováveis, ou possíveis, aplicá-las nessa mesma realidade, refletir sobre os resultados e assim produzir conhecimento. s, a capacidade reflexiva e compreensão ética, psicológica e humanística da relação médico-paciente. É indispensável, portanto, desenvolver durante a Formação Médica, competências e habilidades de comunicação com os pacientes, com os familiares e com os colegas.

Metodologia

- Selecionar, através de prova e entrevista, previamente divulgadas, 14 alunos que já tenham cursado a disciplina de Psicologia Médica III, a cada semestre. Serão chamados de Alunos-Monitores de Relação Médico-Paciente.
- Formar pequenos grupos, compostos por dois a três alunos da disciplina de Psicologia Médica II, e um Aluno-Monitor. Cada pequeno grupo deve fazer um atendimento semanal a pacientes do Hospital Universitário e o correspondente exame físico. Ao mesmo tempo, é estimulada a reflexão do trabalho, das dificuldades enfrentadas e habilidade desenvolvidas.
-Semanalmente reúnem-se professores e alunos-monitores. Nesta reunião são discutidas as questões dos pacientes e feitos os encaminhamentos necessários.

Indicadores, Metas e Resultados

O Projeto se propõe a unir cenários de ensino da Relação Médico-Paciente com o atendimento de pacientes.
A relação de ensino e aprendizagem necessária ao desenvolvimento de habilidades técnicas dos futuros médicos servirá, também, de base problematizadora para professores e usuários dos serviços de saúde.
Propõe a preocupação com o atendimento integral e humano e neste sentido amplia os resultados esperados aos pacientes não só ao momento do atendimento.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
AMANDA ROSCHEL GONÇALVES CASTRO
ANA PAULA GOUVÊA
ANDREW CHRISTOPHER CLARO MIGUEL
ANNA JÚLIA RAMOS FONTANARI
AUGUSTO RAFAEL DVOJATZKI
BRUNO ANDRADE DE SOUSA
BRUNO DE LIMA SCHÖNHOFEN
CAMILA HARTMANN BLANK
CAMILA LIMA RIBEIRO
CASSIANO FIRMINO PIRES
CATHERINE LAPOLLI5
DAIANI BEDUHN
FABIO DE ALENCAR BRAGA5
FREDERICO ESTEVES MACIEL
GABRIELA BÜCHNER
GLÓRIA ARAÚJO DA SILVEIRA
HENRIQUE NICKEL
JOÃO ALBERTO SUCCOLOTTI DEUSCHLE
JÉSSICA BUSS
KÉLEN KLEIN HEFFEL
LAURA PASE BOTTEGA
LETÍCIA DAL RI
LILIANA MARTINS JORGE
MARIANA SOUZA DA SILVA
MARINA FRANZ
MARTINA VITÓRIA FLACH DIETRICH
MAURÍCIO ANDERSON BRUM
MICHELE SANDER WESTPHALEN
NICOLE EVELYN KLEINDINST SCHRAMM DA SILVA
NICOLE GOULART SAVIATTO
PATRÍCIA DE OLIVEIRA PIMENTEL FONSECA
RICARDO MARCOS SCHMIDT
SANDRA RENATA GEHLING BERTOLDI7
SÉRGIO FERREIRA DE FERREIRA FILHO
THAÍS SOUZA PRATA
THOMÁS HENRIQUE MAY BUOGO
ÁLVARO EIJI KUMM KURIYAMA

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