Nome da Atividade
RELAÇÕES INTERNACIONAIS: UMA INTRODUÇÃO CRÍTICA
CÓDIGO
0568161
Carga Horária
68 horas
Tipo de Atividade
DISCIPLINA
Periodicidade
Semestral
Unidade responsável
CRÉDITOS
4
CARGA HORÁRIA TEÓRICA
4
CARGA HORÁRIA OBRIGATÓRIA
4
FREQUÊNCIA APROVAÇÃO
75%

Ementa

A disciplina propõe explorar visões não hegemônicas para a compreensão da política internacional contemporânea, quais sejam: globalização hegemônica e contra-hegemônica; governança, democracia, sociedade civil, justiça e cidadania globais; segurança e direitos humanos; universalismo; eurocentrismo; cosmopolitismo; feminismo; novas guerras; modernidade/colonialidade global. São propostos dois desafios: entender as novas formas de dominação global, cada vez mais diluídas e invisíveis pelos obscuros mecanismos de governança global e, a partir daí, identificar os horizontes que se abrem para a construção de uma ordem mundial democrática e porosa às formas de controle, participação e representação políticas, bem como para a decolonização do sistema internacional.

Objectives

Objetivo Geral:

A disciplina propõe explorar visões não hegemônicas para a compreensão da política internacional contemporânea.
A disciplina tem como principal objetivo despertar o interesse nos alunos para o estudo das Relações Internacionais, a partir de abordagens críticas ao (neo)realismo e (neo)liberalismo dominantes.

Conteúdo Programático

Bibliografia

Bibliografia Básica:

  • ARCHIBUGI, Daniele. The Reform of the UN and Cosmopolitan Democracy:A Critical Review. Journal of Peace Research, vol. 30, n. 3, 1993. COSTA, Sérgio. Democracia Cosmopolita: Déficits Conceituais e Equívocos Políticos. Revista Brasileira de Ciências Sociais, Vol 18, n. 53, Outubro de 2003. DUFFIELD, Mark. Governing the Borderlands: decoding the power of aid. In: Wilkinson, Rorden (ed). The Global Governance Reader. UK, Routledge, 2005. FRASER, Nancy. Reenquadrando a justiça em um mundo globalizado. Lua Nova Revista de Cultura e Política, São Paulo, n. 77, 2009. GROSFÓGUEL,Ramón. Colonialidad global e terrorismo anti-terrorista. Venezuela, Nueva Sociedad, n. 177, 2002. HABERMAS, Jürgen. A constelação pós-nacional: ensaios políticos. São Paulo: Littera Mundi, 2001. HALLIDAY, Fred. Ausente das relações internacionais: as mulheres e a arena internacional. In: Repensando as Relações Internacionais. Porto Alegre: UFRGS, 2007. HELD, David. Democracy and the Global Order: from the modern state to cosmopolitan governance. Stanford: California. 1995. KALDOR, Mary. Global Civil Society:An Answer to War. UK: Cambridge Polity Press, 2001. KALDOR, Mary. New and Old Wars: Organized Violence in a Global Era. Second Edition. Stanford University Press, 2007. KALYVAS, Stathis. “New” and “Old” civil wars: a valid distinction? World Politics, vol. 54, n. 1, Oct 2001. KEANE, John. Global Civil Society? UK: Cambridge University Press, 2003. KECK, Margaret & SIKKINK, Kathryn. 1998. Activists beyond borders: advocacy networks in International Politics. Ithaca: Cornell University Press. MCGREW, Anthony. Democracy beyond borders? In: HELD, David; MCGREW, Anthony (eds). The Global Transformations Reader: an introduction toGlobalization debate. Cambridge: Polity Press, 2003. MOURA, Tatiana. Novíssimas guerras, novíssimas pazes: desafios conceptuais e políticos. Revista Crítica de Ciências Sociais, n. 71, jun. de 2005.
  • NAÍM, Moíses. Ilícito: o ataque da pirataria, da lavagem de dinheiro e do tráfico à economia global. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005. PUREZA, José Manuel; CRAVO, Teresa. Margem crítica e legitimação dos estudos para a paz. Revista Crítica de Ciências Sociais, Coimbra, n. 71, Julho de 2005. SANTOS, Boaventura de Sousa. Os processos da Globalização. In: SANTOS, B. S. (ORG.) Globalização – fatalidade ou utopia? Porto: Ed. Afrontamento, 2001. SEIXAS, Eunice Castro. "Terrorismos": uma exploração conceitual. Revista Sociologia e Política, vol. 16, 2008. SORJ, Bernardo. Segurança, Segurança Humana e América Latina. Sur Revista Internacional de Direitos Humanos, vol.2, n.3, São Paulo, Dec. 2005. Disponível em: . Acesso em: Mar 2010. TICKNER, Ann. You just don’t understand: troubled engagements between feminists and IR theorists. International Studies Quarterly, n. 41, 1997. ROSENAU, James. Governança, ordem e transformação na política mundial. In: Governança sem governo: ordem e transformação na política mundial. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 2000. VILLA, Rafael Duarte e TOSTES, Ana Paula. Democracia cosmopolita versus Política Internacional. Revista Lua Nova, São Paulo, n. 66, 2006. WALLERSTEIN, Immanuel. O universalismo europeu: a retórica do poder. São Paulo: Boitempo, 2007. WILKINSON, Rorden. Introduction: concepts and issues in global governance. In: Wilkinson, Rorden (ed). The Global Governance Reader. UK, Routledge, 2005.

Bibliografia Complementar:

  • HALLIDAY, Fred. Repensando as Relações Internacionais. Porto Alegre: UFRGS, 2007. HERZ, Mônica & HOFFMANN, Andrea Ribeiro. Organizações Internacionais: História e Práticas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. JACKSON, Robert e SORENSEN, Georg. Introdução às Relações Internacionais. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007. NOGUEIRA, João Pontes e MESSARI, Nizar. Teoria das Relações Internacionais: correntes e debates. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

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