Nome da Atividade
ETNOLOGIA AFRO-AMERICANA II
CÓDIGO
10910032
Carga Horária
60 horas
Tipo de Atividade
DISCIPLINA
Periodicidade
Semestral
Unidade responsável
CRÉDITOS
4
CARGA HORÁRIA TEÓRICA
4
CARGA HORÁRIA OBRIGATÓRIA
4
FREQUÊNCIA APROVAÇÃO
75%
Ementa
Acomponesamento e aquilombamento; parentesco, direitos costumeiros e
constituição de territórios negros; significados de “quilombo”; etnogênese das
comunidades remanescentes de quilombos; legislações e políticas para
quilombolas.
constituição de territórios negros; significados de “quilombo”; etnogênese das
comunidades remanescentes de quilombos; legislações e políticas para
quilombolas.
Objectives
Objetivo Geral:
Geral: - Abordar a constituição dos territórios negros na passagem do regime escravocrata para o trabalho livre, em uma perspectiva de diálogo entre antropologia e história.Específicos: - Discutir a relação entre parentesco escravo, direitos costumeiros e estratégias de territorialização no pré-pós abolição; - Debater sobre os significados do conceito de “quilombo” e suas interfaces com os direitos culturais; - Abordar o estado da arte do reconhecimento das comunidades negras como “remanescentes de quilombos”, no horizonte dos atuais impasses na legislação e nas políticas governamentais.
Conteúdo Programático
1. O período pré/pós-abolição: projetos de liberdade x imperativos tutelares
2. Nova historiografia da escravidão: novos olhares sobre a resistência
escrava
3. Sobre o conceito de “remanescentes de quilombos”[1]: modelo palmarino x
resistência plural
4. Sobre o conceito de “remanescentes de quilombos”[2]: aprofundando a
perspectiva antropológica
5. A arena política “quilombola”: legislação e disputas político - semânticas
6. Brecha camponesa, direitos costumeiros e terras tradicionalmente
ocupadas
7. Parentesco escravo: dependência x brechas de autonomia
8. Outras formas de codificação do espaço
9. Desvelando a memória coletiva
10. Quilombos e comunidades quilombolas sob o prisma do patrimônio
cultural
11. O aquilombar-se no Brasil meridional
12. Territórios negros urbanos
13. Experiências de resistência escrava na América Latina
2. Nova historiografia da escravidão: novos olhares sobre a resistência
escrava
3. Sobre o conceito de “remanescentes de quilombos”[1]: modelo palmarino x
resistência plural
4. Sobre o conceito de “remanescentes de quilombos”[2]: aprofundando a
perspectiva antropológica
5. A arena política “quilombola”: legislação e disputas político - semânticas
6. Brecha camponesa, direitos costumeiros e terras tradicionalmente
ocupadas
7. Parentesco escravo: dependência x brechas de autonomia
8. Outras formas de codificação do espaço
9. Desvelando a memória coletiva
10. Quilombos e comunidades quilombolas sob o prisma do patrimônio
cultural
11. O aquilombar-se no Brasil meridional
12. Territórios negros urbanos
13. Experiências de resistência escrava na América Latina
Bibliografia
Bibliografia Básica:
- BARCELLOS, Deise et. al. Comunidade negra de Morro Alto: historicidade, identidade e territorialidade. Porto Alegre: Editora da UFRGS; Fundação Cultural Palmares, 2004.
- RUBERT, Rosane Aparecida. Comunidades negras no RS: o redesenho do mapa estadual. In: SILVA, Gilberto Ferreira da; SANTOS, José Antonio dos; CARNEIRO, Luis Carlos da Cunha (orgs.). RS negro: cartografias sobre a produção do conhecimento. Porto Alegre: Edipucrs, 2008.
- MELO, A. L. A. et al. 'Palmas' para o quilombo: processos de territorialidade e etnicidade negra. Santa Maria: UFSM, 2011.
Bibliografia Complementar:
- ARRUTI, J. M. A. Direitos étnicos no Brasil e na Colômbia: notas comparativas sobre hibridação, segmentação e mobilização política de índios e negros. Horizontes Antropológicos, ano 6, n. 4. Porto Alegre, 2000. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ha/v6n14/v6n14a05.pdf
- LEITE, I. B. Os quilombos no Brasil: questões conceituais e normativas. Etnográfica, v. IV, n. 02. Lisboa, 2000.
- MARQUES, C. E.; GOMES, L.. A constituição de 1988 e a ressignificação dos quilombos contemporâneos: limites e potencialidades. RBSC, v.28, n.81. São Paulo, 2015. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbcsoc/v28n81/09.pdf
- MOREIRA, P. R. S.; AL-ALAM, C. C.; PINTO, N. G. Os calhambolas do General Manoel Padeiro: práticas quilombolas na serra dos Tapes (RS, Pelotas, 1835). São Leopoldo: Oikos, 2013.
- O’DWYER, E. C. Os quilombos e as fronteiras da Antropologia. Antropolítica, v. 19. Rio de Janeiro, 2005. Disponível em: http://www.uff.br/antropolitica/revistasantropoliticas/revista_antropolitica_19.pdf