Nome da Atividade
ESCALAS GEOGRÁFICAS E PROCESSOS DE GLOBALIZAÇÃO: ABORDAGENS CRÍTICAS E PÓS-CRÍTICAS
CÓDIGO
10060235
Carga Horária
68 horas
Tipo de Atividade
DISCIPLINA
Periodicidade
Semestral
Modalidade
PRESENCIAL
Unidade responsável
CARGA HORÁRIA OBRIGATÓRIA
4
CARGA HORÁRIA TEÓRICA
4
CRÉDITOS
4
FREQUÊNCIA APROVAÇÃO
75%
Ementa
Conceito de Escala Geográfica. Teorias críticas e pós-críticas sobre Escala e Globalização. Uso da Escala na operação da pesquisa geográfica. Dissidências entre o local e global. Gênese do conceito de Globalização. Limites e possibilidades nos usos dos conceitos de Escala e Globalização. Escala e Performatividade.
Objetivos
Objetivo Geral:
Objetivo principal: produzir uma aproximação teórica e metodológica às teorias pós-críticas, com especial foco sobre os conceitos de escala e globalização.São objetivos específicos da disciplina:
- Utilizar o referencial das geografias feministas como princípio epistemológico de análise dos conceitos-estruturantes da Geografia
- Compreender as principais diferenças entre os marcos críticos e pós-críticos, bem como de autores correspondentes
- Aprofundar ferramentas metodológicas de análise promovidas por teorias pós-críticas, tais como performatividade, corporificaçâo, montagem, entre outros.
Conteúdo Programático
I - Escala Geográfica - conceitos fundamentais
1. Introdução ao conceito de escala geográfica
2. Abordagens crítica sobre escala
3. Abordagens pós-críticas sobre escala
4. O reescalonamento na obra de Neil Smith
5. Geografia Humana sem escala: diálogos entre Marston e Brenner
II - Escalas e globalização
6. Espaços lisos e estriados: o global como episteme em Deleuze e Guattari
7. O Projeto de Globalização e o global de lugar nenhum: uma leitura de Doreen Massey
8. Glocalização: dissidências entre o global e o local a partir de Erik Swyngedouw
9. Escala e performatividade espacial
10. Ambiguidade escalar: uma leitura de Neil Smith a partir de Karen Barad
III - Usos da escala na Geografia
11. Escala e racialidades
12. Escala e corpo
13. Escala e comunidades nacionais
14. Escala e neoliberalismo
15. Escala e pertencimento geográfico
1. Introdução ao conceito de escala geográfica
2. Abordagens crítica sobre escala
3. Abordagens pós-críticas sobre escala
4. O reescalonamento na obra de Neil Smith
5. Geografia Humana sem escala: diálogos entre Marston e Brenner
II - Escalas e globalização
6. Espaços lisos e estriados: o global como episteme em Deleuze e Guattari
7. O Projeto de Globalização e o global de lugar nenhum: uma leitura de Doreen Massey
8. Glocalização: dissidências entre o global e o local a partir de Erik Swyngedouw
9. Escala e performatividade espacial
10. Ambiguidade escalar: uma leitura de Neil Smith a partir de Karen Barad
III - Usos da escala na Geografia
11. Escala e racialidades
12. Escala e corpo
13. Escala e comunidades nacionais
14. Escala e neoliberalismo
15. Escala e pertencimento geográfico
Bibliografia
Bibliografia Básica:
- BRENNER, Neil. The limits to scale? Methodological reflections on scalar structuration. Progress in human geography, 2001, vol. 25, no 4, p. 591-614.
- COLLINGE, Chris. The différance between society and space: nested scales and the returns of spatial fetishism. Environment and Planning D: Society and Space, 2005, vol. 23, no 2, p. 189-206.
- GONZÁLEZ, Sara. La geografía escalar del capitalismo actual. PEGADA- A Revista da Geografia do Trabalho, 2005, vol. 6, no 1.
- MACKINNON, Danny. Reconstructing scale: Towards a new scalar politics. Progress in human geography, 2011, vol. 35, no 1, p. 21-36.
- MARSTON, Sallie A.; JONES III, John Paul; WOODWARD, Keith. Human geography without scale. Transactions of the institute of British geographers, 2005, vol. 30, no 4, p. 416-432.
- MARSTON, Sallie A. The social construction of scale. Progress in human geography, 2000, vol. 24, no 2, p. 219-242.
- MARSTON, Sallie A.; SMITH, Neil. States, scales and households: limits to scale thinking? A response to Brenner. Progress in human geography, 2001, vol. 25, no 4, p. 615-619.
- MOORE, Adam. Repensar a Escala como uma categoria geográfica: da anáise para a prática.. GEOgraphia, v. 20, n. 42, p. 3-24, 23 maio 2018.
- SMITH, Neil. Geography, difference and the politics of scale. En Postmodernism and the social sciences. Palgrave Macmillan, London, 1992. p. 57-79.
- SMITH, Neil. Contours of a spatialized politics: Homeless vehicles and the production of geographical scale. Social text, 1992, no 33, p. 55-81.
- SMITH, Neil. Scale bending and the fate of the national. Scale and geographic inquiry: Nature, society, and method, 2004, p. 192-212.
- SWYNGEDOUW, Erik. Globalisation or ‘glocalisation’? Networks, territories and rescaling. Cambridge review of international affairs, 2004, vol. 17, no 1, p. 25-48.
- AMIN, Ash. Spatialities of globalisation. Environment and planning A: Economy and Space, 2002, vol. 34, no 3, p. 385-399.
- KAISER, Robert; NIKIFOROVA, Elena. The performativity of scale: the social construction of scale effects in Narva, Estonia. Environment and Planning D: Society and Space, 2008, vol. 26, no 3, p. 537-562.
- MASSEY, Doreen B. Pelo espaço: uma nova política da espacialidade. Bertrand Brasil, 2008.
- MASSEY, Doreen. Lugar, identidad y geografías de la responsabilidad en un mundo en proceso de globalización. Treballs de la Societat Catalana de Geografia, 2004, p. 77-84.
- AHMED, Sara. Queer phenomenology. Duke University Press, 2006.
- BARAD, Karen. Meeting the universe halfway: Quantum physics and the entanglement of matter and meaning. duke university Press, 2007.
Bibliografia Complementar:
- MOSQUERA-VALLEJO, Yilver. Escala geográfica: visibilidades e invisibilidades en procesos culturales afrodescendientes (suroccidente de Colombia). CS, 2020, no 30, p. 251-276.