Nome da Atividade
TRAJETÓRIAS: ENTRE IDENTIDADES, MEMÓRIA E CONFLITO SOCIAL
CÓDIGO
10900163
Carga Horária
68 horas
Tipo de Atividade
DISCIPLINA
Periodicidade
Semestral
Modalidade
PRESENCIAL
Unidade responsável
CARGA HORÁRIA OBRIGATÓRIA
4
CARGA HORÁRIA TEÓRICA
4
CRÉDITOS
4
FREQUÊNCIA APROVAÇÃO
75%

Ementa

Discute a historiografia voltada à análise de sujeitos e de trajetórias, individuais e coletivas, em suas relações com o processo social, com atenção às suas experiências na construção de suas memórias e de suas identidades (étnicas, religiosas, de gênero, etc.). Contempla o estudo dos significados sociais e culturais das organizações (institucionais ou não), das práticas e dos conflitos de indivíduos e grupos, em diferentes espaços e tempos. Entre os temas problematizados estão as mudanças em torno das esferas do trabalho, da saúde, da educação, da religiosidade, em diferentes espaços/tempos, com atenção às especificidades de seus próprios significados e de suas próprias historicidades.

Objetivos

Objetivo Geral:

Analisar diferentes perspectivas teóricas e historiográficas dedicadas ao estudo de trajetórias individuais e coletivas em distintas experiências sociais;

Refletir sobre os sentidos históricos da atuação de indivíduos em organizações sociais, com ênfase na construções de identidades, de memórias e suas possíveis disputas e conflitos.

Conteúdo Programático

Historiografia e identidades: construções de si, biografias, autobiografias e memórias.

Trajetórias individuais: interfaces entre a micro-história e a história global.

Trajetórias coletivas: interpretações e nomeações do “outro”.

Historiografia e conflitos sociais: liberdades e repressões.

Organizações sociais: movimentos, práticas e tensões.

Experiências individuais e coletivas: modos e sentidos do ser.

Memória social: sentidos e historicidades.

Bibliografia

Bibliografia Básica:

  • REIS, João José. Domingos Sodré: um sacerdote africano. Escravidão, liberdade e candomblé na Bahia do século XIX. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. REVEL, Jacques (org.) Jogos de escala: a experiência da micro-análise. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1998. THOMPSON, E.P. As peculiaridades dos ingleses e outros artigos. Campinas: Unicamp, 2001. WADI, Yonissa. A história de Pierina: subjetividade, crime e loucura. Uberlândia: EUFU, 2009.
  • ALBUQUERQUE JR, Durval Muniz. O historiador como artesão das temporalidades. In: NEGRO, Antônio; SALES SOUZA, Evergton; BELLINI, Lígia (orgs). Tecendo histórias: espaço, política e identidade. Salvador: Edufba, 2009, p. 13-26. ANDERSON, Benedict. Comunidades imaginadas: reflexões sobre a origem e a difusão do nacionalismo. São Paulo, Companhia das Letras, 2008. CERTEAU, Michel de. A cultura no plural. Campinas: Papirus, 2001. CHALHOUB, Sidney. Cidade Febril: cortiços e epidemias na Corte imperial. São Paulo Cia das Letras, 1996. HOBSBAWM, Eric. Sobre História. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. LEVI, Giovanni. A herança imaterial: trajetória de um exorcista no Piemonte do século XVII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. GINZBURG, Carlo. A microhistória e outros ensaios. Lisboa/Rio de Janeiro: Difel/Bertrand Brasil, 1989. GINZBURG, Carlo. Olhos de madeira: nove reflexões sobre a distância. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. GOMES, Angela de Castro; SILVA, Fernando Teixeira da (orgs). A Justiça do Trabalho e sua história. Campinas: Unicamp, 2013. HALL, Stuart. A identidade cultural na Pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2006 HARTOG, François. Crer em História. Tradução Camila dias. Belo Horizonte: Autêntica, 2017. MARTINS, Estevão de Rezende. Historiografia: o sentido da escrita e a escrita do sentido. In: ____. Teoria e Filosofia da História: contribuições para o ensino de história. Curitiba: W.A. Editores, 2017, p. 123-142. MATTOS, Hebe. Das cores do silêncio. Campinas, Unicamp, 2013. MATTOS, Marcelo Badaró. Escravizados e livres: experiências comuns na formação da classe trabalhadora carioca. Rio de Janeiro: Bom Texto, 2008

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