Nome da Atividade
AGROSTOLOGIA
CÓDIGO
1430042
Carga Horária
68 horas
Tipo de Atividade
DISCIPLINA
Periodicidade
Semestral
Modalidade
PRESENCIAL
Unidade responsável
CARGA HORÁRIA OBRIGATÓRIA
4
CARGA HORÁRIA PRÁTICA
1
CARGA HORÁRIA TEÓRICA
3
CRÉDITOS
4
FREQUÊNCIA APROVAÇÃO
75%
Ementa
Importância da cadeia de produção animal baseada em pastagens. Interrelações dos principais compartimentos envolvidos: clima-solo-planta-animal-manejo. Detalhamento do compartimento planta (alimento): pastagens naturais cultivadas. Melhoramento de campo natural. Cultivo de plantas forrageiras. Utilização e manejo das pastagens (pastejo).
Objetivos
Objetivo Geral:
Objetivos geral: analisar os compartimentos (clima-solo-planta-manejo) envolvidos na cadeia de produção animal (carne, leite e lã, etc.) baseada em pastagens (naturais e cultivadas).Conteúdo Programático
1. Agrostologia: Conteituação. Abrangência para o curso de Medicina Veterinária. Importância das plantas forrageiras (recursos forrageiros em geral) e das pastagens em nível local, regional, nacional e mundial. Distribuição das áreas de pastagens no Brasil. Distribuição dos principais rebanhos pecuários e seus quantitativos. Curva de crescimento das pastagens naturais do Rio Grande do Sul. Indices de produção e produtividade da pecuária de bovinos de corte no Rio grande do Sul. Importância econômica e social.
2. Período crítico das pastagens naturais: Conceituação e caracterização. Importância. Causas. Consequências para pastagens. Efeitos sobre os animais. Solução e alternativas para implementação. Crise estacional (sazonal) e crise periódica de forrageiras. Necessidade de reservas forrageiras, Conceituação de reservas forrageiras. Classificação e tipos. Vantagens e desvantagens. Feno-em-pé (reserva de campo): características, vantagens e desvantagens do método.
3. Plantas forrageiras: Conceituação. Forrageiras de ciclo outono/inverno (hibernais) caracterização. Principais plantas forrageiras hibernais anuais e perenes (gramíneas e leguminosas) recomendadas para o Rio Grande do Sul e suas características mais importantes. Forrageiras de ciclo de primavera/verão (estivais) – caracterização. Principais plantas forrageiras estivais anuais e perenes (gramíneas e leguminosas) recomendadas para o Rio Grande do Sul e suas características mais importantes.
4. Consorciação de plantas forrageiras: Conceituação e caracterização das misturas forrageiras. Classificação. Misturas forrageiras naturais (campo nativos ou naturais) e suas principais características. Misturas forrageiras cultivadas (pastagens cultivadas ou artificiais) e suas principais características. Objetivos das misturas forrageiras. Componentes e compatibilidade das misturas forrageiras. Consorciação de gramíneas e leguminosas – vantagens, desvantagens, características e cuidados.
5. Conservação de plantas forrageiras: Conceituação e caracterização de forragem conservada. Programa de conservação de forragens. Processos de conservação de plantas forrageiras. Fenação – caracterização do processo e do produto; etapas ou fases do processo; qualidade do feno; distribuição do feno e utilização pelos animais; reposta animal à alimentação com feno; espécies de plantas forrageiras recomendadas para a fenação; equipamentos necessários para a produção de feno. Ensilagem – caracterização do processo e do produto; etapas ou fases do processo; qualidade da silagem; distribuição da silagem e utilização pelos animais; resposta animal à alimentação com silagem; espécies de plantas forrageiras recomendadas para a ensilagem; equipamentos e instalações necessárias para a produção de silagem; composição química da silagem e critérios para sua avaliação; tipos de silos para armazenamento da silagem e suas vantagens e desvantagens.
6. Melhoramento de campo natural: Formações vegetais do Rio Grande do Sul (regiões fisiográficas): principais características dos campos naturais destes ecossistemas. Técnicas de melhoramento de campo nativo. Métodos de melhoramento de campo nativo. Objetivos do melhoramento do campo nativo.
7. Manejo de Pastagens: Conceituação. Relação entre a pastagem e o animal. Comportamento animal e efeito dos animais sobre a pastagem e plantas forrageiras. Sistemas de pastejo e suas principais características. Carga ou lotação animal. `ressão de pastejo. Produção por animal e produção por área e as interrelações existentes. Regime de desfoliação e a fisiologia das plantas forrageiras. Reservas orgânicas e índice de área foliar – conceituações e interrelações existentes.
2. Período crítico das pastagens naturais: Conceituação e caracterização. Importância. Causas. Consequências para pastagens. Efeitos sobre os animais. Solução e alternativas para implementação. Crise estacional (sazonal) e crise periódica de forrageiras. Necessidade de reservas forrageiras, Conceituação de reservas forrageiras. Classificação e tipos. Vantagens e desvantagens. Feno-em-pé (reserva de campo): características, vantagens e desvantagens do método.
3. Plantas forrageiras: Conceituação. Forrageiras de ciclo outono/inverno (hibernais) caracterização. Principais plantas forrageiras hibernais anuais e perenes (gramíneas e leguminosas) recomendadas para o Rio Grande do Sul e suas características mais importantes. Forrageiras de ciclo de primavera/verão (estivais) – caracterização. Principais plantas forrageiras estivais anuais e perenes (gramíneas e leguminosas) recomendadas para o Rio Grande do Sul e suas características mais importantes.
4. Consorciação de plantas forrageiras: Conceituação e caracterização das misturas forrageiras. Classificação. Misturas forrageiras naturais (campo nativos ou naturais) e suas principais características. Misturas forrageiras cultivadas (pastagens cultivadas ou artificiais) e suas principais características. Objetivos das misturas forrageiras. Componentes e compatibilidade das misturas forrageiras. Consorciação de gramíneas e leguminosas – vantagens, desvantagens, características e cuidados.
5. Conservação de plantas forrageiras: Conceituação e caracterização de forragem conservada. Programa de conservação de forragens. Processos de conservação de plantas forrageiras. Fenação – caracterização do processo e do produto; etapas ou fases do processo; qualidade do feno; distribuição do feno e utilização pelos animais; reposta animal à alimentação com feno; espécies de plantas forrageiras recomendadas para a fenação; equipamentos necessários para a produção de feno. Ensilagem – caracterização do processo e do produto; etapas ou fases do processo; qualidade da silagem; distribuição da silagem e utilização pelos animais; resposta animal à alimentação com silagem; espécies de plantas forrageiras recomendadas para a ensilagem; equipamentos e instalações necessárias para a produção de silagem; composição química da silagem e critérios para sua avaliação; tipos de silos para armazenamento da silagem e suas vantagens e desvantagens.
6. Melhoramento de campo natural: Formações vegetais do Rio Grande do Sul (regiões fisiográficas): principais características dos campos naturais destes ecossistemas. Técnicas de melhoramento de campo nativo. Métodos de melhoramento de campo nativo. Objetivos do melhoramento do campo nativo.
7. Manejo de Pastagens: Conceituação. Relação entre a pastagem e o animal. Comportamento animal e efeito dos animais sobre a pastagem e plantas forrageiras. Sistemas de pastejo e suas principais características. Carga ou lotação animal. `ressão de pastejo. Produção por animal e produção por área e as interrelações existentes. Regime de desfoliação e a fisiologia das plantas forrageiras. Reservas orgânicas e índice de área foliar – conceituações e interrelações existentes.
Bibliografia
Bibliografia Básica:
- Barnes, F.R; Nelson, C.J; Collins, M; Moore, K.J. Forages: Na introduction to grassland agriculture. 6º ed. V. I, Iowa State Press. 2003, 552p.
- Barnes, F.R; Müller, D.A; Nelson, C.J; Forages v. II. The Science of Grassland Agriculture. Iowa. USA. 1995. 357 p.
- Carambula, M. Pasturas e forrajes: insumos, implantación y manejo de pasturas. Ed. Hemisfério sur. Montevideo, Uruguay.
- Carambula, M. Pasturas naturales mejoradas,. Ed. Hemisferio sur. Uruguay, 1999.
- Carambula, M. Produccion y manejo de pasturas sembradas. Ed. Hemisferio sur. Montevideo, Uruguaiy, 346p. sd.
- INIA – Instituto Nacional de Investigacion Agropecuaria – Uruguai – Série Técnica
- INIA – Instituto Nacional de Investigacion Agropecuaria – Uruguai – Boletim de Pesquisa
- Kirchof, B. Alimentação da vaca leiteira. Guaíba Agropecuária, 1997. 111p.
- Manual de pastagens e plantas forrageiras – formação, conservação e utilização. (Nelson I. H. Pupo). Instituto Campineiro Agrícola (SP). (Todas as edições a partir de 1979).
- Plantas Forrageiras e Produção Animal. FEALQ Série atualizações em zootecnia, 1995, 318p.
- Simpósio de forrageiras e produção animal. Anais do 1º Simpósio de forrageiras e produção animal,. Porto Alegre, Faculdade de Agronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Canoas, Ed. ULBRA, 2006, 160p.
- Simpósio sobre nutrição de bovinos 7. (1999: Piracicaba) Anais: alimentação suplementar/ed. Aristeu Mendes Peixoto..., et al.) – Piracicaba: FEALQ, 1999. 195p.
- Sociedade Brasileira de Zootecnia. A produçao animal na visão dos brasileiros. Piracicaba, FEALQ, 1995, 318p.