Nome da Atividade
ABORDAGEM A PROBLEMAS DE VIAS URINÁRIAS
CÓDIGO
07450058
Carga Horária
15 horas
Tipo de Atividade
DISCIPLINA
Periodicidade
Semestral
Modalidade
A DISTÂNCIA
Unidade responsável
CARGA HORÁRIA PRÁTICA
3
CARGA HORÁRIA TEÓRICA
9
CARGA HORÁRIA OBRIGATÓRIA
15
CARGA HORÁRIA EXERCÍCIOS
3

Ementa

Os problemas do sistema urinário são significativamente prevalentes na população geral e o seu cuidado na Atenção Primária requer treinamento adequado dos profissionais que atuam nesse nível de atenção. Para a composição do módulo, foram escolhidos tanto os problemas mais prevalentes como os mais relevantes para a saúde pública em se tratando de gravidade clínica e de impacto social, tais como: infecções do trato urinário, cólica renal, prostatismo, incontinência urinária, insuficiência renal, entre outros.

Cada unidade abordará um problema do sistema urinário diferente, sendo discutidos: a apresentação clínica do quadro, a investigação complementar, o diagnóstico, o tratamento e o acompanhamento com os recursos disponíveis na APS, bem como o referenciamento oportuno à equipe multiprofissional e aos outros níveis de atenção à saúde. Dessa forma, entende-se que o módulo permite ao médico prover um melhor cuidado para a sua população ao lidar com motivos de consulta relacionados ao sistema urinário.

Objetivos

Objetivo Geral:

- Abordar os problemas urinários mais prevalentes em APS, como infecções do trato urinário, cólica renal, prostatismo, incontinência urinária, insuficiência renal, entre outros
- Estudar sobre a apresentação clínica, investigação complementar, o diagnóstico, o tratamento e o acompanhamento com os recursos disponíveis na APS, bem como o referenciamento oportuno à equipe multiprofissional e aos outros níveis de atenção à saúde.
- Formar o médico para prover um melhor cuidado para a população ao lidar com motivos de consulta relacionados ao sistema urinário.

Conteúdo Programático

UNIDADE 1.Infecções do trato urinário (ITU) = 1 hora

1.1 Cistite

1.1.1 Epidemiologia e sinais e sintomas suspeitos

1.1.2 Diagnóstico

1.1.3 Investigação e exames complementares

1.1.4 Abordagem terapêutica

1.2 Prostatite

1.2.1 Epidemiologia e sinais e sintomas suspeitos

1.2.2 Investigação e exames complementares

1.2.3 Diagnóstico

1.2.4 Abordagem terapêutica

1.3 Pielonefrite

1.3.1 Epidemiologia e sinais e sintomas suspeitos

1.3.2 Investigação e exames complementares

1.3.3 Diagnóstico

1.3.4 Abordagem terapêutica

1.4 Uretrite

1.4.1 Epidemiologia e sinais e sintomas suspeitos

1.4.2 Diagnóstico

1.4.3 Investigação e exames complementares

1.4.4 Abordagem terapêutica

1.5 Bacteriúria assintomática

1.5.1 Definição de bacteriúria assintomática

1.5.2 Indicações de abordagem terapêutica

1.6 Potenciais complicações para ITUs

1.6.1 Critérios de encaminhamento para outros níveis de atenção


UNIDADE 2. Cólica renal = 2 horas

2.1 Epidemiologia da nefrolitíase e da cólica renal

2.2 Sinais e sintomas de cólica renal

2.3 Investigação, função e interpretação dos exames complementares

2.4 Manejo do quadro agudo na APS

2.5 Critérios de encaminhamento para outros níveis de atenção


UNIDADE 3. Afecções relacionadas à próstata = 3 horas

3.1 Sintomas do trato urinário inferior (STUI)

3.1.1 Epidemiologia dos STUI

3.1.2 Abordagem diagnóstica

3.1.3 Exames complementares e encaminhamentos para outros níveis de atenção

3.2 Hiperplasia prostática benigna

3.2.1 Avaliação diagnóstica

3.2.2 Abordagem terapêutica

3.2.3 Critérios de encaminhamento para outros níveis de atenção

3.3 Neoplasia de próstata

3.3.1 Rastreamento

3.3.2 Avaliação diagnóstica

3.3.3 Manejo na APS

3.4 Cateterização vesical

3.4.1 Indicações de cateterização vesical

3.4.2 Como realizar a sondagem vesical

3.4.3 Manejo na APS


UNIDADE 4. Incontinência urinária = 2 horas

4.1 Epidemiologia e definição de incontinência urinária

4.2 Classificação

4.3 Investigação e exames complementares

4.4 Abordagem terapêutica

4.4.1 Terapia não medicamentosa

4.4.2 Terapia medicamentosa

4.5 Critérios de encaminhamento para outros níveis de atenção


UNIDADE 5. Insuficiência renal = 2 horas

5.1 Epidemiologia da doença renal crônica e da lesão renal aguda

5.2 Rastreamento e estratificação da lesão renal

5.3 Manejo na APS

5.4 Nefrotoxicidade de fármacos

5.5 Critérios de encaminhamento para outros níveis de atenção


Atividade de Desafio Prático de Trabalho = 3 horas

Fórum do Módulo = 2 horas

Prova online e Prova Presencial Digital = 1 hora

Bibliografia

Bibliografia Básica:

  • 1. GUSSO, Gustavo; LOPES, José MC, DIAS, Lêda C, organizadores. Tratado de Medicina de Família e Comunidade: Princípios, Formação e Prática. Porto Alegre: ARTMED, 2019, 2388 p.
  • 2. DUNCAN BB; SCHMIDT MI; GIUGLIANI ERJ; DUNCAN MS; GIUGLIANI C, organizadores. Medicina Ambulatorial: Condutas de Atenção Primária Baseadas em Evidências. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
  • 3. SIMON, Chantel; EVERITT, Hazel; VAN DORP, Francoise; HUSSAIN, Nazia; NASH, Emma; PEET, Danielle. Oxford Handbook of General Practice. 5 ed. Oxford: Oxford University Press, 2020.
  • 4. REYNARD, John; BREWSTER, Simon; BIERS, Suzanne. Oxford Handbook of Urology. 3 ed. Oxford: Oxford University Press, 2013.
  • 5. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE. DEPARTAMENTO DE DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecção Sexualmente Transmissível. Brasília: Ministério da Saúde, 2015.
  • 6. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE. DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA. Cadernos de Atenção Primária, n. 29: Rastreamento. Ministério da Saúde, 2010. Disponível em: < https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_atencao_primaria_29_rastreamento.pdf>. Acesso em: 29 oct. 2020.
  • 7. TELESSAÚDE RS. Telecondutas nº 21 : Prostatite crônica/ Síndrome da dor pélvica crônica. Porto Alegre, 2018. Disponível em: . Acesso em: 29 oct. 2020.
  • 8. TELESSAÚDE RS. Resumo clínico: Hiperplasia prostática benigna. Porto Alegre, 2015. Disponível em: . Acesso em: 29 oct. 2020.
  • 9. TELESSAÚDE RS. Resumo clínico: Litíase renal. Porto Alegre, 2014. Disponível em: . Acesso em: 29 oct. 2020.
  • 10. TELESSAÚDE RS. Protocolo de encaminhamento para Urologia adulto. Porto Alegre, 2017. Disponível em: . Acesso em: 29 oct. 2020.
  • 11. BMJ BEST PRACTICE. Pielonefrite aguda. © BMJ Publishing Group Ltd, 2020. Disponível em: < https://bestpractice.bmj.com/topics/pt-br/551?q=Pielonefrite.%20Aguda&c=suggested>. Acesso em: 29 oct. 2020.
  • 12. BMJ BEST PRACTICE. Prostatite aguda. © BMJ Publishing Group Ltd, 2018. Disponível em: < https://bestpractice.bmj.com/topics/pt-br/172/pdf/172/Prostatite%20aguda.pdfhttps://www.ufrgs.br/telessauders/documentos/telecondutas/tc_ProstatiteCronica.pdf>. Acesso em: 29 oct. 2020.
  • 13. BMJ BEST PRACTICE. Câncer de próstata. © BMJ Publishing Group Ltd, 2020. Disponível em: . Acesso em: 29 oct. 2020.
  • 14. BMJ BEST PRACTICE. Nefrolitíase. © BMJ Publishing Group Ltd, 2018. Disponível em: < https://bestpractice.bmj.com/topics/pt-br/225/pdf/225/Nefrolit%C3%ADase.pdf >. Acesso em: 29 oct. 2020.
  • 15. BMJ BEST PRACTICE. Hiperplasia prostática benigna. © BMJ Publishing Group Ltd, 2020. Disponível em: . Acesso em: 29 oct. 2020.
  • 16. Pickard R, Starr K, MacLennan G, Lam T, Thomas R, Burr J, et al. Medical expulsive therapy in adults with ureteric colic: a multicentre, randomised, placebo-controlled trial. Lancet. 2015;386(9991):341-349.
  • 17. FONTENELLE, Andréa MM; BUI, Deborah SS; SALGADO, João VL. Nefrotoxicidade e ajuste medicamentoso em pacientes com DRC. São Luís: UFMA/UNA-SUS, 2017

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