Nome da Atividade
MULTIMORBIDADE E PACIENTES COM NECESSIDADES COMPLEXAS DE CUIDADO E A SUPERAÇÃO DE DESAFIOS
CÓDIGO
07450030
Carga Horária
90 horas
Tipo de Atividade
DISCIPLINA
Periodicidade
Semestral
Modalidade
A DISTÂNCIA
Unidade responsável
CARGA HORÁRIA PRÁTICA
18
CARGA HORÁRIA TEÓRICA
54
CARGA HORÁRIA OBRIGATÓRIA
90
CARGA HORÁRIA EXERCÍCIOS
18

Ementa

Nesta disciplina serão trabalhados conhecimentos fundamentais sobre Multimorbidade, pacientes com necessidades complexas de cuidado, comunicação clínica e gestão da consulta, bem como serão desenvolvidas as habilidades necessárias para a gestão de casos envolvendo múltiplas morbidades e múltiplos tratamentos. Suas atividades formativas com o intuito ampliar o conhecimento dos estudantes sobre o tema Multimorbidade e Pacientes com necessidades complexas de cuidado, expandir o olhar do profissional médico para o cuidado longitudinal e integral dos pacientes para além de questões meramente biomédicas, capacitá-los para o cuidado destes pacientes. As atividades formativas têm o intuito de ampliar o conhecimento dos profissionais estudantes sobre trabalho colaborativo, comunicação, expandir o olhar do profissional médico para o cuidado longitudinal e integral dos pacientes para além de questões meramente biomédicas, capacitá-los para o cuidado destes pacientes.

As atividades serão realizadas no ambiente virtual de aprendizagem por meio de atividades assíncronas e de encontros virtuais síncronos semanais, com duas horas de duração cada, em grupos de 12 profissionais estudantese sempre contando com a operacionalização de um facilitador online e sob a orientação da coordenação pedagógica da Instituição ofertante. Para cada módulo, cada profissional estudante poderá ter no máximo 25% de absenteísmo, respeitando as excepcionalidades previstas em lei e nos regimentos internos das IEs ofertantes, podendo haver recuperações previstas nos planos de retenção de alunos.

Objetivos

Objetivo Geral:

Ampliar o conhecimento dos estudantes sobre o tema Multimorbidade e Pacientes com necessidades complexas de cuidado,

Expandir o olhar do médico para o cuidado longitudinal e integral dos pacientes para além de questões meramente biomédicas

Capacitar para o cuidado de pacientes com multimorbidades.

Conteúdo Programático

UNIDADE 1 - Introdução do módulo 03 horas aula
1.1 Introdução do módulo
1.2. Autorizações e registros
1.3. Funcionamento e utilização das ferramentas de comunicação dos módulos síncronos
1.4. Acordo sobre escala de apresentações de consultas gravadas e de registros de prontuário.
1.5. Alinhamento e orientações sobre avaliação da aprendizagem nos módulos síncronos.

UNIDADE 2 - Como participar das atividades formativas 03 horas aula
2.1. Objetivos e dinâmica de funcionamento nas atividades de Discussão de consulta vídeo-gravada
2.2. Objetivos e dinâmica de funcionamento nas atividades de Discussão de registro de prontuário de paciente
2.3. Objetivos e dinâmica de funcionamento nas atividades de participação em webinários e web aulas

UNIDADE 3 – Multimorbidade 1 - definição de multimorbidade 03 horas aula
3.1. Multimorbidade e paciente com necessidades complexas de cuidado 1
3.2. Definição de multimorbidade.
3.3. Perfil epidemiológico e transição epidemiológica.
3.4. Histórico da transição epidemiológica no Brasil e no mundo.
3.5. De mortes por doenças infecto-parasitárias e mortes violentas para mortes por uma doença crônica, para o acúmulo de doenças crônicas em um mesmo indivíduo.
3.6. “Por que temos tantos pacientes com doenças crônicas?”, e o que isso impacta no trabalho em equipe? Por que isto é importante para a formação dos médicos de família?
3.7. Conceito saúde, doença, morbidade, comorbidade, multimorbidade, carga de morbidade, pacientes com necessidades complexas de cuidado e pacientes com necessidades complexas de cuidado.
3.8. Conhecer as definições e a importância de cada uma delas.

UNIDADE 4 - Multimorbidade 2 - Definição de capacidade funcional e fragilidade 03 horas aula
4.1. Definições de capacidade funcional, discapacidade e
4.2. Fragilidade e conceito de síndrome da fragilidade.

UNIDADE 5. Multimorbidade 3 - Multimorbidade para além daquilo que é estritamente biomédico. Pacientes complexos e pacientes com necessidades complexas de cuidado 03 horas aula
5.1. Essa definição de Multimorbidade parece uma definição de epidemiologista!
5.1.1. Para que me serve este conceito no meu consultório?
5.1.2. Em que isso me ajuda a cuidar melhor dos meus pacientes?
5.2. Como construir uma lista de problemas para além de uma lista de CIDs e como fazer com que esta lista de problemas me ajude a cuidar dos pacientes?
5.3. Identificando aspectos não biomédicos que interferem sobre a saúde do paciente, como pobreza, solidão, analfabetismo, violência, autocuidado. vulnerabilidade, suporte social, suporte familiar, letramento (literacia).

UNIDADE 6. Multimorbidade 4 - Avaliação funcional do paciente frágil 03 horas aula
6.1. Avaliação funcional do paciente frágil,
6.2. Como realizá-la dentro do consultório

UNIDADE 7. Multimorbidade 5 - Tipos de famílias 03 horas aula
7.1. Tipos de famílias
7.2. Estrutura familiar
7.3. Ciclos vitais
7.4. Genograma

UNIDADE 8. Multimorbidade 6 – Genograma 03 horas aula
8.1. Tipos de famílias,
8.2. Estrutura familiar,
8.3. Ciclos vitais e genograma.
8.4. Criando o genograma da sua própria família

UNIDADE 9 - Polifarmácia 03 horas aula
9.1. Polifarmácia, distintas definições e suas consequências.
9.2. Como devo agir frente a um caso de polifarmácia?
9.3. Como debater e decidir conjuntamente as condutas terapêuticas em um caso de polifarmácia?
9.4. E se todos os medicamentos forem indispensáveis?
9.5. E se eu retirar um medicamento e meu paciente ficar mal?
9.6. Instrumentos que auxiliar o MFC na gestão de casos de polifarmácia.

UNIDADE 10 – Multimorbidade 8 – Promoção da saúde, prevenção primária, secundária e terciária 03 horas aula
10.1. Promoção da saúde e Prevenção primária, secundária e terciária.
10.2. Prevenção Quaternária.
10.3. Primum non nocere.
10.4. O que é e para que serve.
10.5. Excessos terapêuticos e suas consequências para a saúde das pessoas.
10.6. As estratégias preventivas de Geoffrey Rose.
10.7. A estratégia de alto risco (EAR) e a estratégia de amplitude populacional (EAP).
10.8. Integrando medidas de frequência, impacto das medidas terapêuticas e diferentes estratégias.
10.9. O que me compete como MFC?

UNIDADE 11 - Multimorbidade 9 - Prevenção quaternária 03 horas aula
11.1. Como operacionalizar a prevenção quaternária dentro da minha consulta?
11.2. Como saber se a medida (terapêutica ou diagnóstica) que propus para meu paciente é excessiva ou pode colocá-lo em risco?
11.3. Medicina minimamente disruptiva, princípios de Ariadne, Choosing Wisely

UNIDADE 12 – Incluindo comunicação clínica, raciocínio clínico e multimorbidades no Projeto de intervenção 03 horas aula
12.1. Comunicação clínica
12.2. Raciocínio clínico
12.3. Multimorbidades

UNIDADE 13 - TCC1 - O que posso aproveitar dos conceitos e habilidades que aprendi nestes módulos síncronos para enriquecer meu trabalho de conclusão de curso? 03 horas aula

UNIDADE 14- TCC 2 - O que posso aproveitar dos conceitos e habilidades que aprendi nestes módulos síncronos para enriquecer meu trabalho de conclusão de curso? 03 horas aula

UNIDADE 15 - Tutoria e Preceptoria 03 horas aula
15.1. Papel e responsabilidades do tutor e preceptor na formação profissional em saúde
15.2. Métodos de ensino e aprendizagem na tutoria e preceptoria
15.3. Acompanhamento e orientação de estudantes e profissionais em formação
15.4. Desenvolvimento de habilidades de tutoria e preceptoria

UNIDADE 16 - Pesquisa e Inovação em Saúde 03 horas aula
16.1. Processo de pesquisa científica em saúde
16.2. Métodos de coleta e análise de dados em pesquisa
16.3. Inovações tecnológicas e práticas inovadoras na saúde
16.4. Ética e boas práticas em pesquisa e inovação em saúde

UNIDADE 17 - Vigilância em Saúde 03 horas aula
17.1. Conceitos e objetivos da vigilância em saúde
17.2. Métodos e técnicas de vigilância epidemiológica
17.3. Papel da vigilância em saúde na prevenção e controle de doenças

Webnário 18 - Monitoramento e Avaliação em Saúde 03 horas aula
18.1. Fundamentos do monitoramento e avaliação em saúde
18.2. Indicadores de desempenho em saúde
18.3. Métodos e ferramentas de monitoramento e avaliação
18.4. Utilização dos resultados para tomada de decisão e melhoria da qualidade

Atividade de Desafio Prático de Trabalho 18 horas

Fórum do Módulo 12 horas

Prova online e Prova Presencial Dgital 06 horas

Bibliografia

Bibliografia Básica:

  • 1. Muth C, Akker M Van Den, Blom JW, Mallen CD, Rochon J, Schellevis FG, et al. The Ariadne principles: how to handle multimorbidity in primary care consultations. BMC Med. 2014;12(223):1–11.
  • 2. Eve R. PUNs and DENs: Discovering Learning Needs in General Practice. 1st editio. CRC Press; 2001.
  • 3. Belzer EJ. Skills Training in Communication and Related Topics Part 2 - Communicating with patients, colleagues, and communities. second edi. Boca Group; 2016. 359 p.
  • 4. Silverman J, Kurtz S, Draper J. Skills for Communicating with Patients. Third edit. Vol. 85. Boca Raton: CRC Press; Taylor & Francis Group; 2013. 574 p.
  • 5. Moulton L. The Naked Consultation: A Practical Guide to Primary Care Consultation Skills. Second Edi. Boca Raton: CRC Press; Taylor & Francis Group; 2016. 224 p.
  • 6. Neighbour R. The Inner Consultation: How to Develop an Effective and Intuitive Consulting Style. Second edi. Boca Raton: CRC Press; Taylor & Francis Group; 2005. 296 p.
  • 7. Tate P, Frame F. The doctor’s communication handbook. Eighth edi. Vol. 3, Angewandte Chemie International Edition, 6(11), 951–952. Boca Raton: CRC Press; Taylor & Francis Group; 2020. 143 p.
  • 8. Neighbour R. Consulting in a Nutshell: A practical guide to successful general practice consultations before, during and beyond the MRCGP. First edit. Boca Raton: CRC Press; Taylor & Francis Group; 2021. 213 p.
  • 9 Neighbour R. The inner physician: why and how to practise ‘big picture medicine.’ First edit. Boca Raton; 2016. 353 p.
  • 10. Suzanne Kurtz, Jonathan Silverman JD. Teaching and Learning Communication Skills in Medicine. Second edi. Boca Raton: CRC Press; Taylor & Francis Group; 2004. 369 p.
  • 11. Cooper N, Frain J. ABC of Clinical Reasoning. Chichester: BMJ Publishing Group Limited; 2017. 66 p.
  • 12. Stern S, Cifu A, Altkorn D. Symptom to Diagnosis: an Evidence Based Guide. Fourth Edi. McGraw-Hill Education; 2019. 624 p.
  • 13. Greenhalgh T. Uncertainty and Clinical Method. In: Sommers LS, Launer J, editors. Clinical Uncertainty in Primary Care: The Challenge of Collaborative Engagement. New York: Springer; 2013.
  • 14. Center for Evidence-Based Medicine. Number Needed to Treat (NNT) [Internet]. 2021. Available from: https://www.cebm.ox.ac.uk/resources/ebm-tools/number-needed-to-treat-nnt#:~:text=Definition-,The Number Needed to Treat (NNT) is the number of,prevent one additional bad outcome.
  • 15. Evidence-Based Medicine Working Group. Evidence-based medicine. A new approach to teaching the practice of medicine. Jama The Journal Of The American Medical Association. 1992.
  • 17. Mercer SW, Salisbury C, Fortin M. ABC of Multimorbidity. London; 2014.
  • 19. Islam MM, Valderas JM, Yen L, Dawda P, Jowsey T, McRae IS. Multimorbidity and comorbidity ofchronic diseases among the senior australians: Prevalence and patterns. PLoS One. 2014;9(1).
  • 20. Valderas JM, Starfield B, Sibbald B, Salisbury C, Roland M. Defining Comorbidity: Implications for Understanding Health and Health Services. Ann Fam Med. 2009;7(4):357–63.
  • 16. The NNT Group. The NNT home page [Internet]. 2021. Available from: https://thennt.com/
  • 18. Starfield B. Threads and yarns: Weaving the tapestry of comorbidity. Ann Fam Med. 2006;4(2):101–3.
  • 21. Valderas JM, Mercer SW, Fortin M. Research on patients with multiple health conditions: different constructs, different views, one voice. 2011;1–3. Available from: http://www.jcomorbidity.com/index.php/test/article/view/11/15
  • 23. Barnett K, Mercer SW, Norbury M, Watt G, Wyke S, Guthrie B. Epidemiology of multimorbidity and implications for health care, research, and medical education: A cross-sectional study. Lancet. 2012;380(9836):37–43.
  • 24. Fortin M, Bravo G, Hudon C, Vanasse A, Lapointe L. Prevalence of multimorbidity among adults seen in family practice. Ann Fam Med. 2005;3(3):223–8.
  • 25. Coventry P, Lovell K, Dickens C, Bower P, Chew-Graham C, McElvenny D, et al. Integrated primary care for patients with mental and physical multimorbidity: cluster randomised controlled trial of collaborative care for patients with depression comorbid with diabetes or cardiovascular disease. BMJ [Internet]. 2015;350(feb16 3):h638–h638. Available from: http://www.bmj.com/cgi/doi/10.1136/bmj.h638
  • 26. Van den Akker M, Buntix F, Metsemakers JFM, Roos S, Knottnerus JA. Multimorbidity in general practice: Prevalence, incidence, and determinants of co-occurring chronic and recurrent diseases. J Clin Epidemiol. 1998;51(5):367–75.
  • 27. Sinnott C, Mc Hugh S, Browne J, Bradley C. GPs’ perspectives on the management of patients with multimorbidity: systematic review and synthesis of qualitative research. BMJ Open [Internet]. 2013;3(9):e003610. Available from: http://www.pubmedcentral.nih.gov/articlerender.fcgi?artid=3773648&tool=pmcentrez&rendertype=abstract
  • 28. Starfield B. Chronic Illness, Comorbidity, and Primary Care Quality [Internet]. Health Systems: Are We in a Post Reform Era? 2006. 81–84 p. Available from: http://www.jhsph.edu/research/centers-and-institutes/johns-hopkins-primary-care-policy-center/Publications_PDFs/D57.pdf
  • 29. Boeckxstaens P, Vaes B, Pottelbergh G Van, Sutter A De, Dalleur O, Degryse J. Multimorbidity measures were poor predictors of adverse events in patients aged > 80 years: a prospective cohort study. J Clin Epidemiol. 2015;68:220–7.
  • 30. Calderón-Larrañaga A, Gimeno-Feliu L a., González-Rubio F, Poblador-Plou B, Lairla-San José M, Abad-Díez JM, et al. Polypharmacy patterns: Unravelling systematic associations between prescribed medications. PLoS One. 2013;8(12):1–10.
  • 31. Calderón-Larrañaga A, Poblador-Plou B, González-Rubio F, Gimeno-Feliu LA, Abad-Díez JM, Prados-Torres A. Multimorbidity, polypharmacy, referrals, and adverse drug events: Are we doing things well? Br J Gen Pract. 2012;62(605):821–6.
  • 32. Duarte EC, Barreto SM. Transição demográfica e epidemiológica: a Epidemiologia e Serviços de Saúde revisita e atualiza o tema. Epidemiol e Serviços Saúde [Internet]. 2012;21(4):529–32. Available from: http://scielo.iec.pa.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-49742012000400001&lng=en&nrm=iso&tlng=en
  • 33. Abdel R. Omran. The Epidemiologic Transition: A Theory of the Epidemiology of Population Change. 1971;49(4):509–38.
  • 34. Marengoni A, Angleman S, Melis R, Mangialasche F, Karp A, Garmen A, et al. Aging with multimorbidity: A systematic review of the literature. Ageing Res Rev. 2011;10(4):430–9.
  • 35. Melis R, Marengoni A, Angleman S, Fratiglioni L. Incidence and predictors of multimorbidity in the elderly: a population-based longitudinal study. PLoS One [Internet]. 2014;9(7):e103120. Available from: http://www.scopus.com/inward/record.url?eid=2-s2.0-84904818346&partnerID=tZOtx3y1
  • 36. Marengoni A, Winblad B, Karp A, Fratiglioni L. Prevalence of chronic diseases and multimorbidity among the elderly population in Sweden. Am J Public Health [Internet]. 2008;98(7):1198–200. Available from: http://www.pubmedcentral.nih.gov/articlerender.fcgi?artid=2424077&tool=pmcentrez&rendertype=abstract
  • 37. Marengoni A, Von Strauss E, Rizzuto D, Winblad B, Fratiglioni L. The impact of chronic multimorbidity and disability on functional decline and survival in elderly persons. A community-based, longitudinal study. J Intern Med. 2009;265(2):288–95.
  • 38. Chang JT, Morton SC, Rubenstein LZ, Mojica WA, Maglione M, Suttorp MJ, et al. Interventions for the prevention of falls in older adults: systematic review and meta-analysis of randomised clinical trials. BMJ [Internet]. 2004;328(7441):680. Available from: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?cmd=Retrieve&db=PubMed&dopt=Citation&list_uids=15031239
  • 39. Marinho F, de Azeredo Passos VM, Carvalho Malta D, Barboza França E, Abreu DMX, Araújo VEM, et al. Burden of disease in Brazil, 1990–2016: a systematic subnational analysis for the Global Burden of Disease Study 2016. Lancet [Internet]. 2018;392. Available from: https://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S0140673618312212
  • 40. Robberstad B. QALY vs DALY vs LYs gained: What are the difference, and what difference do they make for health care priority setting? Nor Epidemiol. 2005;
  • 41. Gold MR, Stevenson D, Fryback DG. HALYs and QALYs and DALYs, Oh My: Similarities and Differences in Summary Measures of Population Health. Annu Rev Public Health. 2002;
  • 42. Reidpath DD, Allotey PA, Kouame AKA, Cummins RA. Measuring health in a vacuum: examining the disability weight of the DALY. 2003;18(4):351–6.
  • 43. May C, Montori VM, Mair FS. We need minimally disruptive medicine. BMJ. 2009;339(august):b2803.
  • 44. Choosing wisely Canada. Thirteen Things Physicians and Patients Should Question [Internet]. 2018 [cited 2020 Apr 25]. Available from: https://choosingwiselycanada.org/family-medicine/
  • 45. Levinson W, Kallewaard M, Bhatia RS, Wolfson D, Shortt S, Kerr EA. ‘Choosing Wisely’: a growing international campaign. BMJ. 2014;(December):1–9.
  • 46. Gérvas J, Pérez-Fernández M. Sano Y Salvo: (y libre de intervenciones médicas innecesarias). 1a edição. Malpaso Editorial; 2021.
  • 47. Mangin D, Heath I. Multimorbidity and Quaternary Prevention (P4). Rev Bras Med Família e Comunidade [Internet]. 2015;10(35):1. Available from: http://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/1069
  • 48. Jamoulle M. Quaternary prevention, an answer of family doctors to overmedicalization. Int J Heal Policy Manag [Internet]. 2015;4(2):61–4. Available from: http://ijhpm.com/article_2950_0.html
  • 49. Norman AH, Tesser CD. Prevenção quaternária: as bases para sua operacionalização na relação médico-paciente. Rev Bras Med Família e Comunidade. 2015;10(35):1–10.
  • 50. Moynihan R, Heath I, Henry D. Selling sickness: the pharmaceutical industry and disease mongering. BMJ. 2002;324(7342):886–91. Raton: CRC Press; Taylor & Francis

Página gerada em 05/10/2025 15:07:58 (consulta levou 0.070331s)