Nome da Atividade
ABORDAGEM A PROBLEMAS INFECCIOSOS
CÓDIGO
07450053
Carga Horária
30 horas
Tipo de Atividade
DISCIPLINA
Periodicidade
Semestral
Modalidade
A DISTÂNCIA
Unidade responsável
CARGA HORÁRIA PRÁTICA
6
CARGA HORÁRIA TEÓRICA
18
CARGA HORÁRIA OBRIGATÓRIA
30
CARGA HORÁRIA EXERCÍCIOS
6

Ementa

O conteúdo do módulo apresenta as manifestações clínicas infecciosas mais comuns na Atenção Primária a Saúde. Dessa forma, os conteúdos das unidades foram estruturados priorizando exame clínico, diagnósticos diferenciais, sugestões de tratamento e critérios de encaminhamento, de modo que o profissional estudante esteja seguro em suas ações para reconhecer os sinais e sintomas apresentados pela pessoa portadora da doença, diagnosticar o problema e iniciar o tratamento adequado nos primeiros indícios da manifestação clínica. Assim, será possível resolver a maioria dos problemas infectocontagiosos na APS, e, ainda, identificar a necessidade de solicitação de exames complementares para diagnóstico e referência a serviço especializado quando pertinente.

Objetivos

Objetivo Geral:

- Apresentar as manifestações clínicas infecciosas mais comuns na Atenção Primária a Saúde.
- Orientar sobre os sinais e sintomas, o exame clínico, diagnósticos diferenciais, sugestões de tratamento e critérios de encaminhamento, proporcionando ao ao médico segurança em suas ações

Conteúdo Programático

UNIDADE 1. Doença de Chagas = 2 horas

1. Epidemiologia da Doença de Chagas.

2. Conceito e formas de formas de transmissão da Doença de Chagas

3. Classificação e Manifestações clínicas

4. Diagnóstico

5. Tratamento

6. Prevenção e vigilância em saúde na APS


UNIDADE 2. Febre amarela = 2 horas

1. Epidemiologia da Febre amarela

2. Conceito e formas de transmissão

3. Classificação, Manifestações clínicas e complicações

4. Diagnóstico

5. Tratamento

6. Prevenção e vigilância em saúde na APS


UNIDADE 3. Hansenīase = 2 horas

1. Epidemiologia da hanseníase.

2. Conceito e formas de transmissão da hanseníase

3. Classificação e Manifestações clínicas

3.1. Reação hansênica: o que é isso?

4. Diagnóstico

4.1. Anamnese

4.2. Exame físico

4.3. Exames complementares

5. Tratamento

6. Acompanhamento e vigilância em saúde na APS

7. Quando encaminhar e Prevenção de incapacidades.

UNIDADE 4. Infecções sexualmente transmissíveis = 2 horas

1. Epidemiologia das IST

2. Conceito e Formas de transmissão

3. Manifestações clínicas e formas de transmissão das IST

4. Diagnóstico.

4.1. A pessoa com lesão genital

4.2. Úlceras genitais

4.3. Verrugas genitais

4.4. A pessoa com corrimento uretral

4.5. A pessoa com diagnóstico de sífilis

5. Tratamento

6. Acompanhamento e vigilância em saúde na APS

UNIDADE 5. Tuberculose = 2 horas

1. Epidemiologia da Tuberculose

2. Conceito e formas de transmissão da Tuberculose

3. Manifestações clínicas

4. Diagnóstico e Classificação: Pulmonar e extrapulmonar

4.1. Quadro clínico

4.2 Anamnese

4.3 Exame físico

4.4 Exames Complementares

5. Tratamento

6. Prevenção e vigilância em saúde na APS

UNIDADE 6. HIV = 2 horas

1. Epidemiologia do HIV

2. Conceito, formas de transmissão,

3. Manifestações clínicas e complicações

4. Diagnóstico

4.1. Anamnese

4.2. Exame físico

5. Identificação da fase da doença

5.1-Infecção Aguda

5.2-Latência clínica e fase sintomática

5.3 - SIDA

6 - Indicação de exames complementares

6.1 - Teste rápido

6.2 - Cd4+ e Carga Viral

6.3 - Exames de Rotina

6.4- PPD e Rx de tórax

7 - Diagnóstico diferencial

8 - Conduta proposta no tratamento

8.1 - Adulto

8.2 - Adolescente

8.3 - Gestante

8.4 - Efeito colaterais dos antiretrovirais do esquema básico

9 - PEP e PREP

10 - Imunizações

11 - Medidas de prevenção, profilaxias e educação em Saúde.


UNIDADE 7. Arboviroses = 2 horas

1. Epidemiologia das Arboviroses

2. Conceito e formas de transmissão

3. Classificação, Manifestações clínicas e complicações

4. Diagnóstico

5. Tratamento

6. Prevenção e vigilância em saúde na APS


UNIDADE 8. Malária = 2 horas

1. Epidemiologia da Malária

1.2. Epidemiologia com foco em território

2. Conceito e formas de transmissão

3. Manifestações clínicas

3.1 - Malária não-complicada

3.2 - Malária grave complicada

4. Diagnóstico laboratorial

5. Tratamento da Malária

6. Prevenção Prevenção e vigilância da Malária na APS

7. Quimioprofilaxia


UNIDADE 9. Leptospirose = 2 horas

1. Epidemiologia Leptospirose

2. Conceito, formas de transmissão da Leptospirose

3. Manifestações clínicas e específicas da Leptospirose

3.1. Fase precoce

3.2. Fase tardia

3.3. Fase da convalescença

4. Diagnóstico

4.1. Atendimento ao paciente com suspeita de leptospirose

4.1.2 Caso suspeito de Leptospirose

4.2 Exames complementares

5. Leptospirose no contexto das síndromes febris agudas

5.1 Indicações para internação hospitalar

6. Quimioprofilaxia

7. Prevenção e vigilância em saúde na APS


Atividade de Desafio Prático de Trabalho = 6 horas

Fórum do Módulo = 4 horas

Prova online e Prova Presencial Digital = 2 horas

Bibliografia

Bibliografia Básica:

  • 1. ALVES, et al. Educação popular em saúde como estratégia à adesão na realização do exame colpocitológico/ Popular education in health as a strategy for adherence to pap smear screening. Rev Ciência, Cuidado E Saúde. Porto Alegre, 2016. v. 15, n. 3, 570 - 574. Disponível em: . Acesso em 25 nov 2020.
  • 2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Vigilância em Saúde: Dengue, Esquistossomose, Hanseníase, Malária, Tracoma e Tuberculose. Cadernos de Atenção Básica, n.21. P. 195. Brasília, 2008.
  • 3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde. Brasília, 2019. volume único 3ª. Ed.
  • 4. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Boletim epidemiológico: Perspectivas brasileiras para o fim da tuberculose como problema de saúde pública. Brasília, 2016. 47(13) 3
  • 5. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil. Brasília, 2019.
  • 6. BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de DST, Aids E Hepatites Virais. O manejo da infecção pelo HIV na atenção básica: manual para profissionais médicos. Brasília: Ministério da Saúde, 2015.
  • 7. BRASIL. Ministério da Saúde. Malária: monitoramento dos casos no Brasil em 2014. Boletim Epidemiológico. 2015;46(25):1-5.
  • 8. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Vigilância em Saúde: Dengue, Esquistossomose, Hanseníase, Malária, Tracoma e Tuberculose. Brasília: Ministério da Saúde, 2007. 199 p.: il. - (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica, n. 21)
  • 9. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Brasília: Ministério da Saúde, 2020.
  • 10.BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Roteiro para capacitação de profissionais médicos no diagnóstico e tratamento da leptospirose: guia do instrutor. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
  • 11. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Guia prático de tratamento da malária no Brasil / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2010.
  • 12. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Álbum Seriado das IST: Material de apoio para profissionais de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2016.
  • 13. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Cuidado integral às pessoas que vivem com HIV pela Atenção Básica Manual para a equipe multiprofissional. Brasília: Ministério da Saúde, 2017
  • 14. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Diretrizes para vigilância, atenção e eliminação da hanseníase como problema de saúde pública. Brasília: Ministério da Saúde; 2016.
  • 15. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Guia prático sobre a hanseníase [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde, 2017. 68 p.: il.
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