Nome da Atividade
SERVIÇO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO DEFICIÊNCIA VISUAL, SURDO-CEGUEIRA E SAEE - DEFICIÊNCIA AUDITIVA
CÓDIGO
09010050
Carga Horária
20 horas
Tipo de Atividade
DISCIPLINA
Periodicidade
Semestral
Modalidade
A DISTÂNCIA
Unidade responsável
CARGA HORÁRIA TEÓRICA
20
FREQUÊNCIA APROVAÇÃO
75%
CARGA HORÁRIA OBRIGATÓRIA
20

Ementa

Capacitar professores para o serviço de atendimento educacional especializado de alunos com deficiência visual, proporcionando conhecer a historicidade e as características da deficiência visual, os principais recursos de Tecnologia Assistiva e como trabalhar a orientação, a mobilidade e as AVAs. Além do planejamento, construção de práticas pedagógicas inclusivas, adaptação curricular e avaliação para este público alvo.
Criar possibilidades de interação e integração da comunidade ouvinte, com pessoas surdocegas. Conceituar a surdocegueira e algumas das possibilidades de comunicação com os sujeitos surdocegos, explorando os aspectos linguísticos desta comunicação, além de estratégias de comunicação com esses usuários.
Compreender o Bilinguismo Surdo; Surdos como minoria linguística e cultural; relações da Libras e Português como L1 e L2, respectivamente; relações entre Experiência Visual, Letramento Visual e, o uso de imagens na educação de surdos. O conceito de “Textualidade Diferida” na educação de surdos.

Objetivos

Objetivo Geral:

Capacitar professores para o serviço de atendimento educacional especializado de alunos com deficiência visual, proporcionando conhecer a historicidade e as características da deficiência visual, os principais recursos de Tecnologia Assistiva e como trabalhar a orientação, a mobilidade e as AVAs. Além do planejamento, construção de práticas pedagógicas inclusivas, adaptação curricular e avaliação para este público alvo.
Criar possibilidades de interação e integração da comunidade ouvinte, com pessoas surdocegas. Conceituar a surdocegueira e algumas das possibilidades de comunicação com os sujeitos surdocegos, explorando os aspectos linguísticos desta comunicação, além de estratégias de comunicação com esses usuários.
Compreender o Bilinguismo Surdo; Surdos como minoria linguística e cultural; relações da Libras e Português como L1 e L2, respectivamente; relações entre Experiência Visual, Letramento Visual e, o uso de imagens na educação de surdos. O conceito de “Textualidade Diferida” na educação de surdos.

Conteúdo Programático

. Surdocegueira e as modalidades de comunicação
. Definição de Surdocegueira
.O que é a surdocegueira?
.Tipos de Surdocegueira
.Como se comunicar com a pessoa com surdocegueira?
.Algumas formas de comunicação
.Orientação e mobilidade
.Quem é o Guia-Intérprete (G-I)?
.Historicidade e caracterização da Deficiência Visual;
.Práticas Pedagógicas, planejamento, adaptação curricular e avaliação para alunos com Deficiência Visual;
.Recursos de Tecnologia Assistiva: ópticos, não-ópticos, auditivos (Dosvox, Jaws, NVDA, MecDaisy, Adobe Reader, uso do celular), .Sistema Braille e Soroban;
.Orientação, mobilidade e Atividades de Vida Autônoma (AVAs).
. Bilinguismo, bilinguismo surdo e as modalidades oral e viso-espacial,
. Percepções clínico-terapêutica e sócio-antropológica da surdez;
. Libras na perspectiva de L1 e língua de instrução para surdos e Português como L2;
. Imagens na educação de surdos: experiência visual, Letramento visual e uso e leitura de imagens em sala de aula.
. Textualidade Diferida e a produção e uso de vídeos com textos em Libras em sala de aula.
. Audiodescrição e leitura de imagens para surdos.

Bibliografia

Bibliografia Básica:

  • ALMEIDA, W. G; SOUZA, J. B. A língua de sinais e o guia-intérprete como mediador na educação da pessoa com surdocegueira. Revista Sinalizar, Goiânia, v. 2, n.1, p. 67 - 87, jan. / jun., 2017. (ISSN: 2448-0797).
  • BERSCH, R.CR.; PELOSI, M.B. Portal de ajudas técnicas para educação: equipamento e material pedagógico para educação, capacitação e recreação da pessoa com deficiência física: tecnologia assistiva: recursos de acessibilidade ao computador II. Secretaria de Educação Especial. Brasília: ABPEE - MEC: SEESP, 2006.
  • BRASIL Secretaria de Educação Especial. Portal de ajudas técnicas para educação: equipamento e material pedagógico para educação, capacitação e recreação da pessoa com deficiência física: recursos pedagógicos adaptados. Secretaria de Educação Especial - Brasília: MEC: SEESP, 2002.
  • _________. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Grafia Braille para a Língua Portuguesa / elaboração: Cerqueira, Jonir Bechara... [et al.]. Secretaria de Educação Especial. Brasília: SEESP, 2006.
  • __________. Ministério da Educação. Lei 7.853, de 2 de Outubro de 1989.
  • __________. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional - LDB 9.394, de 20 de Dezembro de 1996.
  • __________. Ministério da Educação. Resolução nº4. Institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, Brasília, 02 de outubro de 2009.
  • GRÜTZMANN, T.P.; Alves, R.S.; e LEBEDEFF, T.B. A PEDAGOGIA VISUAL NA EDUCAÇÃO DE SURDOS: UMA EXPERIÊNCIA COM O ENSINO DA MATEMÁTICA NO MATHLIBRAS. Revista Práxis Educacional. V. 16 N. 37, 2020.
  • GARCIA, A. Surdocegueira: empírica e científica. São Luiz Gonzaga: [s.n], 2008.
  • Instituto Benjamin Constant (IBC). Quem foi Louis Braille. Rio de Janeiro: IBC, 2017. Disponível em: http://www.ibc.gov.br/fique-por-dentro/339-quem-foilouis-braille Acessado em: Jun/2020.
  • SÃO PAULO (Estado). Secretaria de Educação. Grafia Braille para a língua portuguesa. Brasília: MEC/Seesp, 2002.
  • SÁ, E. D. de, (et al.). Atendimento Educacional Especializado –Deficiência Visual. Brasília: MEC, SEESP/SEED, 2007.
  • LACERDA, M.C. Língua brasileira de sinais – Libras uma introdução. São Carlos: UFSCAR, 2011.
  • LEBEDEFF, T.B. Letramento Visual e surdez. Rio de Janeiro: WAK Editora, 2017.
  • MAIA, S. R. Deficiência Múltipla e Surdocegueira: acesso ao conhecimento na sala de aula regular. VII Seminário de Educação Inclusiva: direito à diversidade. Florianópolis – SC, 2011
  • MACHADO, E. V. (et al.) Orientação e mobilidade: Conhecimentos básicos para a inclusão do deficiente visual. Brasília: MEC, SEESP, 2003.
  • NEWS MEDICAL LIFE SCIENCE. Causas da Deficiência Visual. Disponível no acesso: Acessado em: Mai/2020.
  • OMS (Organização Mundial da Saúde). OMS afirma que existem 39 milhões de cegos no mundo. ONUBR [10/10/2013]. Disponível em: https://nacoesunidas.org/oms-afirma-que-existem-39-milhoes-de-cegos-nomundo/ Acessado em: Jun/2020.
  • PELUSO, L. Considerações teóricas sobre a educação de surdos: especial, bilíngue, inclusiva. Revista Educação Especial, v. 32, 2019.
  • PEREIRA, Maria Cristina da Cunha; CHOI, Daniel; VIEIRA, Maria Inês; GASPAR, Prisicila; NAKASATO, Ricardo. LIBRAS: conhecimento além dos sinais. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012
  • Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED) – Superintendência da Educação. Instrução n° 016/2011 da SEED/SUED - Paraná, 2011.
  • XIMENA, S. Comunicación para Persona Sordociegas. Publicação – Instituto Nacional para Cegos - Bogotá – Colômbia - Ano 2002. Título em Português - Comunicação para Pessoa Surdocega – Tradução Miriam Xavier de Oliveira – 2004 - Revisão Shirley Rodrigues Maia-2005.

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