Nome da Atividade
ESTUDOS ANTROPOLÓGICOS DE GÊNERO E TEORIAS FEMINISTAS
CÓDIGO
10910052
Carga Horária
60 horas
Tipo de Atividade
DISCIPLINA
Periodicidade
Semestral
Modalidade
PRESENCIAL
Unidade responsável
CARGA HORÁRIA TEÓRICA
4
CARGA HORÁRIA OBRIGATÓRIA
4
CRÉDITOS
4
FREQUÊNCIA APROVAÇÃO
75%

Ementa

Esta disciplina visa realizar um diálogo entre as abordagens antropológicas
do gênero e a antropologia feminista. Introduzirá a trajetória dos estudos
antropológicos de gênero e da antropologia feminista a partir dos anos 70.
Abordará o gênero não apenas como um objeto da investigação
antropológica, mas como um paradigma de análise. Serão estudados temas
centrais como: natureza e cultura; corpo e saúde; raça, classe e geração;
gênero, poder e masculinidades; sexualidade e etnicidade.

Objetivos

Objetivo Geral:

- Adquirir uma visão histórica e conjuntural das abordagens antropológicas
sobre o gênero enquanto categoria social de diferenciação através da
análise das principais correntes teóricas, problemáticas e metodologias de
investigação.
- Analisar as principais correntes teóricas, problemáticas e metodologias de investigação.

Conteúdo Programático

1. Diferentes abordagens das teorias feministas e diálogos com a
antropologia.
2. Origens da discussão a respeito da antropologia da mulher e dos papéis
sexuais.
3. O debate natureza/cultura como paradigma da diferença.
4. O desenvolvimento dos estudos sobre gênero: sociedade civil,
movimentos feministas e antropologia.
5. Sexualidade nos estudos antropológicos.
6. Desnaturalização das diferenças corporais.
7. O gênero como categoria de diferenciação social.
8. Gênero, trabalho e educação.
9. Gênero, etnia e poder.
10. Gênero, violências e emoção.
11. Gênero nas concepções de corpo e de saúde

Bibliografia

Bibliografia Básica:

  • DAVIS, A. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016.
  • NICHOLSON, L. Interpretando o gênero. Revista Estudos Feministas 8(2), p.9-42, 2000. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/11917
  • SARTI, C. A. O feminismo brasileiro desde os anos 1970: revisitando uma trajetória. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 12, n. 2, p. 35, jan. 2004. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/S0104-026X2004000200003/7860

Bibliografia Complementar:

  • BUTLER, J. Deshacer el género. Barcelona/ Buenos Aires/Mexico: Ediciones Paidós Ibérica, 2006.
  • HARAWAY, D. Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu (5), Campinas-SP, Núcleo de Estudos de Gênero - Pagu/Unicamp, p.7-41, 1995. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/1773
  • HOOKS, B.; BRAH, A.; SANDOVAL, C.; ANZALDÚA, G. (Org.). Otras inapropriables: feminismos desde las fronteras, Madrid, Traficantes de Sueños, 2004.
  • MACHADO, P. S. O sexo dos anjos: um olhar sobre a anatomia e a produção do sexo (como se fosse) natural. Cadernos Pagu, Campinas, n. 24, p. 249-281, jun. 2005. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/cpa/n24/n24a12.pdf
  • MAYORGA, C.; COURA, A.; MIRALLES, N.; CUNHA, V. M. As críticas ao gênero e a pluralização do feminismo: colonialismo, racismo e política heterossexual. Rev. Estud. Fem. [online]. vol.21, n.2 [citado 2014-08-12], p. 463-484, 2013. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/S0104-026X2013000200003/25775

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