Nome da Atividade
METODOLOGIA DA PESQUISA EM MEMÓRIA SOCIAL E PATRIMÔNIO CULTURAL
CÓDIGO
10910175
Carga Horária
60 horas
Tipo de Atividade
DISCIPLINA
Periodicidade
Semestral
Modalidade
PRESENCIAL
Unidade responsável
CARGA HORÁRIA TEÓRICA
4
FREQUÊNCIA APROVAÇÃO
75%
CARGA HORÁRIA OBRIGATÓRIA
4
CRÉDITOS
4

Ementa

Natureza da ciência, colonialidade do saber e constituição dos campos do conhecimento científico no Ocidente. Especificidades das fontes e das pesquisas nas ciências humanas e sociais. Dimensões multi ou pluri, inter e transdisciplinares de técnicas, metodologias e abordagens aplicadas aos estudos sobre memória social e patrimônio cultural. Organização, estruturação e planejamento dos projetos de pesquisa, artigos científicos, dissertações de mestrado e teses de doutorado.

Objetivos

Objetivo Geral:

O objetivo geral da disciplina é possibilitar o conhecimento de diversos processos e experiências relativos à produção de pesquisas multi ou pluri, inter e transdisciplinares relacionadas à memória social e ao patrimônio cultural. A respeito dos objetivos específicos, especialmente em relação às/aos discentes, a disciplina busca:
1) favorecer o domínio dos conteúdos programáticos contidos no plano de ensino;
2) estimular areflexão crítica sobre a produção de conhecimentos científicos;
3) incentivar a realização de pesquisas multi ou pluri, inter e transdisciplinares sobre a memória social e o patrimônio cultural em diferentes contextos e com distintos coletivos humanos.

Conteúdo Programático

Apresentação do docente responsável pela disciplina, das/os discentes e suas propostas de pesquisa de mestrado ou doutorado e do plano de ensino. Planejamento da disciplina de Metodologia da Pesquisa;
Introdução à Metodologia da Pesquisa;
Colonialidade do saber, natureza da ciência e da pesquisa científica;
Pesquisa com seres humanos, tradição oral e memória social;
Etnografia, arquivos e história oral;
Colonialismo, feminismo, memória social e patrimônio cultural;
Patrimônio cultural, memória social e comunidades quilombolas;
Patrimônio cultural, memória social e comunidades indígenas;
Territórios, migração, conflitos e construção da memória social;
Guerras, mudanças climáticas, memórias e patrimônio cultural;
Síntese das discussões, debates a respeito de problemas práticos enfrentados na pesquisa de mestrado e doutorado e avaliação da disciplina;
Pesquisas empíricas relativas ao estado da arte do tema estudado para fins de conclusão da dissertação de mestrado ou tese de doutorado, com atendimento individual ou em grupo a ser feito de maneira presencial ou virtual pelo docente responsável pela disciplina.



Bibliografia

Bibliografia Básica:

  • ECO, U. 1983. Como se faz uma tese. Trad. de Gilson Cesar C. de Souza. São Paulo: Editora Perspectiva. [Cap. 1-5, p.1-144]. (https://www.marilia.unesp.br/Home/Instituicao/Docentes/RosangelaCaldas/comose-faz.pdf)
  • FERREIRA, N. S. de A. 2002. As pesquisas denominadas “Estado da Arte”. Educação & Sociedade, Campinas, 23 (79): 257-272. (https://www.scielo.br/j/es/a/vPsyhSBW4xJT48FfrdCtqfp/?format=pdf&lang=pt)
  • LANDER, E. 2005. Ciências sociais: saberes coloniais e eurocêntricos. In: LANDER, E. (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latinoamericanas. Buenos Aires: CLACSO, p.21-54. (http://biblioteca.clacso.edu.ar/ar/libros/lander/pt/lander.html)
  • QUIJANO, A. 2005. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, E. (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latinoamericanas. Buenos Aires: CLACSO, p.227-280. (http://biblioteca.clacso.edu.ar/ar/libros/lander/pt/lander.html)
  • VANSINA, J. 1967. La tradición oral. Trad. de Miguel María Llongueras. Madrid: Editorial Labor. [Cap. 1 – La tradición oral y el método histórico, p.13-31]. (https://www.academia.edu/25394768/Jan_Vansina_1967_La_tradición_oral)
  • VENSON, A. M.; PEDRO, J. M. 2012. Memórias como fonte de pesquisa em história e antropologia. História Oral, Rio de Janeiro, 15 (2): 125-139. (https://revista.historiaoral.org.br/index.php/rho/article/view/261)
  • CARDOSO DE OLIVEIRA, R. 1996. O trabalho do antropólogo: olhar, ouvir, escrever. Revista de Antropologia, São Paulo, 39 (1): 13-37. (https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/111579/109656)
  • CARDOSO DE OLIVEIRA, L. R. 2003. Pesquisas em vs. pesquisas com seres humanos. Brasília: UnB. (http://dan.unb.br/images/doc/Serie336empdf.pdf)
  • BACELLAR, C. 2005. Uso e mau uso dos arquivos. In: PINSKY, Carla B. (Org.). Fontes históricas. São Paulo: Contexto, p.23-80. (https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5169956/mod_resource/content/1/Fontes %20Históricas%20-%20Karla%20Pinsky.pdf)
  • THOMPSON, P. 1998. A voz do passado: história oral. Trad. de Lólio Lourenço de Oliveira. São Paulo: Paz e Terra. [Cap. 4 e 7, p.45-103 e p.254-278]. (https://www.academia.edu/31924383/A_Voz_do_Passado_História_Oral_Paul_Thom pson_pdf)
  • AYCA, E. E. A.; MORA, A. I. 2022. Trenzando la vida. Tejidos andinos de mujeres que producen su propio conocimiento. In: BRANDÃO, C. R.; GALLARDO, B. B.; SUÁREZ, D. H. et al. (Org.). Investigar desde el Sur. Epistemologías, metodologías y cartografías emergentes. Bogotá: Ediciones Desde Abajo, p.249-268. (https://surcosdigital.com/wpcontent/uploads/2022/11/investigar-desde-el-SUr-libro-marco-raul-2022.pdf)
  • MASI GODOY, Z. I. 2019. El chipá y el sello femenino: memorias de mujeres paraguayas que componen el patrimonio cultural del Paraguay. Dissertação (Mestrado em Memória Social e Patrimônio Cultural) – Universidade Federal de Pelotas, Pelotas. [Caps. 2-3, p.81-133]. (http://guaiaca.ufpel.edu.br/bitstream/prefix/5474/1/Zulma%20Ines%20Masi%20God oy_Dissertacao.pdf)
  • SPIVAK, G. C. 2010. Pode o subalterno falar? Trad. de Sandra Regina G. Almeida, Marcos P. Feitosa e André P. Feitosa. Prefácio de Sandra Regina G. Almeida. Belo Horizonte: Editora UFMG. (https://www.academia.edu/35985090/Spivak_pode_o_subalterno_falar)
  • MATTOS, G. P. de. 2022. Etnoarqueologia Quilombola: materialidade e memória do território da comunidade quilombola Fazenda Cachoeira em Piratini, Rio Grande do Sul, Brasil. Pesquisas – Antropologia, São Leopoldo, 77: 15-200. [Caps. 3 e 4, p.135-188] (https://www.academia.edu/96033365/2022_ETNOARQUEOLOGIA_QUILOMBOLA_MATERIALIDADE_E_MEMÓRIA_DO_TERRITÓRIO_DA_COMUNIDADE_QUILOMBOLA_FAZ ENDA_CACHOEIRA_EM_PIRATINI_RIO_GRANDE_DO_SUL_BRASIL)
  • MORAES, I. P. de. 2012. Do tempo dos pretos d’antes aos povos do Aproaga: patrimônio arqueológico e territorialidade quilombola no vale do rio Capim (PA). Dissertação (Mestrado em Antropologia/Arqueologia) – Universidade do Pará, Belém. (Introdução, p.24-30; Cap. 3, p.133-186). (http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Dissertacao_Do%20tempo%20 dos%20Pretos%20d´antes%20aos%20Povos%20do%20Aproaga.pdf)
  • BESSA FREIRE, J. R. 2016. Museus indígenas, museus etnográficos e a representação dos índios no imaginário nacional: O que o museu tem a ver com educação? In: CURY, M. X. (Org.). Museus e indígenas: saberes e ética, novos paradigmas em debate. São Paulo: Secretaria da Cultura/ACAM Portinari, p.32-38. (https://www.livrosabertos.sibi.usp.br/portaldelivrosUSP/catalog/download/86/74/35 9?inline=1)
  • EREMITES DE OLIVEIRA, J. 2016. Etnoarqueologia, colonialismo, patrimônio arqueológico e cemitérios Kaiowá no Estado de Mato Grosso do Sul, Brasil. Revista de Arqueologia, São Paulo, 29 (1): 136-160. (https://www.revista.sabnet.org/index.php/sab/article/view/446/208)
  • WANDERLEY, E. C. G. 2016. “É pote de parente antigo”: a relação de indígenas Apurinã da Terra Indígena Caititu com os sítios e objetos arqueológicos. Jundiaí: Paco Editorial. (Introdução, p.16-26; Cap. 4, p.319-234). (https://www.academia.edu/35023282/ELAINE_CRISTINA_GUEDES_WANDERLEY_É_POTE_DE_PARENTE_ANTIGO_A_RELAÇÃO_DE_INDÍGENAS_APURINÃ_DA_TERRA_INDÍG ENA_CAITITU_COM_OS_SÍTIOS_E_OBJETOS_ARQUEOLÓGICOS_LÁBREA_AM)
  • SZEKUT, A.; EREMITES DE OLIVEIRA, J. Memória e Identidade em um Espaço de Migração: Fronteiras em Santa Rita, Alto Paraná, Paraguai. Revista Eletrônica História em Reflexão, Dourados, 9 (17): 1-14. (https://ojs.ufgd.edu.br/historiaemreflexao/article/view/4240/2217)
  • OSMAN, S. A. 2020. A imigração árabe no Brasil: balanço da produção acadêmica (1970- 2020). Revista Territórios & Fronteiras, Cuiabá, 13 (2): 236-354 (http://ppghis.com/territorios&fronteiras/index.php/v03n02/article/view/1058/pdf)
  • PAES, M. T. D. 2015. As cidades coloniais brasileiras: ideologias espaciais, valores histórico, urbanístico e cultural. GEOgraphia, Rio de Janeiro, 17 (33): 41-68. Disponível em: https://periodicos.uff.br/geographia/article/download/13697/8897/53047.
  • CAMPOS, L.; LINO, J. T. 2023. A revaloração do patrimônio indígena brasileiro frente às alterações climáticas. Fronteiras: Revista Catarinense de História, Florianópolis, 42: 88- 109. (https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/FRCH/article/view/13781/8922)
  • CUNHA, T. 2012. As memórias das guerras e as guerras de memórias. Mulheres, Moçambique e Timor-Leste. Revista Crítica de Ciências Sociais, 96: 67-86. (https://journals.openedition.org/rccs/4825?lang=en)
  • PEREIRA, M. H. de F. 2015. Nova direita? Guerras de memória em tempos de Comissão da Verdade (2012-2014). Varia Historia, Belo Horizonte, 31 (57): 863-902. (https://www.scielo.br/j/vh/a/NcJrcx93VSTVnnQnHVGXLYf/?format=pdf&lang=pt)

Página gerada em 22/02/2025 13:37:34 (consulta levou 0.066636s)