Nome da Atividade
ENSINO SUPERIOR E RELAÇÕES RACIAIS
CÓDIGO
13380110
Carga Horária
60 horas
Tipo de Atividade
DISCIPLINA
Periodicidade
Semestral
Modalidade
PRESENCIAL
Unidade responsável
CARGA HORÁRIA TEÓRICA
4
FREQUÊNCIA APROVAÇÃO
75%
CARGA HORÁRIA OBRIGATÓRIA
4
CRÉDITOS
4
NOTA MÉDIA APROVAÇÃO
7

Ementa

A disciplina parte do estudo de referenciais teórico-epistemológicos que discutem raça, racismo e racialização com o propósito de produzir problematizações e discussões sobre a universalização de conceitos e teorias que foram e continuam sendo úteis para a inviabilização de epistemologias negras no contexto de universidades ocidentalizadas, bem como, pôr em discussão dispositivos teóricos, epistemológicos e metodológicos capazes de fomentar e instrumentalizar uma Educação Antirracista.

Objetivos

Objetivo Geral:

● Contextualizar e discutir sobre os processos de genocídio e epistemicídio da população negra e as estratégias de (re)existência produzidas por esta população;
● Refletir sobre as bases epistemológicas do conhecimento produzido nas universidades ocidentalizadas;
● Refletir sobre o lugar de intelectuais negros/as e antirracistas na formação universitária;
● Conhecer o processo de construção das Políticas de Ações Afirmativas no Ensino Superior;
● Conhecer epistemologias negras e sua relevância no contexto universitário para o fomento de uma Educação Antirracista.

Conteúdo Programático

● Colonialismo, colonialidade e seus desdobramentos;
● Raça, Racismo e Racialização;
● Geopolítica do conhecimento, desobediência epistêmica e descolonização epistemológica
● Invisibilidade, silenciamento e (re)existência da população negra no contexto do ensino superior;
● Políticas de Ações Afirmativas no Ensino Superior

Bibliografia

Bibliografia Básica:

  • FANON, Frantz. Os condenados da terra. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979. 275 p.
  • GROSFOGUEL, Ramón. A estrutura do conhecimento nas universidades ocidentalizadas: racismo/sexismo epistêmico e os quatro genocídios/epistemicídios do longo século XVI. Soc. estado. Brasília, v.31, n.1, p. 25-49, Abr. 2016.
  • MIGNOLO, Walter. Desobediência Epistêmica: a opção descolonial e o significado de identidade em política. Cadernos de Letras da UFF – Dossiê: Literatura, língua e identidade, n. 34, p. 287-324, 2008.
  • SANTOS, Boaventura de Sousa; MENESES, Maria Paula (Org). Epistemologias do sul. 1. ed. São Paulo: Cortez, 2010. 637 p.
  • WALLERSTEIN, Immanuel. Analise dos sistemas mundais. In: GIDDENS, Anthony; TURNER, Jonathan (Org.). Teoria social Hoje. São Paulo: Ed. UNESP, 1999.

Bibliografia Complementar:

  • ESPINOSA MINOSO, Yuderkys. De por qué es necesario un feminismo descolonial: diferenciación, dominación co-constitutiva de la modernidad occidental y el fin de la política de identidade. Solar, Año 12, v. 12, n. 1, 2016.
  • FANON, Franz. Pele negra, máscaras brancas. Tradução de Renato da Silveira. Salvador: EDUFBA, 2008.
  • KILOMBA, Grada. The Mask. In: Plantation Memories: Episodes of Everyday Racism. Tradução de Jessica Oliveira de Jesus. Cadernos de Literatura em Tradução, n. 16, p. 171-180, 2014.
  • MBEMBE, Achille. Crítica da razão negra. Tradução de Marta Lança. Lisboa, Portugal: Antígona Editores Refractários, 2014
  • OYĚWÙMÍ, Oyèrónké. Conceituando o gênero: os fundamentos eurocêntricos dos conceitos feministas e o desafio das epistemologias africanas. Tradução para uso didático de: OYĚWÙMÍ, Oyèrónké. Conceptualizing Gender: The Eurocentric Foundations of Feminist Concepts and the challenge of African Epistemologies. African Gender Scholarship: Concepts, Methodologies and Paradigms. CODESRIA Gender Series. Volume 1, Dakar, CODESRIA, 2004, p. 1-8 por Juliana Araújo Lopes
  • GONZALES , Lélia. Racismo e Sexismo na Cultura Brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, Anpocs, 1984, p. 223-244.

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