Nome da Atividade
S.A.: NEOLIBERALISMO E AGENDAS ANTIDEMOCRÁTICAS NEOCONSERVADORAS
CÓDIGO
17350238
Carga Horária
51 horas
Tipo de Atividade
DISCIPLINA
Periodicidade
Semestral
Modalidade
PRESENCIAL
Unidade responsável
CARGA HORÁRIA TEÓRICA
3
CARGA HORÁRIA OBRIGATÓRIA
3
CRÉDITOS
3
FREQUÊNCIA APROVAÇÃO
75%

Ementa

Neoliberalismo versus Estado de Bem-estar social e Justiça Social; Nacionalismo, Conservadorismo Judaico-cristão e Família; Racismo e Masculinismo Branco; Pedagogias, Aliciamentos e Mobilizações Neoconservadoras; Pânico Moral e Agendas Neoconservadoras na Educação.

Objetivos

Objetivo Geral:

-

Conteúdo Programático

Neoliberalismo versus Estado De Bem-Estar Social e Justiça Social

Nacionalismo, Conservadorismo Cristão e Família

Racismo e Masculinismo Branco

Pedagogias, Aliciamentos e Mobilizações Neoconservadoras

Pânico Moral e Agendas Neoonservadoras na Educação

Bibliografia

Bibliografia Básica:

  • ADVERSE, E. Liberdade e Governamentalidade: Foucault e a Genealogia do Liberalismo. Revista Estudos Filosóficos nº 12, 2014. ALBUQUERQUE, A. de. QUINAN, R. Crise Epistemológica e teorias da conspiração: o discurso anti-ciência do canal “professor terra plana”. Revista Mídia Cotidiana, V. 13, Nº 3, 2019. ALMEIDA, R. de. A onda quebrada - evangélicos e conservadorismo. Cadernos Pagu, (50), 2018 ALMEIDA, R. de. Bolsonaro presidente: Conservadorismo, evangelismo e a crise brasileira. Novos Estudos- CEBRAP, São Paulo, Vol. 38, Nº 1. Jan-Abr 2019 ANDRADE, P. D. de. SILVA, Mozart Linhares da. Pedagogias culturais, homo economicus e neoliberalismo: uma proposta para pensar a educação contemporânea. Momento: diálogos em educação, V. 26, n. 2, p. 44-63, jan./jun. 2017 ANDRADE, P. Engajamento social versus emoção e tradição: a reasserção conservadora católica no Brasil. In. Religião e cidadania. São Cristóvão: Editora UFS, 2010 ARAÚJO, S. M. G., SILVA, R. S. Frentes e bancadas parlamentares: uma proposta teórico-metodológica e de agenda de pesquisa. 10° Encontro da Associação brasileira de Ciência Política. Belo Horizonte. 2016. Disponível em: https://cienciapolitica.org.br/system/files/documentos/eventos/2017/04/porque-apenas-partidos-analise-das-frentes-parlamentares.pdf BALIEIRO, F. de F. “Não se meta com meus filhos”: a construção do pânico moral da criança sob ameaça. In Cadernos Pagu, n. 53, 2018 BALIEIRO, Fernando de Figueiredo. Uma sociologia do escândalo da Mostra Queermuseu: disputas de enquadramento midiático entre o jornalismo profissional e o Movimento Brasil Livre. Revista Sociedade e Estado, v. 37, n. 2, p. 551- 573, 2022. https://www.scielo.br/j/se/a/F7575JWYKBMXzhLxWjhMywh/?lang=pt BALLESTRIN, A. Rumo à teoria pós-democrática? 2017. Disponível em: . Acesso em: 14/04/2020.
  • BORGES, R. O; BORGES, Z. N. Pânico moral e ideologia de gênero articulados na supressão de diretrizes sobre questões de gênero e sexualidade nas escolas. In Revista Brasileira de Educação. V. 23. p.1-23. 2018. BROWN, W. American Nightmare: Neoliberalism, Neoconservatism, and De-Democratization. Political Theory, Vol. 34, No. 6, 2006, pp. 690-714. BROWN, W. Edgework: Critical Essays On Knowledge and Politics. Princeton: NJ: Princeton University Press, 2005. BROWN, W. Nas ruínas do neoliberalismo: a ascensão da política antidemocrática no Ocidente. São Paulo: Editora Filosófica Politeia, 2019. BROWN, W. Undoing the Demos: Neoliberalism ́s Stealth Revolution. New York: Zone Books, 2015. BRUNO, R. Bancada ruralista, conservadorismo e representação de interesses no Brasil contemporâneo. In.: Questões agrárias, agrícolas e rurais: conjunturas e políticas públicas / organização Renato S. Maluf, Georges Flexor. - 1. ed. - Rio de Janeiro: E-Papers, 2017. BURITY, J. GIUMBELLI, Emerson. Minorias religiosas: identidade e política em movimento. Religião e sociedade, Rio de Janeiro, V. 40. Nº 1: 1-246, 2020. BURITY, J. Religião e política na fronteira: desinstitucionalização e deslocamento numa relação historicamente polêmica. In: Revista de Estudos da Religião – REVER. São Paulo: 2005, n. 4, p. 27-45. BURITY, J. Religião, política e cultura. In: Tempo Social, Revista de sociologia da USP. São Paulo: 2008, v. 20, n. 2, p. 83-113. BUTLER, J. O clamor de Antígona. Florianópolis: Editora da UFSC, 2014. BUTLER, J. Corpos em aliança e a política das ruas: notas para uma teoria performativa de assembleia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018. BUTLER, J. Meramente cultural. Trad. Aléxia Bretas. Idéias, v. 7, n. 2, p. 229-248, 2016. BUTLER, J. Quadros de Guerra: quando a vida é passível de luto. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015. CANDIOTTO, C. A governamentalidade política no pensamento de Foucault. Filosofia Unisinos, jan/abr 2010, p. 33-43.
  • CIAVATTA, M. Resistindo aos dogmas do autoritarismo. In.: FRIGOTTO, Gaudêncio (Org.). Escola Sem Partido: esfinge que ameaça a educação e a sociedade brasileira. Laboratório de Políticas Públicas. Rio de Janeiro, 2017. COELHO, F. SANTOS, N. A mobilização católica contra a “ideologia de gênero” nas tramitações do plano nacional de educação brasileiro. Religare, v.13, n.1, julho de 2016, p.27-48. CUNHA. M. N. A influência da ideologia neoliberal na religiosidade evangélica: o discurso do mundo “gospel”. Caminhando, vol. 7, n. 2 [10], 2002. CUNHA, V. P. da.; LOPES, A. C. Militarização da gestão das escolas públicas: a exclusão da atividade política democrática. Educ. Soc., Campinas, v. 43, e258252, 2022 FOUCAULT, M. Nascimento da Biopolítica: curso dado no College France (1978-1979). São Paulo: Martins Fontes, 2008b. Coleção Tópicos. Tradução de Eduardo Brandão. Título original: Naissance de la biopolitique. ____ Segurança, Território, População. Trad. Eduardo Brandão. SP: Martins Fontes, 2008a. FRASER, Nancy. Do neoliberalismo progressista a Trump – e além. Política e sociedade: Revista de sociologia política. v. 17. Nº 40. 2019. FREITAS, L. C. de. Os reformadores empresariais da educação e a disputa pelo controle do processo pedagógico na escola. Educação & Sociedade (impresso), Campinas, v. 35, 2014, p. 1085-1114. GALLO, S. Biopolítica e subjetividade: resistência? Educar em Revista, Curitiba, Brasil, n. 66, p. 77-94, out./dez. 2017. GALLO, S. Políticas da diferença e políticas públicas em educação no Brasil. Educação e Filosofia. V. 31, Nº 63. 2017b. GUIMARÃES, P. C. P.; LAMOS, R. A. C. Militarização das escolas da rede estadual de Goiás: a nova onda conservadora. Revista Pedagógica, Chapecó, v. 20, n. 43, p. 66-80, jan./abr. 2018. https://doi.org/10.22196/ rp.v20i43.4004 HAMANN, T. H. Neoliberalismo, governamentalidade e ética. Ecopolítica, 3: 99-133, 2012. Disponível em: Acesso em 18 de junho de 2019. https://doi.org/10.9771/gmed.v11i2.33196
  • IMA, P. V., PERONI, V. M. V. Escola Sem Partido e as implicações para a democratização da educação. In Revista Pedagógica. V. 20, n. 44, p. 121-136, 2018. LACLAU, E.; MOUFFE, C. Hegemony and socialist strategy. London: Verso, 1985. LAVAL, C.; DARDOT, P. A nova razão do mundo: ensaios sobre a sociedade neoliberal. São Paulo: Boitempo, 2016. LIMA, M. E.; BRZEZINSKI, I.; MENEZES JÚNIOR, A. S. Militarizar para educar? Educar para a cidadania? Educação & Sociedade, Campinas, v. 41, e228256, 2020. https://doi.org/10.1590/es.228256 LIMA, I. G.; HYPOLITO, A. M. A expansão do neoconservadorismo na educação brasileira. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 45, e190901, 2019. https://doi.org/10.1590/S1678-463420194519091 LIMA, I. G.; HYPOLITO, A. M. Escola Sem Partido: análise de uma rede conservadora na educação. Práxis Educativa, Ponta Grossa, v. 15, 2020. https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.15.15290.053 LIONÇO, T., Alves, A. C. O., Mattiello, F., & Freire, A. M. “Ideologia de gênero”: estratégia argumentativa que forja cientificidade para o fundamentalismo religioso. Psicologia Política, 18(43), p. 599-621. 2018. MACEDO, E.. Como a diferença passa do centro à margem nos currículos: o exemplo dos PCN. Educação & Sociedade, Campinas, v. 30, n. 106, p. 87-109, 2009. MACHADO, M. das D. C.; BURITY, J. A ascensão política dos pentecostais no Brasil na avaliação de líderes religiosos. Dados, vol.57, n.3, p. 601-631, 2014. MACHADO, Maria. O discurso cristão sobre a “ideologia de gênero”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 26, n. 2, ago. 2018. MARAFON, G; SOUZA, M. C. Como o discurso da “ideologia de gênero” ameaça o caráter democrático e plural da escola? In PENNA, F; QUEIROZ, F.; FRIGOTTO, G. (Ed.). Educação democrática: antidoto ao Escola Sem Partido. Rio de Janeiro, LPP/UERJ, 2018. MELO, F. Não é fumaça, é fogo! Cruzada antigênero e resistências feministas no Brasil. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, 28(3): e72564 DOI: 10.1590/1806-9584-2020v28n372564
  • MENA-LÓPEZ, M.; ARISTIZÁBAL, F. M. R. Las falacias discursivas en torno a la ideología de género. In Revista Ex Aequo, n. 37, p. 19-31, 2018. MENDONÇA, A. Projeto para educação brasileira: da retórica conservadora ao pânico moral. In Revista Communitas. V.2. n. Edição Especial: Conservadorismos: políticas e educação. p. 106-120. 2018. MIGUEL, L F. Da “doutrinação marxista” à "ideologia de gênero"- Escola Sem Partido e as leis da mordaça no parlamento brasileiro. In Revista Direito e Práxis. V. 7. n. 15. p. 590-621. 2016. MISKOLCI, R. Exorcizando um fantasma: os interesses por trás do combate à “ideologia de gênero”. Cadernos Pagu, n. 53, 2018. MISKOLCI, R. Pânicos morais e controles sociais: reflexões sobre o casamento gay. In: Cadernos pagu, Campinas/SP, (28), janeiro-junho de 2007:1. P. 01-128. OLIVEIRA, I. B. de.; SÜSSEKIND, M. L. Tsunami Conservador e Resistência: a CONAPE em defesa da educação pública. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 44, n. 3, e84868, 2019. PENNA, F. A. A tentativa reacionária de censura nos currículos escolares: compreendendo a subversão mútua entre as lógicas de socialização e subjetivação. Psicologia Política, 18(43), p. 557-572, 2018. RANCIÈRE. J. O ódio à democracia. São Paulo: Boitempo Editorial, 2014 ROSADO-NUNES, M J. A “ideologia de gênero” na discussão do PNE: A intervenção da hierarquia Católica. Horizonte: Revista de Estudos de Teologia e Ciências da Religião, Belo Horizonte, v. 13, n.39, p. 1237-1260, jul/set. 2015. SEVERO, R. G., Estrada, R. D., & Barcellos, S. B. (2019). Entre governos autoritários e aspirações fascistas na atualidade: do contexto internacional ao Brasil. Germinal: Marxismo E educação Em Debate, 11(2), 16–24. SEVERO, R., WELLER, W.; CASEIRA, Araujo. (2021). Jovens de direita e extrema-direita: posicionamentos políticos no ensino médio. Linhas Crí­ticas, 27, e36319. https://doi.org/10.26512/lc27202136319
  • SEVERO, Ricardo Gonçalves; GONÇALVES, Suzane da Rocha Vieira.; ESTRADA, Rodrigo Duque. A Rede de Difusão do Movimento Escola Sem Partido no Facebook e Instagram: conservadorismo e reacionarismo na conjuntura brasileira. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 44, n. 3, e84073, 2019. SIERRA, Jamil Cabral. CESAR, Maria Rita de Assis. Governamentalidade neoliberal e o desafio de uma ética/estética pós-identitária LGBT na educação. Educ. rev. [online]. 2014, n.spe-1, pp.35-51. https://doi.org/10.1590/0104-4060.36464. SILVA, Marcelo Kunrath. A apropriação conservadora do ciclo de protestos de 2013: rumo aos protestos anti-Dilma? Lusotopie [Online], XVII(1), 2018. SOUZA, G. A institucionalização das frentes parlamentares e a especialização da atividade legislativa na câmara dos deputados. Monografia apresentada ao Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília, 2017, 70 páginas. SUNG, J. Direitos Humanos, Neoliberalismo e religião. Caminhos, Goiânia, Especial, v. 17, p. 81-95, 2019. SUNG, J. Religião, direitos humanos e o neoliberalismo em uma era pós-humanista. Estudos de Religião, v. 31, n. 3, P. 233-253 • set.-dez. 2017. SÜSSEKIND, M.; CARMO, L.; NASCIMENTO, S. ‘Alfinetar’: currículos, ódios e gêneros. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, 28(3): e71684 DOI: 10.1590/1806-9584-2020v28n371684 VENCATO, A. P., Silva, R. L., & Alvarenga, R. L. A educação e o presente instável: repercussões da categoria "ideologia de gênero" na construção do respeito às diferenças. Psicologia Política, 18(43), p. 587-598. 2018.

Página gerada em 27/12/2024 00:25:40 (consulta levou 0.071758s)