Nome da Atividade
PENSAMENTO CRÍTICO E PRODUÇÃO DE SENTIDOS NAS POÉTICAS VISUAIS CONTEMPORÂNEAS
CÓDIGO
99980019
Carga Horária
68 horas
Tipo de Atividade
DISCIPLINA
Periodicidade
Semestral
Modalidade
A DISTÂNCIA
Unidade responsável
CARGA HORÁRIA TEÓRICA
3
CARGA HORÁRIA PRÁTICA
1
FREQUÊNCIA APROVAÇÃO
75%
CARGA HORÁRIA OBRIGATÓRIA
4
CRÉDITOS
4

Ementa

Disciplina visando à reflexão crítico-teórico-histórica, proposta a partir do campo das Artes
Visuais Contemporâneas, com ênfase na contemporaneidade brasileira.
As práticas de leitura e de escritura, verbais e não-verbais– a ação do lector/leitor/espectador
frente à ação do escriba/escritor/autor. Estudo de leituras críticas e de ensaios reflexivos, de
grandes intérpretes da realidade – ênfase no Brasil, e na produção das Artes Visuais e da
Literatura. A expressão crítica como prática de leitura política do mundo. A arte da representação
literária, a “interpretação do lugar” e a produção de sentidos. A leitura frente à tecnologia na
contemporaneidade.

Objetivos

Objetivo Geral:

As formas do olhar
I. A leitura e o olhar: processos e práticas;
limites
II. Suportes de escrituras e protocolos de
leituras (dos papiros à prensa de
Gutenberg)
III. A história cultural moderna da leitura
literária no ocidente (do fólio à tela do
ipod)
Os sentidos das leituras
IV. A produção de sentidos nas Artes
Visuais e sua aproximação com a
Literatura: palavra & imagem. Leitura de
obras
V. O leitor e uma semiótica perceptiva: a
intertextualidade; a expressão literária e as
outras expressões artístico-culturais
tomadas como textualidades
VI. Leitura e produção de sentido na
contemporaneidade: as mídias do texto
literário; outras mídias e o conceito
ampliado de interface
VII. A leitura do objeto arquitetônicourbano: produção de sentidos & a função
da construção
A literatura como arte visual
VII. O ensaio crítico-reflexivo como
resultado de “práticas de leitura”;
VIII. As práticas de escritura e de leitura
como a “intervenção e interpretação do
lugar/país”, e como “invenção da realidade
legível”
XIX. O “espectador” produtor de sentidos

Conteúdo Programático

Bibliografia

Bibliografia Básica:

  • 1. AGAMBEN, Giorgio. “O fim do pensamento”. Trad. Alberto Pucheu. IN: REVISTA TERCEIRA MARGEM, PPGCiência da Literatura, UFRJ, nº VIII, nº11. Rio de Janeiro: Ed. 7 letras, 2004. P.157-164 2. AGAMBEN, Giorgio. O uso dos corpos: Homo Sacer IV, 2. São Paulo: Boitempo, 2018. 324p. 3. AGAMBEN, Giorgio. O fogo e o relato: ensaios sobre criação, escrita, artes e livros. São Paulo: Boitempo, 2018. 166p. 4. BARTHES, Roland. Mitologias. Rio de Janeiro: DIFEL, 2002. 258p. 5. BARTHES, Roland. O império dos signos. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2007 (coleção Roland Barthes). 156p. 6. BAXANDALL, Michael. Padrões de intenção: a explicação histórica dos quadros. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. 213p. 7. CALVINO, Ítalo. Seis propostas para o próximo milênio. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. 141p. 8. CAMPOS, Augusto. O anticrítico. São Paulo: Companhia das Letras, 1986. 232p. 9. CHARTIER, Roger. A aventura do livro: do leitor ao navegador. São Paulo: Ed. UNESP, 1999.159p. 10. DELEUZE, Gilles. Crítica e clínica. São Paulo: Ed. 34, 1997. 196p. 11. DELEUZE, Gilles. Conversações. São Paulo: Ed. 34, 1992.232p. 12. FLEURY, Cynthia. Le soin est un humanisme. Paris: Gallimard (Tracts), 2019. 43p. 13. FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas. 5ªed. São Paulo: Martins Fontes, 1990. 407p. 14. FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: o nascimento da prisão. (42ªed.). Rio de Janeiro: Ed. Vozes, 2014. 296p. 15. FOUCAULT, Michel. O nascimento da clínica. Rio de Janeiro: Forense universitária, 1977. 241p. 16. DIDI-HUBERMAN, George. Quando as imagens tomam posição. O olho da história, I. Belo horizonte: Ed. UFMG, 2017. 279p. 17. LEÃO, Lúcia (org.). O chip e o caleidoscópio: reflexões sobre as novas mídias. São Paulo: ed. SENAC, 2005. 608p. 18. MANDEL, Ladislas. Escritas, espelho dos homens e das sociedades. São Paulo: Edições Rosari, 2006. 191p. 19. RALLO, Elisabeth Ravoux. Métodos de crítica literária. São Paulo: Martins Fontes, 2005. 290p.

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