Nome da Atividade
TEORIAS FEMINISTAS E ESTUDOS DE GÊNERO
CÓDIGO
D000401
Carga Horária
68 horas
Tipo de Atividade
DISCIPLINA
Periodicidade
Semestral
Unidade responsável
CARGA HORÁRIA EAD
0
CARGA HORÁRIA EXERCÍCIOS
0
CARGA HORÁRIA OBRIGATÓRIA
4
CARGA HORÁRIA PRÁTICA
0
CARGA HORÁRIA TEÓRICA
4
CRÉDITOS
4
FREQUÊNCIA APROVAÇÃO
75%

Ementa

Diálogos entre Antropologia, Arqueologia e feminismo na abordagem do gênero enquanto processo social ligado à construção de sentido e como categoria de análise social a partir de temas conexos, tais como: natureza e cultura; etnicidade, classe e geração; poder;
sexualidade. Gênero e imbricações entre pessoas e mundo material à luz do escrutínio científico, com visibilidade a atores inanimados e/ou não materiais na produção de identidades, imposição de papeis sociais e agência.

Objetivos

Objetivo Geral:

Estudar os diálogos entre Antropologia, Arqueologia e feminismo na abordagem do gênero enquanto processo social ligado à construção de sentido e como categoria de análise social a partir de temas conexos

Conteúdo Programático

Bibliografia

Bibliografia Básica:

  • ALMEIDA, M. V. de. Ser mas não ser, eis a questão. O problema persistente do essencialismo estratégico, Working Paper CRIA, 1, 2009. LMEIDA, S. R. G. Intervenções feministas: pós-colonialismo, poder e subalternidade. Rev.Estud. Fem., 21(2): 689-700, 2013. BAHRI, D. Feminismo e/no pós-colonialismo. Rev. Estud. Fem., 21 (2): 659-688, 2013. BEAUVOIR, S. de. O Segundo Sexo – 2. A experiência vivida. São Paulo: Difusão do livro, 1967. BUTLER, J. Fundamentos contingentes: o feminismo e a questão do "pós-modernismo". Cadernos Gagu (11): 11-42, 1998. BUTLER, J. Corpos que pesam: sobre os limites discursivos do sexo. In: LOURO, G. L. (org.). O Corpo Educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 1999, p.151-172. CONNELI, R. W.; MESSERSCHMIDT, J. W. Masculinidade hegemônica: repensando o conceito. Estudos Feministas, 21(1), 2013. COSTA, C. de L. O tráfico do gênero. Cadernos Gagu, (11): 127-140, 1998. FERNANDES, E. G. O discurso feminino de Dilma Rousseff a a significação da falta. Fazendo Gênero 10, Amais, 2013. FRANCHETTO, B. Mulheres entre os Kuikuro. Estudos Feministas, 4(1): 35-54, 1996. FRANCHETTO, B. et al. Antropologia e Feminismo. Perspectivas Antropológicas da Mulher. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1981. GAYLE, R. O trafico de mulheres: notas sobre a “economia politica” do sexo. SOS Corpo, 1993. HARAWAY, D. “Gênero” para um dicionário marxista: a política sexual de uma palavra. Cadernos Pagu, (22): 201-246, 2004. HARAWAY, D. Manifesto ciborgue. Ciência, tecnologia e feminismo-socialista no final do século XX. IN: TADEU, T. (org.). Antropologia do ciborgue: as vertigens do pós-humano. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009, p.47-58. HARAWAY, D. Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu, (5): 7-41, 1995. HOOKS, B. Mujeres negras: dar forma a la teoria feminista. In: HOOKS, B. et al. (org.). Otras inapropriables: feminismos desde las fronteras, Madrid, Traficantes de Sueños, 2004,

Bibliografia Complementar:

  • LAGESEN, V. A. Reassembling gender: Actor-network theory (ANT) and the making of the technology in gender. Social Studies of Science, 42(3): 442- 448, 2012. MAYORGA, C. et al. As críticas ao gênero e a pluralização do feminismo: colonialismo, racismo e política heterossexual. Rev. Estud. Fem., 21(2): 463-484, 2013. MCCALLUM, C. Alteridade e sociabilidade Kaxinauá: Perspectivas de uma antropologia da vida diária. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 13(38), 1998. MEAD, M. Macho e fêmea. Petrópolis/RJ: Vozes, 1971. NICHOLSON, L. Interpretando o gênero. Revista Estudos Feministas, 8(2): 9-42, 2000. PINTO, C. R. J. Feminismo, história e poder. Rev. Sociol. Polit., 18(36): 15-23, 2010. PISCITELLI, A. G. Re-criando a categoria mulher? In: ALGRANTI, L. M. (org.). A prática feminista e o conceito de gênero. Campinas: IFCH/UNICAMP, 2002, p.7-42. PISSOLATO, E. Gênero, casamento e trocas com brancos. In: SACCHI, Â.; GRAMKOW, M. M. (org.). Gênero e povos indígenas. Rio de Janeiro/Brasília: Museu do Índio/GIZ/FUNAI, 2012, p.98-115. ROSALDO, M.; LAMPHERE, L. A mulher, a cultura e a sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. SAFFIOTI, H. I.B. Primórdios do conceito de gênero. Cadernos Pagu, 12: 157-163, 1999. SCOTT, J. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade, 16 (2), 1990. SCOTT, J. O enigma da igualdade. Estudos Feministas, 3(1), 2005. SPECTOR, J. D. What This Awl Means: Toward a Feminist Archaeology. In: GERO, J.; CONKET, M. (ed.). Engendering Archaeology – women and prehistory. Oxford/Malden: Blackwell Publishers, 1991, p.388-406. SPIVAK, G. C. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: UFMG, 2010. STRATHERN, M. O gênero da dádiva. Campinas: EdUnicamp, 2006. WILKIE, L. A. Inessential arc aeologies: problems of exclusion in Americanist archaeological thought. World Archaeology 37(3): 337-351,2000.

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