Nome da Atividade
DRENAGEM URBANA
CÓDIGO
0960042
Carga Horária
51 horas
Tipo de Atividade
DISCIPLINA
Periodicidade
Semestral
Unidade responsável
CARGA HORÁRIA TEÓRICA
1
CARGA HORÁRIA PRÁTICA
2
FREQUÊNCIA APROVAÇÃO
75%
CARGA HORÁRIA OBRIGATÓRIA
3
CRÉDITOS
3

Ementa

Concepção e planejamento dos sistemas de drenagem urbana. Estudos hidrológicos típicos e critérios para dimensionamento hidráulico. Sistemas de microdrenagem: captação das águas pluviais, galerias e pequenos canais. Dimensionamento do sistema de macrodrenagem: canais, bueiros e transições.

Objetivos

Objetivo Geral:

Proporcionar ao aluno o entendimento dos processos hidrológicos no meio urbano e o desenvolvimento da capacidade crítica para análise e concepção de projetos de drenagem urbana, buscando a compatibilização das técnicas de drenagem e a conservação do meio ambiente.

Conteúdo Programático

Programa:

Unidade 1 – Água no Meio Urbano.
1.1. O ciclo em meio urbano: precipitação, infiltração, evapotranspiração, escoamento superficial e escoamento subterrâneo.
1.2. Impactos da urbanização no ciclo hidrológico: taxas de impermeabilidade, desbalanceamento do ciclo hidrológico, impactos quantitativos e qualitativos.
1.3 Tipos de Enchentes: de acordo com a localização, de acordo com a duração, causas e efeitos.

Unidade 2 – Drenagem Pluvial Urbana
2.1. Conceito de drenagem.
2.2. Drenagem pluvial: histórico da drenagem pluvial urbana, conceitos higienista, racionalista e ambientalista.
2.3. Concepção das obras de drenagem pluvial: traçado, inserção no meio ambiente, interferências e critérios de projeto.
2.4. Microdrenagem, galerias e pequenos canais.
2.5. Macrodrenagem, canais bueiros e transições.

Unidade 3 – Técnicas para o Dimensionamento de obras de drenagem
3.1. Hietograma de projeto: equação IDF, análise de séries temporais, período de recorrência.
3.2. Modelagem Hidrológica: parametização, locais com dados, locais sem dados.
3.3. Análise de séries históricas: vazões máximas, marcas de enchentes e noções de regionalização.

Unidade 4 – Técnicas Compensatórias
4.1. Melhores práticas de gerenciamento: conceito, medidas estruturais e não estruturais de caráter distribuído ou concentrado.
4.2. Desenvolvimento de baixo impacto: conceito, tecnologia verde, integração com a paisagem.
4.3. Medidas estruturais: Reservação, Infiltração, Fitotecnologias e Renaturalização.
4.4 Medidas não-estruturais: Zoneamento e Planos Diretores de drenagem urbana.

Bibliografia

Bibliografia Básica:

  • ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas. Requisitos para elaboração de projetos de drenagem subterrânea para fins agrícolas. Rio de Janeiro, ABNT, 3p. NBR, 14144: 1988.
  • CANHOLI, A. Drenagem Urbana e Controle de Enchentes. Editora Oficina de Textos, 304 p., 2005
  • CETESB/DAEE. Drenagem Urbana : Manual de Projeto. Editora da CETESB. São Paulo, SP, 1978.
  • CRUCIANI, D. E. A drenagem na agricultura. 4. ed. São Paulo: Nobel, 1989. 337p.
  • TUCCI, C. E. M; PORTO, R. L. e BARROS, M. T. Drenagem Urbana. Editora da Universidade/UFRGS, Porto Alegre, RS, 1995.
  • TUCCI, C. E. M.; PORTO, R. L.; BARROS, M. T. D. Drenagem Urbana Gerenciamento, Simulação e Controle. UFRGS, 1998.
  • WILKEN, P. S. Engenharia de Drenagem Superficial. Editora da CETESB. São Paulo, SP, 1978.

Bibliografia Complementar:

  • BELTRAN, J. M. Drenaje Agrícola. In: Ministério de Agricultura, Pesca y Alimentacion/Instituto Nacional de Reforma y Desarrollo Agrario, Madrid, 1986. 239p.
  • POMPÊO, C. A. Notas de Aula em Drenagem Urbana. UFSC, 59p., mimeo. Florianópolis, SC, 1996.

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