Nome da Atividade
ANTROPOLOGIA E MEIO AMBIENTE
CÓDIGO
10910162
Carga Horária
68 horas
Tipo de Atividade
DISCIPLINA
Periodicidade
Semestral
Modalidade
PRESENCIAL
Unidade responsável
CARGA HORÁRIA PRÁTICA
1
CARGA HORÁRIA TEÓRICA
3
CARGA HORÁRIA OBRIGATÓRIA
4
CRÉDITOS
4
FREQUÊNCIA APROVAÇÃO
75%

Ementa

Relação sociedade, cultura e natureza, culturas-naturezas. Processos de (des/re) territorialização em tempos de globalização. A sociedade de risco e o movimento por justiça ambiental. Ecologia política. Modernidade ecológica e (in) sustentabilidade. Populações “tradicionais”, saberes sensíveis e conflitos ambientais.
Reflexão em torno da relação entre sociedade, cultura e natureza, a partir da contribuição da ecologia política, da teoria social contemporânea e da teoria das territorialidades. Enfoque sobre a diversidade sociocultural de grupos e/ou comunidades a partir da problematização de questões e gestões ambientais no âmbito de processos políticos históricos e sociais singulares.

Objetivos

Objetivo Geral:

Compreender relação sociedade, cultura e natureza, culturas-naturezas.
Identificar processos de (des/re) territorialização em tempos de globalização.
Compreender a sociedade de risco e o movimento por justiça ambiental.
Estudar a Ecologia política, Modernidade ecológica e (in) sustentabilidade.
Estudar as Populações “tradicionais”, saberes sensíveis e conflitos ambientais.
Refletir sobre a relação entre sociedade, cultura e natureza, a partir da contribuição da ecologia política, da teoria social contemporânea e da teoria das territorialidades.
Estudar sobre a diversidade sociocultural de grupos e/ou comunidades a partir da problematização de questões e gestões ambientais no âmbito de processos políticos históricos e sociais singulares

Conteúdo Programático

Bibliografia

Bibliografia Básica:

  • ALBERT, B. O ouro canibal e a queda do céu: uma crítica xamânica da economia política da natureza. Brasília: UNB, 1995. (Série Antropológica,174).
  • BLANCO, G.; Van Gastel, J. De la ecología a la ontología política? Territorios, transiciones energéticas y modos de existencia en el sur-austral de Chile. G. Blanco y J. Van Gastel. XXXI Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología Rural. Montevideo, Uruguay. 3 al 8 de diciembre de 2018.
  • BLASER, M. Los conflictos ontológicos y el problema de la política racional. Conferência pronunciada no Seminário Internacional de Pensamento Contemporâneo, Universidad del Cauca, 2015.
  • BLASER, M. Un relato sobre la globalización desde El Chaco. Popayán: Universidad del Cauca, 2013b.
  • BLASER, M. Ontological conflicts and the stories of peoples in spite of Europe. Current Anthropology, Chicago, v. 54, n. 5, p. 547-568, 2013a.
  • Cruikshank, J. Glaciares que se derriten e historias emergentes en las montañas San Elías. In: De la Cadena, M.; Starn, O. Indigeneidades contemporáneas: cultura, política y globalización. 2013.
  • DE LA CADENA, M. Earth Beings: Ecologies of practice across Andean worlds. Durham: Duke University Press, 2015.
  • DE LA CADENA, M. Indigenous cosmopolitics in the Andes: conceptual reflections beyond “politics”. Cultural Anthropology, Houston, v. 25, n. 2. p. 334-70, 2010.
  • DE LA CADENA, M. Política indígena: um análisis más allá de la Política. Wan Journal, [S.l.], n. 4, p. 139-171, 2008. Disponível em: . Acesso em: 30 set. 2012, 2008.
  • DE LA CADENA, M. Cosmopolítica indígena nos Andes: reflexões conceituais para além da “política”. Maloca. Revista de Estudos Indígenas, 2, 2020.

Bibliografia Complementar:

  • Del Pino, Ponciano. En nombre del gobierno. El Perú y Uchuraccay: un siglo de política campesina, Lima, La Siniestra Ensayos, 2017.
  • DESCOLA, P. Estrutura ou sentimento: a relação com o animal na Amazônia. Mana, Rio de Janeiro, v.4, n.1, p.23-45, 1998.
  • DESCOLA, P. Más allá de naturaleza y cultura. Buenos Aires, Argentina: Amorrortu Editores, 2012.
  • ESCOBAR, A. Sentipensar con la tierra. Nuevas lecturas sobre desarrollo, territorio y diferencia. Medellín: Ediciones UNAULA, 2014.
  • ESCOBAR, A. Cultura y diferencia: la ontología política del campo de cultura y desarrollo. Wale’keru. Revista de investigación en Cultura y Desarrollo, [S.l], v. 2, p. 8-29, 2012b.
  • ESCOBAR, A. Autonomía y diseño. La realización de lo comunal, Popayán,. Universidad del Cauca, 2016.
  • Holbraad, M. 2014. Tres provocaciones ontológicas. Ankulegi: Gizarte Antropologia Aldizkaria / Revista de Antropología Social/Revue d'ethnologie 18: 127–39.
  • INGOLD, T. Antropologia e/como Educação. Editora Vozes, Petrópolis, 2020. Leitura do capítulo 2: Pela Atenção.
  • KOPENAWA, D; ALBERT, B. O ouro canibal e a queda do céu: uma critica xamânica da economia política da natureza. Brasília: UNB, 2010.
  • LI, F. Unearthing conflict: corporate mining, activism, and expertise in Peru. Durham: Duke University Press, 2015. LI, F. Desenterrando el conflicto. Empresas mineradoras, activistas y expertos en el Perú. Lima: IEP, 2016.
  • LOPES, L. Sobre processos de ‘ambientalização’ dos conflitos e sobre os dilemas da participação. Horizontes Antropológicos, v. 12, n. 25, p. 31-64, 2006. Disponivel https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-71832006000100003
  • PLATT, T. O feto agressivo, parto, formação da pessoa e mito-história nos Andes.
  • TAUSSIG. M. O diabo e o fetichismo da mercadoria na América do Sul. São Paulo: Unesp, 2010.

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