Nome do Projeto
Trabalho, Precarização e Saúde Mental: Da Colonização à Superexploração no Capitalismo de Plataformas
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
15/09/2025 - 28/02/2026
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Humanas
Eixo Temático (Principal - Afim)
Saúde / Trabalho
Linha de Extensão
Saúde humana
Resumo
O curso de extensão "Trabalho, Precarização e Saúde Mental: Da Colonização à Superexploração no Capitalismo de Plataformas" (16h, online) analisa criticamente as transformações sócio-históricas do trabalho no Brasil, articulando elementos como a colonização escravocrata às atuais dinâmicas de exploração no trabalho plataformizado, para compreender seus impactos na subjetividade e saúde mental da classe trabalhadora. Para isso, o curso conta com quatro tópicos-chave que orientam cada um dos encontros previstos, a saber: 1) Trabalho, colonização e subjetividade: raízes da superexploração; 2) Da esteira fordista ao controle algorítmico: trabalho, subjetivação e sofrimento; 3) Saúde e sofrimento psíquico no trabalho: teoria, análise e intervenção; e, 4) Resistências coletivas: construindo alternativas para o trabalho digno, a saúde e o bem-viver. Os quatro encontros combinam aulas expositivas com pesquisadores convidados, rodas de conversa com trabalhadores e análise de materiais empíricos. O público-alvo inclui estudantes (Psicologia, demais cursos da área da saúde, Sociologia, entre outros), profissionais da saúde e movimentos sociais, com o objetivo de capacitar para a identificação dos determinantes sociais do adoecimento laboral e fomentar intervenções críticas. Como resultados, espera-se a produção de uma cartilha educativa, propostas de ação para órgãos públicos e a articulação com núcleos de pesquisa (ex.: UFRGS), Organizações da Sociedade Civil e Movimentos Sociais. O curso visa ampliar a formação acadêmica e profissional crítica, conectando debates teóricos complexos a urgências sociais, como a saúde mental de trabalhadores precarizados, além de fortalecer redes de pesquisa (através de cooperação institucional e participação de convidados externos) e ativismo.
Objetivo Geral
Analisar as transformações históricas do trabalho no Brasil, da colonização à plataformização, com foco nos impactos subjetivos e na saúde mental da classe trabalhadora, articulando teoria crítica e casos empíricos.
Justificativa
O curso justifica-se pela convergência de três eixos críticos: (1) a emergência em saúde mental dos trabalhadores, evidenciada pelo crescimento de transtornos mentais e comportamentais (Ministério da Saúde, 2023); (2) as transformações organizacionais do trabalho, marcadas pela ultraflexibilização e pelo uso generalizado de tecnologias digitais – com impactos como o controle algorítmico e a fragmentação dos coletivos laborais (Antunes, 2018; Abílio, 2021); e (3) a análise dos determinantes histórico-estruturais (classe, raça, gênero) que estruturam as desigualdades trabalho-saúde no Brasil (Moura, 2023). Ao articular esses eixos, o curso oferece um olhar singular sobre a precarização contemporânea, capacitando participantes para intervenções críticas em saúde do trabalhador e políticas públicas.
Metodologia
O curso será realizado online, com 4 encontros síncronos (16h totais), combinando aulas expositivo-dialogadas com pesquisadores especializados, rodas de conversa e análise de dados empíricos. As atividades incluirão dinâmicas interativas (como debates em salas virtuais e formulários colaborativos) para garantir participação ativa.
Indicadores, Metas e Resultados
Indicadores: serão acompanhados o preenchimento das vagas ofertadas (40), a taxa de participação, a diversidade do público contemplado (incluindo estudantes, profissionais de saúde e integrantes de movimentos sociais), bem como o grau de satisfação e a autopercepção dos participantes em relação aos aprendizados obtidos no curso.
Meta: formar pelo menos 30 participantes e elaborar uma cartilha digital intitulada “Trabalho, precarização e saúde mental”.
Resultados esperados: ampliar o repertório científico, crítico e reflexivo para atuação profissional, acadêmica ou militante; fortalecer vínculos institucionais e de cooperação entre a UFPel, grupos de pesquisa externos e movimentos da sociedade civil; e produzir material que sirva de base para formações e ações de sensibilização sobre a temática do trabalho e da saúde mental do trabalhador.
Meta: formar pelo menos 30 participantes e elaborar uma cartilha digital intitulada “Trabalho, precarização e saúde mental”.
Resultados esperados: ampliar o repertório científico, crítico e reflexivo para atuação profissional, acadêmica ou militante; fortalecer vínculos institucionais e de cooperação entre a UFPel, grupos de pesquisa externos e movimentos da sociedade civil; e produzir material que sirva de base para formações e ações de sensibilização sobre a temática do trabalho e da saúde mental do trabalhador.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
BRUNA MARQUES DE OLIVEIRA | |||
JESSICA MACHADO CARVALHO | |||
MARLON FREITAS DE CAMPOS | 3 | ||
MILENA CUNHA DE OLIVEIRA |