Nome do Projeto
Simulacros possíveis entre os territórios à margem: pequenas cidades/localidades e periferias urbanas nas regiões de Marabá/BR, Pelotas/BR e Comodoro Rivadavia/AR
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
26/03/2025 - 31/12/2027
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Sociais Aplicadas
Resumo
A pesquisa propõe investigar os simulacros entre pequenas cidades/localidades e periferias urbanas em Pelotas/BR, Marabá/BR e Comodoro Rivadavia/AR, a partir de uma perspectiva teórica fundamentada na filosofia da diferença e metodologicamente orientada pela Caminhografia e pela Morfologia Urbana. A problemática central decorre da escassa produção acadêmica e da ausência de políticas públicas voltadas para os territórios à margem, caracterizados simultaneamente pela condição geográfica de “margem” — junto a rios, lagoas ou mar — e pela condição social de marginalidade, devido à exclusão das políticas urbanas. O conceito de simulacro, entendido não como cópia, mas como singularidade, permite compreender aproximações entre modos de vida e formas urbanas em contextos distintos, sem reduzi-los a repetições ou reproduções. O estudo se estrutura em três cidades geograficamente periféricas em relação aos centros administrativos nacionais e que compartilham processos de marginalização urbana: Pelotas, marcada pela cultura negra e ribeirinha; Marabá, atravessada por territórios indígenas e ribeirinhos; e Comodoro Rivadavia, cidade petrolífera no litoral atlântico da Patagônia. Nessas localidades, a pesquisa buscará evidenciar práticas, saberes e formas de gestão territorial por meio da Caminhografia — caminhar e cartografar experiências urbanas — articulada ao estudo morfológico baseado em critérios da Rede QUAPÁ-SEL. A hipótese norteadora é que a identificação de simulacros entre territórios à margem pode subsidiar políticas públicas urbanas mais pertinentes, valorizando os saberes e práticas locais. A pesquisa busca ampliar a compreensão das cidades pequenas e periferias urbanas enquanto espaços singulares de produção territorial, cultural e política, historicamente invisibilizados, mas fundamentais para pensar alternativas inclusivas de planejamento urbano e regional. Espera-se como resultados desenvolver um referencial teórico sobre simulacros aplicado a cidades marginais; análises morfológicas sistematizadas; registros de práticas territoriais por meio das caminhografias; e a elaboração de pistas para políticas públicas urbanas fundamentadas no reconhecimento das demandas locais. Os impactos pretendidos incluem a contribuição ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 11 — cidades inclusivas, seguras e sustentáveis —, bem como o fortalecimento das redes de pesquisa Cidade+Contemporaneidade e Mikripoli.

Objetivo Geral

O objetivo geral desta pesquisa consiste em investigar os simulacros possíveis entre pequenas cidades/localidades e periferias urbanas localizadas nas regiões de Marabá/BR, Pelotas/BR e Comodoro Rivadavia/AR, com o intuito de evidenciar o duplo aspecto destes territórios à margem e marginalizados no sistema urbano e político vigente. Para tal, foram delineados os seguintes objetivos específicos:
1. Desenvolver um quadro de referências teóricas, fundamentado na filosofia da diferença, para compreender o conceito de simulacro no contexto de pequenas cidades/localidades e periferias urbanas;
2. Analisar a Morfologia Urbana dos territórios estudados, com base nos critérios estabelecidos pela Rede Nacional de Pesquisa QUAPÁ-SEL;
3. Realizar Caminhografias nos territórios em questão, registrando demandas, saberes, práticas e formas de planejamento e gestão nas pequenas cidades/localidades e periferias urbana;
4. Sistematizar e correlacionar os dados obtidos nas análises de Morfologia Urbana e nas práticas da Caminhografia Urbana , utilizando procedimentos do Sistema de Informação Geográfica (SIG);
5. Elaborar pistas para políticas públicas urbanas integradas ao modelo federalista, com base nos simulacros cartografados.

Justificativa

Este projeto de pesquisa é delineado com base na participação dos grupos de pesquisas Cidade+Contemporaneidade e Mikripoli: Rede de Pesquisadores de Pequenas Cidades , assim como pela possibilidade de dar continuidade aos trabalhos de formação da pesquisadora proponente e coordenadora, que se dedicaram à temática das cidades pequenas . Em meio às experiências de pesquisa, emerge a investigação sobre simulacros possíveis entre os territórios à margem das pequenas cidades/localidades e das periferias dos centros urbanos de maior porte (Detoni, 2021). Por exemplo, o hábito de sentar nas calçadas com cadeiras de praia em frente às casas, observado na pequena cidade de Turuçu, localizada na Região Sul do Rio Grande do Sul e na região portuária de Pelotas, cidade média dessa região; da mesma forma o cultivo de hortas e a criação de animais domésticos nos quintais em algumas casas de outra pequena cidade da região, Morro Redondo, e nas áreas de ocupação irregular em Pelotas; e, ainda, a configuração dos casarões de Arroio do Padre (município enclave à Pelotas) com os condomínios fechados de Pelotas (Detoni, 2018).
Essas relações entre os territórios das cidades pequenas e das periferias urbanas de Pelotas, no entanto, não representam uma simples semelhança no sentido de algo idêntico ou análogo. Elas evocam uma aparência falaz, uma ilusão por meio de quimeras, aproximando-se assim do conceito de simulacro. De acordo com Ulpiano (1989), o simulacro não corresponde a uma cópia, mas a ideia de singularidade. Sob essa perspectiva, a análise proposta nesta pesquisa, fundamentada no conceito de simulacro, distancia-se das práticas de repetição ou reprodução. Por situar-se fora do campo da verificabilidade do arquétipo, entendido como imagem ideal ou modelo, permite um estudo com base nos modos como os territórios dos confins da América do Sul são sujeitos a condições de margem e de marginalidade.
O estudo teórico sobre os simulacros, articula-se com a pesquisa registrada na CNPq e intitulada “Caminhografias Urbanas nos Confins da América do Sul: criando pistas para políticas públicas com povos e comunidades tradicionais que habitam a margem das cidades de Marabá/BR, Pelotas/BR e Comodoro Rivadavia/AR” . Nesse contexto, a investigação sobre os simulacros possíveis entre os territórios à margem ganha força, especialmente pela potencialidade de aproximação dos territórios por meio da Caminhografia Urbana.
A problemática desta pesquisa fundamenta-se na escassa produção de conhecimento acadêmico, bem como na ausência de políticas públicas voltadas para os territórios à margem, especialmente em relação à construção conjunta com os atores locais. A multiplicidade de territórios marginalizados será evidenciada por meio dos simulacros apreendidos nas seguintes regiões e localidades:
● Pelotas, cidade polo da Região Sul do Rio Grande do Sul, Brasil, com 325.685 habitantes (IBGE, 2022), localizada às margens do Canal São Gonçalo, que conecta a Lagoa dos Patos à Lagoa Mirim. Pretende-se Caminhografar a cultura negra e ribeirinha nas regiões demarcadas como sítio charqueador: São Gonçalo e Laranjal, na área urbana, e Quilombo Alto do Caixão, na área rural.
● Marabá, cidade da Região Sudeste do Pará, Brasil, com 266.533 habitantes (IBGE, 2022), banhada pelos rios Itacaiúnas e Tocantins. Nesse contexto, a Caminhografia será realizada nas regiões ribeirinhas e indígenas: Velha Marabá/Z30, Cidade Nova/Amapá e São Félix, na área urbana, e a Terra Indígena Mãe Maria na área rural.
● Comodoro Rivadavia, maior cidade da província de Chubut, Argentina, com 190.362 habitantes, localizada à beira do Oceano Atlântico e marcada pela atividade petrolífera. A Caminhografia será direcionada às bordas das cidades com o mar, entre Comodoro Rivadavia e Puerto Visser, junto aos postos de pescadores artesanais.
Observa-se que as três cidades estão geograficamente distantes dos centros administrativos de seus respectivos países – Brasília, no Brasil, e Buenos Aires, na Argentina. Esses centros concentram não apenas os recursos, mas também o conteúdo das legislações, evidenciando um “movimento pendular” das políticas públicas. No caso brasileiro, cuja organização federativa opera em três níveis (União, estados e municípios), verifica-se, de um lado, a centralização das leis e dos recursos pela União e, de outro, a atribuição da responsabilidade pela implementação das políticas públicas aos 5.568 municípios (Detoni, 2024). Na Argentina, o federalismo dual, estruturado em 23 províncias e uma Cidade Autônoma, apresenta um histórico político-administrativo mais centralizador e intervencionista (Abrucio; Sano, 2013).
Contudo, o regime do federalismo busca equilibrar unidade e diversidade. Nesse contexto, as políticas públicas urbanas deveriam ser estabelecidas por meio de processos democráticos que envolvessem representantes políticos ou diretamente os cidadãos interessados. Entretanto, observa-se que os territórios de pequenas cidades/localidades, bem como as periferias dos centros urbanos maiores, frequentemente não são contemplados nesses processos, o que exclui também as demandas e os saberes dessas populações.
Apesar das características de centralização que persistem no modelo político-administrativo, nota-se a presença de instituições federais de ensino superior em cada uma das cidades abordadas: a Universidade Federal do Sul e do Sudeste do Pará (UNIFESSPA), com sede em Marabá; a Universidade Federal de Pelotas (UFPel), com sede em Pelotas; e a Universidad Nacional de la Patagonia San Juan Bosco (UNPSJB), com sede em Comodoro Rivadavia. Essa configuração descentralizada, articulada pelo conceito de simulacro proposto nesta pesquisa, visa contribuir na produção de conhecimento e para o desenvolvimento de políticas em prol dos territórios à margem.
Nesse contexto, apresenta-se a questão principal desta pesquisa: “Como os simulacros, analisados por meio da Morfologia Urbana e da Caminhografia, podem contribuir para a elaboração de políticas públicas urbanas mais inclusivas e pertinentes aos territórios à margem, considerando as demandas e saberes da população local?” A partir da qual desdobram-se as seguintes questões secundárias para orientar o desenvolvimento da pesquisa:
1. Quais são os simulacros possíveis entre as pequenas cidades/localidades e as periferias urbanas dos grandes centros?
2. Como o estudo da Morfologia Urbana e da Caminhografia Urbana pode evidenciar esses simulacros?
3. A partir de quais simulacros será possível elaborar pistas para políticas públicas urbanas mais pertinentes aos territórios, assim como às demandas e aos saberes da população local?
A partir da problemática levantada, formula-se a hipótese de que a existência de simulacros entre as pequenas cidades/localidades e as periferias urbanas pode contribuir na elaboração de pistas voltadas a políticas públicas urbanas mais pertinentes aos territórios à margem. Supõem-se, ainda, que essas políticas teriam o potencial de evidenciar tanto as demandas quanto os saberes de gestão e planejamento do território por aqueles que habitam esses espaços.
O simulacro de marginal, entre os territórios que serão investigados, se manifesta tanto de modo literal, devido à ocupação dos locais de estudo junto às margens dos cursos hídricos, respectivamente: lagoa, rio e mar; quanto pela condição de marginalidade, resultante da exclusão deles em relação às políticas públicas urbanas. Esse duplo aspecto dos territórios dos confins – à margem e marginalizado – será abordado nesta pesquisa a partir da perspectiva teórica baseada na filosofia da diferença , assim como pelo procedimento metodológico da Caminhografia (Rocha; Silva, 2024).

Metodologia

A metodologia desta pesquisa é construída a partir da Caminhografia, composta pela ação de caminhar nos territórios e pela ação de cartografar os saberes, práticas e formas de planejamento e gestão nas pequenas cidades/localidades e periferias urbanas. Essa articulação de procedimentos procura não apenas aprofundar a problemática da pesquisa, mas também fomentar o reconhecimento dos simulacros entre os territórios estudados.
As experiências com a Cartografia Urbana, compreendida enquanto método de pesquisa, a partir do princípio do conceito de rizoma de Gilles Deleuze e Félix Guattari (1995), e, mais recentemente, com o Caminhar como prática estética, de acordo com o conceito de transurbância de Francesco Careri (2014), compõem o procedimento da Caminhografia. Estas perspectivas teórico-metodológicas fundamentaram e ainda fundamentam diversos trabalhos do grupo de pesquisa Cidade+Contemporaneidade.
Essa abordagem será combinada com o estudo da Morfologia Urbana, com o objetivo de “desvendar as dinâmicas sociais subjacentes à organização do espaço, revelando assim as assimetrias e desigualdades que caracterizam a vida nas cidades” (Tângari; Mendonça, 2024, p. 12). Para organizar e analisar os dados relacionados à morfologia urbana, pretende-se utilizar os procedimentos do Sistema de Informação Geográfica (SIG), conforme descrito por (Saboya, 2005), alinhando-os aos critérios de análise estabelecidos por Tângari (2014) no âmbito da Rede Nacional de Pesquisa QUAPÁ-SEL.
As estratégias de ação deste projeto fundamentam-se na indissociabilidade entre pesquisa, ensino e extensão, princípio essencial para a excelência dos estudos promovidos pelas instituições federais de ensino superior.
A extensão contempla, por um lado, a necessidade de imersão nos territórios estudados, promovendo uma pesquisa que não seja apenas sobre os atores locais, mas também com eles, por meio da caminhografia. E, por outro lado, inclui a importância de comunicar e compartilhar os saberes produzidos com a comunidade acadêmica por meio de seminários e congressos, alinhando-se à agenda de eventos das áreas de Arquitetura e Urbanismo e do Planejamento Urbano e Regional.
No âmbito do ensino, a proposta busca compartilhar e renovar a experiência em Sistemas de Informação Geográfica (SIG). Tal experiência permitirá correlacionar as múltiplas camadas de informação que compõem os territórios investigados nesta pesquisa, instrumentalizando diagnósticos e prognósticos mais precisos para o estudo da Morfologia Urbana.

Indicadores, Metas e Resultados

Inicialmente, espera-se como resultado da etapa de compreensão da pesquisa, um quadro de referências teóricas sobre o conceito de simulacro, assim como as possibilidades de agenciamento deste no contexto das pequenas cidades/localidades e periferias urbanas. Segundo Deleuze (1974), sujeito observador atua na composição do simulacro, introduzindo um ponto de vista diferencial – nem privilegiado, nem hierárquico – que o transforma e o deforma. O simulacro propõe uma originalidade ao pensamento. Fora dos parâmetros e comparações, ele não permite a constituição de analogias. A ideia de simulacro carrega em si a noção de singularidade e univocidade; semelhante apenas a si próprio, detém uma identidade plena. Diferentemente do universo da cópia, o simulacro pertence ao universo do duplo, pois relaciona a singularidade a dois valores: autonomia e existência. Ulpiano (1989) exemplifica que a intertextualidade pode inicialmente seguir um modelo, mas, no momento em que se constitui, pode mascará-lo e atingir a sua autonomia, passando, assim, a existir.
Ainda nessa etapa inicial, pretende-se construir uma análise morfológica dos territórios estudados. Nas últimas décadas, a Rede Nacional de Pesquisa QUAPÁ-SEL tem realizado estudos sobre Morfologia Urbana. A partir destas experiências, a pesquisadora Vera Tângari (2014) propôs um conjunto de critérios de análise para identificar tipos morfológicos em diferentes escalas: regional, urbana e local. Estes critérios abrangem análises compostas e são resumidos em quatro eixos: desenho da paisagem, estrutura morfológica, padrões culturais e qualidade sócio-ambiental. É importante destacar que esses critérios estão relacionados à noção de paisagem urbana e permitem cruzamentos, bem como adequações conforme os contextos estudados. Segundo a autora, “a análise proposta pauta-se também no entendimento de como esses parâmetros se comportam em situações de domínios paisagísticos, biomas e padrões hidrológicos distintos, notadamente o domínio costeiro, incluindo planícies, baixadas e orlas.” (Tângari, 2014, p. 3)
A etapa de desenvolvimento da pesquisa compreende a atividade de caminhar e cartografar pelos territórios dos confins. Para isso, serão organizadas oficinas de caminhografia em Pelotas, como estudo piloto, e em seguida realizadas missões para realizar oficinas em Comodoro Rivadavia e Marabá. Como resultado das caminhografias espera-se capturar as demandas e os saberes relacionados ao planejamento e gestão do território por aqueles que habitam esses espaços. Outro resultado desta etapa, corresponde à sistematização e correlação em SIG dos dados obtidos nas análises morfológicas com as práticas de caminhografia.
Na terceira e última etapa da pesquisa, que diz respeito à análise e discussão dos resultados, espera-se a elaboração de pistas para políticas públicas urbanas integradas ao modelo federalista, com base nos simulacros cartografados, tanto pela caminhografia quanto pela análise da Morfologia Urbana. De acordo com Rocha e Santos (2024), as pistas provisórias da Caminhografia dão ênfase à experiência sensível, à produção da subjetividade e à flexibilidade desse procedimento, que pode ser adaptado no decorrer do processo. Ao todo, são dez pistas: caminhar, atentar, experienciar, encontrar, registrar, corporificar, serelentar, cartografar, jogar e transcriar. No contexto desta pesquisa, destaca-se a quarta pista, considerando que “Caminhografar é encontrar com o minorizado, o indizível, o resistente, o silenciado e os possíveis novos propulsores de vida; a caminhografia é sempre sobre/com/de alguma coisa (singular)” (Rocha; Santos, 2024, p. 24). A Morfologia Urbana explorada nesta pesquisa busca evidenciar as dinâmicas sociais intrínsecas à forma urbana. O foco recai, especialmente, sobre a produção do tecido urbano nas margens dos cursos hídricos, em comparação com os demais tecidos dos contextos urbano-regional estudados.
Por fim, pretende-se compartilhar os resultados com a população envolvida na pesquisa por meio de material resumido, ilustrado e com linguagem de fácil compreensão. A fim de compartilhar os resultados com a comunidade acadêmica almeja-se participar de eventos das áreas da Arquitetura e Urbanismo e do planejamento Urbano e Regional, também publicar artigos científicos em periódicos das áreas afins.
Com base nessas reflexões teóricas acerca do conceito de simulacro, da noção de Caminhografia e da perspectiva da Morfologia Urbana, acredita-se que os impactos dessa pesquisa podem contribuir diretamente com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 11 – Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis, especialmente a partir da elaboração de pistas para as políticas públicas.
Observa-se que uma habitação segura e acessível, não compreende apenas provisão da casa, pois além da edificação é necessário promover uma urbanização com mobilidade adequada, ambientes seguros, especialmente diante dos agravamentos gerados pela mudança climática, acesso aos serviços públicos e a espaços de lazer, entre outras demandas essenciais à vida humana em sociedade. Os territórios a margem e marginalizados abordados nessa pesquisa também denunciam a precarização de seus assentamentos humanos. As favelas não se encontram apenas nas grandes cidades, elas também existem nas periferias urbanas das cidades médias e nas pequenas cidades e localidades. Ademais é preciso registrar esses territórios para proteger e salvaguardar seu patrimônio, material e imaterial. As pistas para as políticas públicas sugerem
Outro impacto pretendido é manter e fortalecer a relação entre os pesquisadores e colaboradores envolvidos, assim como promover a integração entre os grupos de pesquisa Cidade + Contemporaneidade, localizada na UFPel, e a Mikripoli, que reúne pesquisadores nacionais de todas as regiões do país.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
AGNES RAMOS RODRIGUES
ANA PAULA NETO DE FARIA1
ANDREA PAOLA FONDEVILA SALCEDO
EDUARDO DA SILVA E SILVA
EDUARDO ROCHA2
GABRIELA DROPPA TRENTIN
ISABELLA KHAUAM MARICATTO1
LORENA MAIA RESENDE
LUANA PAVAN DETONI8
OTÁVIO GIGANTE VIANA
PEDRO HENRIQUE BOSQUETTI DOS SANTOS
ROGÉRIO LEANDRO LIMA DA SILVEIRA
Silvia Helena dos Santos Cardoso
TAÍS BELTRAME DOS SANTOS
TIFANY DE AVILA CARDOSO

Fontes Financiadoras

Sigla / NomeValorAdministrador
FAPERGS / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado Rio Grande do SulR$ 39.000,00Coordenador

Plano de Aplicação de Despesas

DescriçãoValor
339033 - Passagens de Despesas de LocomoçãoR$ 4.676,10
339030 - Material de ConsumoR$ 2.250,00
339014 - Diária Pessoa CivilR$ 3.349,20
449052 - Equipamentos e Material PermanenteR$ 22.900,00
339039 - Outros Serviços de Terceiro - Pessoa JurídicaR$ 5.824,70

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