Nome do Projeto
CONDIÇÃO DE SAÚDE BUCAL DE CRIANÇAS NA PRIMEIRA INFÂNCIA INTERNADAS EM UNIDADE PEDIÁTRICA DO HOSPITAL ESCOLA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS-RS
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
29/07/2025 - 31/07/2026
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências da Saúde
Resumo
A atuação do cirurgião-dentista na área da odontologia hospitalar traz inúmeros benefícios, que vão além dos cuidados com a saúde bucal, contribuindo também para a melhora do quadro geral do paciente, prevenindo infecções oportunistas. A primeira infância é uma fase para construção da saúde, desenvolvimento e bem estar da criança, que perdura até a vida adulta, sendo o público mais vulnerável à aquisição de doenças, em que a hospitalização pode ser inevitável. Dentre os agravos de saúde bucal prevalentes na primeira infância, destaca-se a cárie da primeira infância, traumatismo dental, maloclusão e as alterações de tecido moles. Sendo assim, o objetivo do presente estudo transversal é avaliar a condição bucal das crianças de 0 a 72 meses de idade internadas no Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas (HE – UFPel) no período de 01/04/2025 a 31/10/2025. A partir da avaliação será traçado o perfil socioeconômico e demográfico da criança e a relação da sua condição sistêmica e o motivo da internação com a condição bucal. Também será avaliado o impacto da cárie dentária nos tecidos moles e a associação dos hábitos comportamentais (higiene bucal e alimentar) com a condição bucal e a presença de hábitos bucais não nutritivos com a presença de maloclusão. Os dados serão coletados mediante entrevista realizada com o responsável legal da criança para colher informações da história médica e odontológica. Em seguida será executado o exame clínico da criança com espelho, sonda, espátula de madeira e luz de cabeça, no próprio leito e serão utilizados os seguintes critérios:International Caries Classification and Management System (ICCMS) para avaliar a experiência da cárie e o índice PUFA para avaliar o impacto da cárie não tratada em tecidos moles (Monse et al., 2010); Alaluusua e Malmivirta, em 1994 (Raichert et al., 2016) para registro da placa dentária visível; RUIZ et al., (2016) para maloclusão e Melo et al., (2017) para descrever as alterações em tecidos moles. O esperado desta pesquisa é proporcionar a troca de saberes que irão ajudar a equipe multidisciplinar atuante na unidade pediátrica a entender as características peculiares deste público, auxiliando na elaboração de Protocolos Operacionais Padrão para melhor assistência à vida do paciente hospitalizado e promover qualidade de vida ao mesmo.
Objetivo Geral
Avaliar a condição bucal das crianças de 0 a 72 meses de idade internadas no Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas (HE – UFPel).
Justificativa
O Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas (HE-UFPel), é um hospital universitário administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), que recebe pacientes advindos do Sistema Único de Saúde. Por sua vez, oferta os programas de Residência Médica em Pediatria e de Residência Multiprofissional em Atenção à Saúde da Criança, sendo uma referência na assistência pediátrica (UFPEL, 2023).
A atuação da odontologia dentro do Programa de Residência Multiprofissional em Atenção à Saúde da Criança proporciona a oportunidade de atender o público infantil, identificar as necessidades odontológicas e intervenção, contribuindo para a melhora do estado de saúde e qualidade de vida das crianças assistidas.
De acordo com os indicadores hospitalares do HE-UFPel, a unidade pediátrica recebeu 492 crianças ao longo do ano de 2023, sendo que 426 estavam incluídas na faixa etária da primeira infância (EBSERH,2023). A mesma conta com 11 leitos, sendo um deles de isolamento, e o tempo de ocupação varia de acordo com a comorbidade que levou o paciente a hospitalização.
Em 2012 foi realizado um estudo que avaliou o perfil de saúde bucal e hábitos de higiene bucal em crianças hospitalizadas (0 a 12 anos) no HE-UFPel (Silveira et al., 2014). Tal estudo foi um dos motivos para a elaboração deste projeto. Objetivando comparar dados, ampliar os critérios de avaliação, ir além do motivo que levou a criança à hospitalização, caracterizando o perfil socioeconômico e demográfico, de saúde geral e condição bucal da mesma. E assim, poder planejar estratégias de ações que envolvam a promoção da saúde, prevenção de doenças e tratamento, quando necessário.
Os indicadores da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal do Brasil de 2010 (SB Brasil,2010), evidenciaram que o grupo dos 5 anos de idade, faixa etária incluída na primeira infância, apresentou resultados relevantes quanto aos agravos em saúde bucal. Dentre eles, a experiência de cárie, em que uma criança brasileira possui em média 2,43 dentes cariados, na região sul do país, a média foi de 2,49. Os resultados do SB Brasil 2020, último levantamento realizado, ainda não foram disponibilizados, mas a prévia demonstrou que a média foi mantida.
A United Nations Children's Fund (UNICEF) afirma que a primeira infância é uma fase importante para a construção da saúde, aprendizado, desenvolvimento e o bem-estar social e emocional que perdura até a vida adulta. Ou seja, o investimento nos primeiros anos de vida é crucial para o desenvolvimento humano, ao investir na infância, toda a sociedade é beneficiada (Moura et al., 2023).
Logo, a escolha de delimitar a primeira infância para a elaboração deste projeto é salutar, fazendo-se necessário tirar proveito da oportunidade de atuar no âmbito hospitalar. Contribuir para troca de saberes que irão ajudar a equipe multidisciplinar atuante na unidade pediátrica a entender as características peculiares desse público, auxiliando na elaboração de Protocolos Operacionais Padrão (POPs) para melhorar a assistência.
A atuação da odontologia dentro do Programa de Residência Multiprofissional em Atenção à Saúde da Criança proporciona a oportunidade de atender o público infantil, identificar as necessidades odontológicas e intervenção, contribuindo para a melhora do estado de saúde e qualidade de vida das crianças assistidas.
De acordo com os indicadores hospitalares do HE-UFPel, a unidade pediátrica recebeu 492 crianças ao longo do ano de 2023, sendo que 426 estavam incluídas na faixa etária da primeira infância (EBSERH,2023). A mesma conta com 11 leitos, sendo um deles de isolamento, e o tempo de ocupação varia de acordo com a comorbidade que levou o paciente a hospitalização.
Em 2012 foi realizado um estudo que avaliou o perfil de saúde bucal e hábitos de higiene bucal em crianças hospitalizadas (0 a 12 anos) no HE-UFPel (Silveira et al., 2014). Tal estudo foi um dos motivos para a elaboração deste projeto. Objetivando comparar dados, ampliar os critérios de avaliação, ir além do motivo que levou a criança à hospitalização, caracterizando o perfil socioeconômico e demográfico, de saúde geral e condição bucal da mesma. E assim, poder planejar estratégias de ações que envolvam a promoção da saúde, prevenção de doenças e tratamento, quando necessário.
Os indicadores da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal do Brasil de 2010 (SB Brasil,2010), evidenciaram que o grupo dos 5 anos de idade, faixa etária incluída na primeira infância, apresentou resultados relevantes quanto aos agravos em saúde bucal. Dentre eles, a experiência de cárie, em que uma criança brasileira possui em média 2,43 dentes cariados, na região sul do país, a média foi de 2,49. Os resultados do SB Brasil 2020, último levantamento realizado, ainda não foram disponibilizados, mas a prévia demonstrou que a média foi mantida.
A United Nations Children's Fund (UNICEF) afirma que a primeira infância é uma fase importante para a construção da saúde, aprendizado, desenvolvimento e o bem-estar social e emocional que perdura até a vida adulta. Ou seja, o investimento nos primeiros anos de vida é crucial para o desenvolvimento humano, ao investir na infância, toda a sociedade é beneficiada (Moura et al., 2023).
Logo, a escolha de delimitar a primeira infância para a elaboração deste projeto é salutar, fazendo-se necessário tirar proveito da oportunidade de atuar no âmbito hospitalar. Contribuir para troca de saberes que irão ajudar a equipe multidisciplinar atuante na unidade pediátrica a entender as características peculiares desse público, auxiliando na elaboração de Protocolos Operacionais Padrão (POPs) para melhorar a assistência.
Metodologia
Será realizado um estudo observacional transversal de caráter analítico, que é bem empregado na área da saúde, quando o objetivo é descrever as condições de saúde de uma determinada população em um único momento de tempo. Sendo classificado com caráter analítico, quando se deseja testar associações de interesse, mesmo que essa associação não seja buscada de maneira organizada no tempo (Antunes;Peres;Crivello Junior, 2013). Com o objetivo de fortalecer o relato de estudos observacionais em epidemiologia foi criada as diretrizes Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology (STROBE), para auxiliar e garantir uma apresentação clara do trabalho e prover ao leitor informações adequadas para permitir uma avaliação crítica da pesquisa. Dentre os estudos observacionais, do tipo transversal está incluso para o uso desta ferramenta, que se apresenta em forma de um checklist com 22 itens (APÊNDICE A) que engloba a estruturação do trabalho (Cuschieri,2019).A população alvo desta pesquisa será composta por crianças na faixa etária da primeira infância (entre 0 e 72 meses) internadas na unidade pediátrica (Enfermarias 238, 243 e 245) do Hospital Escola (HE)- EBSERH da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pelotas, RS, que receberem a avaliação bucal pela equipe de odontologia do Programa de Residência Multiprofissional em Atenção à Saúde da Criança, durante o período de 01/04/2025 a 31/10/2025. Serão incluídas neste estudo, as crianças que tenham os dentes incisivos centrais superiores decíduos eruptados, que estejam internadas por no mínimo 24 horas, e que os responsáveis legais autorizem a participação e assinem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) (APÊNDICE B). E crianças, que tenham capacidade intelectual e emocional de compreensão, devem assinar o termo de Assentimento Livre e Esclarecido (APÊNDICE C).Serão excluídas do estudo, as crianças que estiverem em leito de isolamento, que não permitam a avaliação após duas tentativas em momento distinto e as que forem reinternadas se já avaliadas durante o período da pesquisa. Também serão excluídas as crianças, cujo os responsáveis legais não tenham condições psíquicas ou mentais para responder ao questionário.Os dados primários serão coletados através do questionário (APÊNDICE D) aplicado à mãe ou outro responsável legal que esteja acompanhando a criança, conforme as variáveis de categorização descritas nas figuras 1, 2 e 3. Os dados secundários serão coletados do prontuário digital hospitalar.Os dados do sumário de alta do prontuário digital hospitalar serão transcritos para uma ficha específica (Apêndice E), de forma padronizada e por uma única pesquisadora. Serão coletados os dados sociodemográficos da criança, motivo e tempo de internação, terapia medicamentosa e intercorrências, se houverem, conforme as variáveis de categorização descritas na Figura 4.O preenchimento da ficha de avaliação da condição bucal (APÊNDICE F) será realizado por uma única Cirurgiã-dentista do Programa da Residência Multiprofissional em Atenção à Saúde da Criança, previamente treinada e calibrada. O exame da condição bucal será realizado por uma única examinadora, treinada e calibrada, sendo considerado aceitável um valor de Kappa >0,61. O treinamento consistirá de atividade teórica informativa e outra para discussão dos critérios de cada agravo avaliado. Será conduzida uma calibração in lux, por uma das pesquisadoras, com experiência em odontopediatria, constando de imagens clínicas de 40 cavidades bucais de crianças de 0 a 72 meses de idade, englobando todos os agravos: avaliação da presença de placa dentária visível, presença de cárie da primeira infância, condições bucais devido a cárie não tratada, alterações bucais em tecidos moles e a condição oclusal anterior. Caso necessário, outras formas de treinamento serão conduzidas.O exame bucal será realizado utilizando a espátula de madeira, espelho bucal, sonda milimetrada tipo OMS, sob luz artificial (lanterna) por uma única examinadora paramentada, de pé, e o paciente deitado no leito, deitado nos braços do responsável ou sentado de frente para o examinador. Estes três métodos serão definidos de acordo com a maturidade e aceitabilidade da criança. Será avaliado e registrado os dentes decíduos, que estiverem totalmente ou parcialmente erupcionados na cavidade bucal. Os dentes serão examinados por quadrantes seguindo a ordem: superior direito, superior esquerdo, inferior esquerdo e inferior direito e em seguida serão registrados os dentes presentes e as condições avaliadas. Para avaliar a presença de placa dentária, será utilizado um método simplificado, caracterizado pela presença de qualquer quantidade de placa visível na superfície vestibular dos dentes decíduos anteriores superiores, sem uso de corantes ou sonda exploradora, baseado nos critérios adotados por Alaluusua e Malmivirta, em 1994 (Raichert et al., 2016). Após a avaliação da presença de placa dentária visível será realizada a escovação dental do paciente e secagem dos dentes com a gaze para avaliar a presença de cárie.Conforme descrito na Tabela 1, serão utilizados os critérios da International Caries Classification and Management System (ICCMS) para avaliar a experiência da Cárie na Primeira Infância por dente. A legenda dos critérios está no APÊNDICE G. O índice PUFA será utilizado para avaliar as consequências clínicas das lesões de cárie não tratadas em tecidos moles conforme os critérios descritos na Tabela 2. A avaliação do índice PUFA será realizado visualmente, sem uso de instrumentos e será registrado separadamente. Apenas um escore será registrado por dente e em caso de dúvida em relação à extensão da infecção odontogênica, o escore básico (P – envolvimento pulpar) é registrado (Monse et al., 2010). Para a avaliação da oclusão da região anterior serão utilizados os critérios de RUIZ et al., (2016) descritos na tabela 4 e a sonda milimetrada será utilizada para medir a sobremordida e mordida aberta anterior, quando presentes. A avaliação das alterações bucais adquiridas em tecidos moles, serão identificadas pela localização (língua e lábio) e tipo de alteração segundo os critérios utilizados no estudo de Melo et al., (2017). Será avaliado a presença de língua saburrosa, língua fissurada, língua geográfica e lábios ressecados.Os dados serão transferidos, com dupla digitação, para o banco específico do programa Microsoft Office Excel, com condução de validade. A análise estatística será realizada no programa Stata versão 13.0 para Windows (Stata Corp LP, College Station, TX, USA 1.0). Inicialmente serão realizadas análises descritivas das variáveis coletadas, apresentando as frequências relativas e absolutas. A associação das variáveis de desfecho com as variáveis de interesse será realizada mediante o Teste estatístico Exato de Fisher. O nível de significância mínimo adotado para os testes será de 5% (p=0,05). Esta pesquisa será submetida ao Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Pelotas. Este estudo se enquadra na modalidade de pesquisa de risco mínimo, e, de acordo com a resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde, todas as crianças e seus respectivos responsáveis legais incluídos assinarão o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE). Serão respeitados os princípios da Lei Geral de Proteção de Dados - Lei 13.709/2018 (LGPD).
A pesquisadora realizará os esclarecimentos sobre a pesquisa para as responsáveis legais das crianças e, estes deverão assinar o TCLE (Apêndice B), ou fazer impressão dactiloscópica, no caso de analfabeto, concordando com a sua participação na entrevista e com o exame bucal do menor. As crianças, que tenham capacidade intelectual e emocional de compreensão, devem assinar o termo de Assentimento Livre e Esclarecido (APÊNDICE C).Será garantido o anonimato do respondente, o nome da criança e dos responsáveis não será identificado nos questionários, sendo que o pesquisador responsável terá a lista dos nomes correspondentes aos códigos de identificação, presentes nos questionários. No questionário, se o responsável legal se sentir constrangido poderá não responder à pergunta, optando pela opção “prefiro não responder” ou ainda poderá, a qualquer momento, interromper sua participação na pesquisa. Além disso, em qualquer momento os mesmos terão a liberdade de desistência da participação na pesquisa, sem prejuízo aos benefícios propostos.
O exame bucal da criança pode causar algum desconforto, porque crianças desta idade costumam chorar durante o exame, o que é considerado um comportamento esperado. Para responder ao questionário, você poderá encontrar algum constrangimento ao responder algum questionamento. Para minimizar estes riscos, serão adotadas técnicas de manejo do comportamento promovendo um exame o mais agradável possível a esta criança e quanto ao questionário, a opção de prefiro não responder será garantida, assim como o anonimato, não sendo possível identificar o indivíduo respondente.
Se você sofrer algum dano decorrente da participação no estudo, têm direito à assistência integral, imediata e gratuita (responsabilidade dos pesquisadores) e tem direito a buscar indenização, caso sinta que houve qualquer tipo de abuso por parte dos pesquisadores. Os benefícios esperados com o estudo são no sentido de promover a saúde bucal da criança como prevenção de doenças bucais, além dos resultados desta pesquisa poder ajudar a melhorar a conduta odontológica. Além de referenciar para o atendimento odontológico no Ambulatório de Odontopediatria do Hospital Escola UFPel EBSERH se for verificado a necessidade de tratamento odontológico durante o exame bucal. Além disso, os participantes do estudo receberão orientações, por escrito, sobre como manter a saúde bucal de seu filho(a) (APÊNDICE H).
A pesquisadora realizará os esclarecimentos sobre a pesquisa para as responsáveis legais das crianças e, estes deverão assinar o TCLE (Apêndice B), ou fazer impressão dactiloscópica, no caso de analfabeto, concordando com a sua participação na entrevista e com o exame bucal do menor. As crianças, que tenham capacidade intelectual e emocional de compreensão, devem assinar o termo de Assentimento Livre e Esclarecido (APÊNDICE C).Será garantido o anonimato do respondente, o nome da criança e dos responsáveis não será identificado nos questionários, sendo que o pesquisador responsável terá a lista dos nomes correspondentes aos códigos de identificação, presentes nos questionários. No questionário, se o responsável legal se sentir constrangido poderá não responder à pergunta, optando pela opção “prefiro não responder” ou ainda poderá, a qualquer momento, interromper sua participação na pesquisa. Além disso, em qualquer momento os mesmos terão a liberdade de desistência da participação na pesquisa, sem prejuízo aos benefícios propostos.
O exame bucal da criança pode causar algum desconforto, porque crianças desta idade costumam chorar durante o exame, o que é considerado um comportamento esperado. Para responder ao questionário, você poderá encontrar algum constrangimento ao responder algum questionamento. Para minimizar estes riscos, serão adotadas técnicas de manejo do comportamento promovendo um exame o mais agradável possível a esta criança e quanto ao questionário, a opção de prefiro não responder será garantida, assim como o anonimato, não sendo possível identificar o indivíduo respondente.
Se você sofrer algum dano decorrente da participação no estudo, têm direito à assistência integral, imediata e gratuita (responsabilidade dos pesquisadores) e tem direito a buscar indenização, caso sinta que houve qualquer tipo de abuso por parte dos pesquisadores. Os benefícios esperados com o estudo são no sentido de promover a saúde bucal da criança como prevenção de doenças bucais, além dos resultados desta pesquisa poder ajudar a melhorar a conduta odontológica. Além de referenciar para o atendimento odontológico no Ambulatório de Odontopediatria do Hospital Escola UFPel EBSERH se for verificado a necessidade de tratamento odontológico durante o exame bucal. Além disso, os participantes do estudo receberão orientações, por escrito, sobre como manter a saúde bucal de seu filho(a) (APÊNDICE H).
Indicadores, Metas e Resultados
Espera-se avaliar todas as crianças internadas no Hospital Escola no período estipulado, esperando encontrar pior condição de saúde bucal em crianças com maior comprometimento da sáude geral, comparada a população de crianças não hospitalizadas.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ANA REGINA ROMANO | 2 | ||
AUREA CRISTINA RIBEIRO VILAS BOAS | |||
FLAVIA PRIETSCH WENDT | 8 | ||
NATALIA VIEIRA FIRMINO | |||
VANESSA POLINA PEREIRA DA COSTA | 8 |